Sophia Fray e sua irmã, Clary Fray. Comemoravam seu tão sonhando e esperado aniversário de 18 anos! As garotas estavam muito feliz com isso e com outras novidades.
As Fray só não sabia que uma grande mudança ia transformar a vida delas de cabeça pa...
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Alec Lightwood
Sophia dormia tão serena na cama de Magnus, nem parece que ela praticamente tinha morrido e voltado a vida. Sente tanto medo de a perder hoje.
Sei que as coisas não andam fácil para ela, o sumiço de Nick, as descobertas sobre sua mãe, as coisas que aconteceram na cidade dos ossos. Nada estava sendo fácil para ela.
Meu coração estava acelerado, ela tinha que ficar bem, ela é forte demais para morrer. Estava sentado à frente da cama numa cadeira, não ligava de a mesma não era confortável, não ia mais sair do lado dela nunca mais.
Segurava uma de suas mãos, meus cotovelos apoiados na cama com cós de sua mão firmes contra meus lábios, minha respiração batia contra a mesma.
Minha perna se remexendo sem parar, uma angústia correndo por todo o meu corpo enquanto meu pé batia rápido contra o chão. Estava olhando para um ponto fixo enquanto pensava em mil possibilidades dessa garota morrer. Não queira pensar nisso.
— Alec... — Sua voz falha me assustou, acabei pulando sobre a cadeira quando a escutei.
— Você está viva... — Um sorriso se formou em meus lábios, meus dígitos foram de encontro com seus fios de cabelo avermelhados, fazendo um carinho neles.
— Eu... — Ela fechou os olhos com força antes de puxar o ar, ela sentia dor, tinha certeza disso. — Eu... Não sou irmã da Clary...
Aquela bomba caiu sobre mim, um impacto se veio, como se uma bala estivesse atravessando o meu coração nesse exato instante.
Como ela tinha tanta certeza disso? Como ela descobriu isso? Por um momento parei e pensei. Os irmãos do silêncio...
— Descobriu isso nos irmãos do silêncio? — Pergunto, meus dedos guiavam uma de suas mechas de cabelo para trás da orelha da garota. Seus olhos marejados, ela se segurava para não chorar enquanto me confirmava com um aceno.
— Não sei quem ela é ainda, mas... Tenho lembranças de um homem com as pontas dos dedos azuis brincando comigo quando era pequena.
Ela dizia enquanto suas lágrimas escorriam por sua bochecha. A dor da garota de notava se longe, ela mordia seus lábios com força, tentando parar de chorar. Primeira vez que a vejo chorar desde que nós vimos.
Alguém forçou uma tosse atrás de nós, era Magnus, ele mexia seus dedos inquietos quando me virei para ver quem era.
— Issac, ele foi para o instituto encontrar Isabelle, sua mãe não parece estar muito feliz. — Aviso o feiticeiro antes de sair do quarto.
Minha atenção voltou para Sophia, ela brincava com os meus dedos, nem percebi que ainda segurava sua mão.
— Precisamos voltar. — Ela disse simples não mantendo contato visual comigo. Vai ser uma longa noite.
