Naruto nunca teve que lidar com grandes problemas, criado em um lar amoroso e sempre sendo muito respeitado, o garoto sente que tudo fica ainda melhor quando o primo do seu melhor amigo finalmente repara em si, mas a perfeição que está sua vida se t...
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O dia foi estranho, ainda mais na hora do almoço. A mesa já não estava tão cheia, estava somente Nagato, Obito, Shisui, meu pai Fugaku e eu.
Ah, e Hiroshi e Haruka.
O almoço era simples, arroz, feijão, frango frito, salada e batata assada, tinha um pouco mais de vegetal do que de costume, e eu sabia que era por causa de Hiroshi.
— Meu bebê, você já olhou se seu kimono vai servir para esse ano? — Meu pai perguntou.
— Vou olhar papai, mas tenho quase certeza de que serve sim. — Falei.
— Tobi, me fala seu tamanho de roupa que eu tenho que comprar seu kimono, as lutas vão começar em menos de três semanas. — Meu pai voltou a falar, Obito já tinha sido comunicado que ele faria algumas coisas, como alguma luta em prol de sua defesa pessoal, abrir uma conta bancária para receber a mesada -que ele nem tinha noção do valor-, ganhar roupas novas e o melhor de todos... redecorar o quarto que ele estava.
Meu pai já estava olhando algum artista para vir e desenhar nas paredes do quarto que o Sui ficaria, e Obito surtou de preocupação, porém meus pais conversaram com ele e agora ele parece aceitar melhor. Fora os presentes, Karin deu um celular novo para Obito, enquanto Shikamaru deu um notebook, já Sui ganhava tanta coisa que roupas para ele já não era um problema, sapatos, brinquedos e qualquer outra coisa que ele possa pensar em ter, já tem!
Ele também começaria a ir à natação e pediu para entrar na escolinha de futebol, e tudo que ele quisesse. Obito estava feliz ao ver seu irmão tendo tudo que merece sem sacrifícios, sem que precise ter uma tragédia anunciada para isso.
— O Sui vai começar semana que vem na natação... Você quer levar ele? — Meu pai perguntou a Obito.
— Quero sim... Me lembro da minha primeira aula e não foi legal! — Obito falou rindo.
— Eles te jogam na água, mas pulam atrás. — Argumentei.
— Mas, é legal ter alguém lá... A gente tinha seu pai! — Obito falou. E era verdade, meu pai Fugaku ia em todas as aulas, e nas competições minha família ia em peso, Obito participou por três anos e nesses três anos ele ganhou, meu pai Fugaku fez questão de guardar cada medalha dele. Ele só não sabe.
— Você acha que ele vai se adaptar em alguma luta? — Perguntei para Obito.
— Ele é muito pequeno ainda... Não acho que ele vai conseguir fazer alguma luta. — Obito falou sorrindo e olhando o irmão mais novo.
As conversas eram mínimas, o clima na mesa era estranho, Nagato não estava confortável, porém não era por causa dos novos moradores, era algo a mais, que não passou despercebido pelos olhos do meu pai Fugaku.
— Nagato, coma um pouco pelo menos... Não brinque com a comida! — Meu pai Fugaku falou quando Nagato empurrou a batata pela segunda vez.
— Não estou com fome! — Nagato respondeu sem emoção em sua voz.
