Onde o amor nos levará? - Apollo Mc

Briga

Pov's Victória

— Incensinho mó chave, tá dando mó brisa - Barreto diz cheirando o incenso - Isso aqui num é de Deus não.

Eu dou risada e chamo ele de leso, logo depois saio dali.

Passo pela sala e vejo Apollo sentado no sofá bebendo uma cerveja.

Subo as escadas e vou pro nosso quarto, fico lendo e relendo o cartão escrito por Felipe. Minha cabeça rodava em mil possibilidades do que ele poderia fazer.

Por que ele falou especificamente de Apollo?

Pov's Apollo

Eu estava na sala junto com o Jotapê, Bask, Kant e Neo. Estávamos tomando cerveja enquanto conversávamos sobre futebol.

A festa tinha sido daora, eu curti bastante com a Vic.

Nós dançamos, cantamos de dupla no karaokê, conversamos muito. Em geral, nos divertimos demais.

Mas eu sentia ela estranha quando não estávamos juntos. Ela parecia tensa e um pouco assustada, ficava em alerta. Nossos amigos já tinha notado, e eu estava bem preocupado.

— Deixa de ser louca, garota! Não foi de propósito! - Escutamos o grito de Geovana vindo da área de lazer.

Eu e os meninos nos olhamos confusos, nos levantamos e fomos até lá.

— Louca é você, sua abusada! Claro que foi de propósito - Triz grita, ela estava puta.

Pergunto pro Grecco o que aconteceu, ele diz que Geovana esbarrou sem querer na Triz e acabou derrubando o drink nela.

— Abusada é você! Que fica arrumando briga por nada. Te enxerga, garota! Fazendo um escândalo por algo que pode ser resolvido, deixa de ser criança - Geovana rebate.

— Eu tô puta porque eu sei que você fez de propósito! Certeza que foi por causa da tua amiguinha. Ou vai negar que a Monteiro odeia o fato de eu estar aqui?

— Triz, já chega... Você tá exagerando - Carol tenta impedir a amiga.

— Deixa de ser maluca, garota. Tu não pode nem tocar no nome da minha namorada - Eu rebato.

— Todo mundo aqui nessa casa acha que você não deveria estar aqui! - Geovana joga na cara - Era pra ser algo entre amigos. E nós duas sabemos que você não é amiga de ninguém.

Quando menos esperávamos, Triz parte pra cima de Geovana.

As duas começavam a brigar ali mesmo, mas eu corro na direção de Geovana e a seguro, a afastando de Triz.

Eu deixaria Triz levar uma surra, mas não deixava Geovana levar também.

Bask segurava Triz, a pedido de Carol.

Ambas tentavam se soltar de nós e voltar para a agressão.

— Sua vadia, eu vou acabar com você - Triz gritava.

— Para, Geovana - Eu digo enquanto a segurava. Ao me ouvir, ela para de tentar se soltar.

— Vabagunda, eu odeio você, e odeio as tuas amiguinhas também - Triz continuava gritava.

Todo mundo olhava aquilo em choque, sem reação alguma. Nem piadas estavam fazendo.

— Para logo com isso, Triz! Se a Victoria ficar sabendo que tu mexeu com a Geovana, ela vai ficar muito puta - Carol avisa.

— Eu não ligo! Ela também é uma vadia, vai levar uma surra igual essazinha aí - Triz diz olhando pra Geovana.

— Toca um dedo na minha irmã, e eu juro que vai se arrepender - João diz sério.