Senti falta disso

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Pov's Victoria

Os 4 mosqueteiros voltaram para onde estávamos e resolvemos começar a brincadeira.

Que seria "Leilão Alcoólico".

Todos os participantes sentam em uma roda com seu copo de bebida na mão.

Um dos participantes faz uma pergunta no ouvido de outro participante, que precisa responder com o nome de uma pessoa.

Se por exemplo, a pergunta for "quem é o mais hypado?", eu diria que é o meu irmão

E quem quisesse saber qual era a pergunta, dava um gole na bebida. E se eu não quisesse contar, eu dava dois goles.

E assim os shots iam aumentando até alguém desistir.

— Victoria Lohanna, pode vir aqui - Maria me chama - Quem foi a última pessoa que você ficou? - Ela pergunta no meu ouvido para que ninguém ouça.

Eu sorrio e reviro os olhos.

— João Lucas - Digo para todos ouvirem.

— Opa - Guri dá logo dois goles.

Meu irmão, Apollo e Lili dão três.

Eu dou quatro goles. O foda é que eu já tinha bebido antes e daqui a pouco eu já estaria mais pra lá do que pra cá.

Guri vira todo o copo de um vez e o pessoal também, sem condições pra mim.

— A pergunta era: Quem foi a última pessoa que você ficou? - Respondo.

Todos ficam chocados e Guri sorrir.

— Ótimas lembranças - Guri fala, mas estava ao lado do meu irmão.

João dá um tapa na nuca dele.

— Não me faça te matar, João Lucas. - João ameaça.

Estávamos rindo disso, e o pessoal zoando a mim e ao Guri, nos desafiando a dar um beijo agora.

Até que do nada Apollo se levanta e entra na casa do Magrão.

— O que deu nele? - Kakau pergunta.

— Nada - Meu irmão se levanta e vai atrás dele.

[...]

Depois de meia hora, os dois saem. Paramos a conversa e olhamos pra ele

— Que tal irmos logo? - Sugiro.

— Vamos nos dividir nos carros do Apollo e do Bask.

Saímos todos pro lado de fora e eu já ia entrar no carro do Bask.

— Victoria, você vem com a gente. Não vou tirar o olho de ti nem por um segundo - Meu irmão me chama pro carro do Apollo.

— Quem precisa de namorado quando se tem o João como irmão e sendo mais possessivo que um? - Doprê me zoa.

Eu dou risada e reviro os olhos.

Anda até o carro do Apollo e abro a porta de trás, mas João, Kakau e Barreto já estavam ocupando o banco de trás

— Só pode ser brincadeira - Digo só para mim.

Fecho a porta e vou para o banco da frente.

— Coloca uma música - Apollo diz baixo e me entrega o celular dele.

O caminho todo eu fui calada e já estávamos quase chegando no local da festa.

O pessoal atrás riam e cantavam, brincavam. E eu até ria das palhaçadas do meu irmão e do Barreto.

O celular de Apollo estava no meu colo e começou a vibrar, olho e vejo o nome da ex dele.

Entrego o celular pra ele sem dizer nada. Ele logo atende.

— Oi, meu amor - Ouvimos a voz dela.

Ótimo momento pra ser o celular dele conectado no som.

— Oi, linda - Ele responde.

— Quer vir aqui pra casa depois da resenha no Magrão? - Diz maliciosa.

Sinto meu estômago embrulhar.

— Apollo, a gente tá chegando, desliga aí. Depois você fala com a sua... Seja lá o que ela for - Kakau diz impaciente.

— Eu tô indo pra uma festa com o pessoal, mas eu te ligo amanhã e marcamos algo.

— Poxa, tá bom. Tchau

Apollo desliga e me devolve o celular

— Já chegamos - Eu digo e devolvo o celular pra ele.

Ele estaciona e nós descemos do carro.

Barreto logo vem até mim e me abraça de lado.

— Pronta pra curtir essa festa? - Eu sorrio e assinto.

Nós entramos e já sentimos a energia da música tocando, a agitação das pessoas e bom, os shots de antes ajudaram.

[...]

Já estávamos todos levemente alcoolizados.

Meu irmão curtia com a Kakau mas ao mesmo tempo ficava de olho em mim.

Eu estava com o Guri e o Barreto no bar.

A ex, ou atual, do Apollo veio pra cá e os dois estavam dançando juntos na pista.

Ela sensualizava na frente dele e ele sorria passando as mãos por todo corpo dela

— Se olhar mais um pouco o seu olho vai perfurar eles - Barreto diz

— Brigamos por conta dela, ele foi um babaca comigo por conta dela. Eu nem sei como ele dizia ser meu melhor amigo e me tratou daquela forma.

— Esquece isso, Vih. Apollo ainda tem muito o que aprender e isso só vai acontecer quando ele quebrar a cara, não importa quantas vezes tenha que acontecer - Guri fala e vira toda tequila de uma vez

— Vou ali dar uma volta - Barreto diz olhando para uma garota na pista de dança - Não façam nada que eu não faria.

Eu e o Guri rimos e continuamos bebendo e conversando

— Vem! Eu quero dançar - Puxo ele pela mão

Estava tocando "Feel So Close - Calvin Harris" e eu amava a vibe dessa música.

Eu e João Lucas estávamos no meio de todo mundo dançando no ritmo da música.

Ele para de dançar e eu percebo que seu olhar muda

Ele se aproxima de mim e coloca a mão no meu rosto.

— João... - Eu sussurro ao notar o que ele faria.

— Só relaxa e aproveita - Diz em um sussurro que quase não consigo ouvir.

Ele cola os lábios nos meus em um selinho, que se torna um beijo lento assim que retribuo.

Uma das mãos dele apertam minha cintura e pressionam meu corpo contra o dele

A outra mão estava na minha nuca e ele puxa de leve meu cabelo, para me olhar.

— Senti falta disso - Ele sussurra. Sua mão foi para o meu pescoço e mantia meu rosto perto do dele.

— Eu também - Falo e ele me puxa pelo pescoço pra outro beijo.

Dessa vez o beijo era mais rápido e intenso. Nossa línguas brigavam por espaço e queríamos cada vez mais contato.

Tudo a nossa volta parecia ter sumido e só estávamos nós dois aqui.

Nos separamos quando o ar nos faltou.

Ele encosta a testa na minha e tentamos controlar nossa respiração.

— Você vai me deixar louco, garota.

— Assim fica mais divertido - Brinco com um sorriso malicioso nos lábios.

Onde o amor nos levará? - Apollo McWhere stories live. Discover now