𝐒𝐀𝐂𝐑𝐄𝐃 𝘷𝘢𝘮𝘱𝘪𝘳𝘦 𝘧𝘢𝘯𝘧𝘪𝘤𝘵𝘪𝘰𝘯
⸻𝐎𝐍𝐃𝐄 𝐂𝐀𝐑𝐌𝐈𝐋𝐋𝐀 𝐊𝐎𝐕𝐄𝐍 é uma jovem estadunidense que tem a vida virada de cabeça para baixo quando seu pai decide se casar de novo. Ao mudar-se com seu pai para a Alemanha, a garota se...
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𝐄𝐍𝐆𝐎𝐋𝐈 𝐒𝐄𝐂𝐎, 𝐏𝐄𝐍𝐓𝐄𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐌𝐄𝐔 𝐂𝐀𝐁𝐄𝐋𝐎 para o lado freneticamente, não só por conta do nervosismo atualmente instalado no meu peito, mas também para ter certeza de que a marca que Bill deixou no meu pescoço - como se fosse a porra de um animal marcando território - estivesse totalmente coberta, fora de vista. Minha respiração seguia desregulada, sentia meu coração palpitando mais depressa a cada segundo, na esperança, e com medo de encontrar o Tom agora.
A cada passo que eu dava, me sentia mais nervosa. A tensão que as paredes dessa casa carregam não ajudam em nada. Pensei e suspirei, repentinamente, congelada no lugar, pois parei abruptamente com receio de dar outro passo. Mil ideias se passavam pela minha cabeça de forma embaralhada. E Bill Kaulitz era a razão disso, é claro. Bill Kaulitz é como a porra de um ímã, deixando minhas bússolas moral e amoral totalmente confusas e desnorteadas.
Droga.
O que eu mais queria e tinha em mente - desde que comecei a me arrumar para vir neste jantar na casa dos Kaulitz hoje - era resolver as coisas com Tom de uma vez.Treinei mil discursos na frente do espelho, mas a esse ponto, depois de tantas abordagens falhas e tudo que já houve essa noite, eu já não sei exatamente como me expressar com ele, já não sei mais nem mesmo o que eu estou sentindo para ter sequer a chance de tentar.
O pior é que o Bill tem razão, eu odeio admitir isso. Há algo entre nós e isso é absolutamente inegável, agora mais que nunca. É algo intenso, confuso e que me deixa extremamente extasiada e desinibida. Eu não me sinto nada mais que horrível pelo que estou fazendo com o Tom em consequência disso.
Mas não posso negar que sinto algo pelo Bill. Algo.
Sei que em praticamente todas as vezes em que houve algo entre Bill e eu, não foi planejado, mas aconteceu. As coisas simplesmente escalam muito rápido quando estamos a sós. E dessa vez, eu que fui atrás dele. Franzi o cenho suavemente, apertando a maldita barra do meu maldito vestido. Ele está me corrompendo ou no fundo eu sempre fui assim?Não, eu não era assim antes dele.
Cerrei a mandíbula, sentindo um peso no peito afundar meu coração.
E pra piorar eu...
Não, eu não estou "mentindo" para o Tom quanto a isso em especial, "ficar" com outra pessoa.
Quer dizer, ele nunca me perguntou nem mesmo se eu estava saindo com outra pessoa, se ele se incomodaria, ou algo do tipo.... Ah, claro que não conversamos sobre isso, não chegamos nesse nível de conversa, só saímos uma vez e eu estraguei as coisas logo de cara. "Amigos". Me dei um tapa mental.
