Entreguei os papéis que tinha assinado na noite passada para Kiyoko. A notícia da morte da garota não saía da minha cabeça, e tive certeza de que havia ouvido alguém falar alguma coisa ontem, mas não tinha ninguém no quarto, a não ser Nanako e eu.
- Mei? - A voz de Kiyoko me fez voltar para a realidade. - Está me ouvindo?
- Desculpa, estava pensando em uma coisa.
- Tudo bem. Bom, eu só queria avisar que vamos para o ginásio agora. Vou apresentar-lhe ao time.
- Ah, sim. Vamos.
Fomos para o ginásio onde os rapazes treinavam. Kiyoko abriu a porta, que chamoua atenção de quem estava lá dentro.
- Desculpe o atraso. Tive que trazer a nova gerente. - Anunciou Kiyoko.
- Não se preocupe, Shimizu. - Um rapaz moreno veio até nós.
Ele era alto, a pele era morena e tinha cabelo curto e amarronzado. Ao lado dele, tinha um rapaz quase da sua altura, cabelo cinza e pele clara, com uma pinta em seu rosto.
- Mei, esse é Daichi Sawamura, o capitão. Ao lado dele, Koushi Sugawara. - Respondeu Kiyoko.
- É um prazer em conhecê-los. Sou Mei Fujisaki, do primeiro ano. - Curvei-me.
- É um prazer em conhecê-la, Fujisaki. - Disse Daichi.
- Bem vinda. - Koushi me deu um sorriso gentil.
Os três me apresentaram ao resto da equipe. Ao treinador Keishin Ukai e o professor e técnico Takeda. Já conhecia Hinata e Kageyama, que me apresentaram a Yuu Nishinoya, o líbero, Ryunosuke Tanaka, o levantador, Tadashi Yamaguchi, Kei Tsukishima, Asahi Azumane, Chikara Ennoshita, Hisashi Kinoshita e Kazuhito Narita.
Nishinoya, que tem cabelos castanhos e espetados com uma mecha amarela, e Tanaka, que nem possuia cabelo, eram bem energéticos como Hinata e ficavam cantando a pobre Kiyoko, é claro que me cantaram também e levaram uma bronca de Daichi, um homem que realmente nasceu para ser o capitão.
Koushi era bem calmo e tinha um ar de mãe do time e era um ótimo conselheiro; Asahi, com cabelos longos presos num coque e também pele morena, era alto, mas pelo que os terceiranistas me contaram, sua aparência pode ser assustadora, porém tinha um coração de vidro e é bem sensível, como se fosse um gigante tímido.
Tsukishima era bem alto, e podemos dizer que ele é bem sarcástico e ficava na dele, usava óculos e tem cabelo curto e loiro; seu amigo Yamaguchi, era totalmente diferente do loiro, era bem tímido e gentil, mesmo sendo alto, tem cabelos verde escuros e fofas sardas no rosto.
Ennoshita é bem tímido também, tem cabelos castanhos e um penteado bem curto; Kinoshita tem cabelos verde mel, e era bem calmo e tranquilo, e ficava repreendendo Tanaka quando ele tirava a camisa quando acertava um ponto numa partida de treino, e Narita era quase igual ao segundonista citado - exceto pela personalidade - e ficava ao lado de Kinoshita na reserva.
O clube podia ser caótico, mas eles eram bem unidos, e tinham um treinador, um técnico e gerentes incríveis. Eu espero ser útil para eles.
- Todos venham aqui! - Daichi chamou todos.
- SEJA BEM VINDA! - Todos os membros se curvaram.
- Obrigada! - Dei um sorriso.
Atualmente, fazia um tarefa que Kiyoko havia me pedido: encher as garrafas. Fui em direção ao bebedouro encher as garrafas dos rapazes. Começei a colocar água em cada recipiente, e depois fechava com uma tampa. Olhei para o céu, havia poucas nuvens, mas estava azul do mesmo jeito. Olhei para o lado onde estava um corvo preto. A ave grasnou.
- Tá bom. Oi, ave. - Respondi. O crovo grasnou de volta.
Autora: (Corvo: Vai se tratar, menina!). Desculpa, não aguentei kkkkkk.
A ave voou para longe, deixando penas escuras para trás. Um arrepio subiu minha espinha, tive a sensação de ser observada, virei para trás, mas não havia nada. De repente me desequilibro e caio no chão, machucando minha mão. Sinto alguém atrás de mim, e vejo Nishinoya.
- Você tá bem? - O baixinho pegou minha outra mão e me ajudou a levantar.
- Tô. Você tava me seguindo? - Perguntei.
- Não, eu só vi você cair. - Respondeu .
Yuu olha minha mão machucada e vira o rosto, como se não quisesse ver. Vejo que ela sangrava, será que ele era hemafóbico?
- É melhor você cuidar da sua mão na enfermaria, vou levar as garrafas. - A voz do garoto parecia estar tensa.
- Ah, não tem problema. - Quando olhei para cima, Nishinoya não estava mais aqui. - Yuu? Cadê você? É melhor ir para a enfermaria. - Assim fui para o local.
Depois de cuidar da minha mão, voltei para o ginásio.
- Mei, tá tudo bem? - Hitoka e Kiyoko vieram até mim. - Nishinoya contou para nós.
- Ah, sim. Tá tudo bem. Não foi nada sério. - Falei.
- Que bom. - A loira suspirou.
- Mei... - Ouvi a voz de Nishinoya me chamar. - Quero pedir desculpas por ter sumido daquele jeito. Eu sei que foi estranho.
- Tá tudo bem. Não te culpo. Acho que você ficou incomodado com o sangue. - Dei um sorriso tranquilizante, mas parecia que havia surgido uma atmosfera pesada no local. - Eeh, vou continuar ajudando. Tem alguma tarefa para mim?
- Aah, pode pegar as toalhas? Estão no armário. - Perguntou Kiyoko, parecia um pouco tensa.
- Claro, e desculpas aceitas, Yuu. - Fui ao armário.
- Ela... Me chamou de Yuu? - Perguntou o líbero boquiaberto. - Meimei é realmente uma deusa.
- Que sorte a sua, Nishinoya. - Choramingou Tanaka.
- Mas que gados. - Reclamou Tsukishima, seguido por uma risada de Yamaguchi.
- OUVIMOS ISSO, TÁ BOM?
- Tá bom, voltem à treinar! - Gritou o capitão.
Continua...
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Bloody Valentine - Imagine Haikyuu
RandomMei Fujisaki nunca havia vivido grandes experiências em sua vida. A jovem extremamente gentil, tímida, dócil e inteligente conhece nove rapazes cujo segredo é tão misterioso que ela terá de buscar pistas para descobrir-lo, mas o que ela não sabe é q...