ESTRELAS NOTURNAS | 𝘼𝙡𝙚𝙘 𝙇𝙞𝙜𝙝𝙩𝙬𝙤𝙤𝙙 (SALEC)

𝟶𝟾 ▬ ★ 𝙹𝚊𝚍𝚎 𝚆𝚘𝚕𝚏

— Você disse que ia cuidar dela!

— Jace, pega leve. — Issac ficou entre nós.

— Você acha que eu não sei? Lembra que não foi só a Clary, que foi levada. — Grito furioso para ele, como pode me culpar por isso?

— Você não conseguiu seguir uma simples ordem, como você pode ser tão estupido? Você não tem noção da merda que fez, como pude te escolher como parabatai? Sua mãe está certa, o seu suficiente não é o bastante. — Não estava acreditando no que Jace, acabou de falar, alguma coisa em mim se quebrou com suas palavras.

— Jace! — Izzy chamou sua atenção antes de olhar para mim, já sabia que ela queria saber se estava bem, apenas acenei com a cabeça confirmando que estava. Mesmo não estando nada bem. — Clary deixou a bolsa.

— O celular está tocando. — Issac afirmou apontando para a bolsa. Jace pegou o celular às pressas e o atendeu.

— Alo? — Conhecia aquela voz, era Simon.

— Simon? — Jace perguntou e colocou o celular no viva-voz.

— Ah cara, não sabe como estou feliz em ouvir sua voz. — A risada de Simon ecoou pela chamada de voz.

— Cadê a Clary?

— E a Sophia, Jace. — Issac completou me olhando de canto.

— Eu não sei, a gente estamos presos num deposito, eu acho. Ah não... — Pausa dramática do Simon, aquilo me fez revirar os olhos.

— Onde vocês estão Simon!? — Pergunto com a voz alterada.

— Tem marcas de garras na parede, vão nos comeres vivos. — Olhei para Jace, que me olhou de volta.

— Lobisomens, talvez? — Perguntou Izzy.

— Pera aí... Estamos no Jade Wolf, fica num píer.

— Simon, como as meninas estão? — Izzy puxou o celular das mãos de Jace, ela esperava uma resposta de Simon.

— Clary está comigo, mas levaram a Sophia, só escutamos os gritos dela. — Respirei fundo me afastando deles, minhas mãos tremiam. Escondia elas nos bolsos de minha calça e voltei para perto dos outros.

— Estamos a caminho. — Jace concluiu desligando a chamada.

— Acha mesmo que ele vai causar um incêndio? — Olhei não acreditando no que Issac havia falado.

— Vamos encontrar elas, depois pensamos nisso.

Sophia Fairchild

Acordei com minha visão turva, quando tentei me levantar percebi que estava amarrada numa cadeira, olhei ao redor procurando por minha irmã e Simon.

Parece que nós separáramos, tentei me soltar das cordas, mas foi uma tentativa falha de tentar me soltar. Minhas írises me guiaram até um homem escorado na parede me observando.

— Onde está o cálice mortal, Sophia? — Como ele sabia meu nome?

— Não sei onde está essa porcaria de cálice. — Minha voz saia fraca, ainda estava meio dormindo por conta do sonífero. O mais velho fez um sinal com os dedos e um dos seus capangas apareceu ao meu lado com uma faca em suas mãos.

— Seus amigos não disseram nada também, quem vai sair sofrendo é você. — Senti o gelado da lâmina afiada passando em meu pescoço. — Onde está o cálice!

— Eu já disse, não sei onde ele está. — Foi só terminar de falar que sente a faca sendo gravada na minha coxa, foi automático eu gritar com aquele ato. Sentia a queimação vindo com tudo e o ódio subindo também.

— Sei que você sabe onde está. E só me dizer que ele não vai fazer nada. — O tal homem ria da minha cara enquanto o outro afundava cada vez mais a faca na minha coxa.

— Estou sendo sincera com você, a poucos dias nem sabia o que eu era. — Tentei explicar pro cara que não sabia do lugar onde o cálice estava, mas ele não ligou muito.

Seu cúmplice tirou a lâmina da minha coxa, conseguia sentir perfeitamente a ponta dela passeando pelo meu corpo, estava tentando me assustar.

— Seja sincera comigo Sophia. Vocês sabem muito mais do que imaginam. — Cada palavra do homem, era um corte que o outro fazia nos meus braços, aquilo doía muito, mas nada era maior que a minha raiva.

— Estou falando a verdade. — Olhei por um último segundo para ele, e aquela faca foi enfiada com tudo na minha barriga, foi o fim pra mim.
Apertava os olhos com o máximo de força que consegui, minha boca também começou a doer de tanto que mordi para não gritar, ele passou a girar a faca dentro da minha barriga.

Não consegui me conter e acabei soltando um grito com isso, quanto mais aquela sensação de queimação vinha, mais eu gritava, ele mexia sem nenhum remorso.

O homem ao meu lado retirou a lâmina, mas não por estar com pena de me ouvir gritar por conta da dor inexplicável, mas sim para enfiar do outro lado do meu corpo.

Me mexia sem parar na cadeira, aquilo não podia ser real, quanto mais eu gritava, mais rápido aquela faca se mexia dentro de mim.

— Já sabemos onde está o cálice. — Outro homem apareceu na sala, e rapidamente a faca saiu do meu corpo, senti um alívio por aquilo ter acabado, mas ao mesmo tempo, me senti fraca.

— Fica de olho nela, vamos atrás do cálice.

Olá! Sei que o capítulo ficou pequeno, mas como são duas vezes por semana que atualizo as fanfics, então não gosto que eles sejam muito longos para não entediar vocês.

Eu vim avisar que talvez os capítulos fiquem maiores e será postado uma vez na semana porque eu vou colocar outra fanfic e aí vai ser muitos capítulos na semana e vou começar a me atrapalhar e confundir e até mesmo perder o horário.

Nova fanfic que vai lançar vai ser do Theo Raeken de Teen Wolf, os capítulos vai ter entre três mil palavras a cinco quando eu lançar a do Theo, mas talvez a fanfic não seja totalmente focada no romance e sim na história da personagem e sua vida.

Espero que tenham gostado do capítulo, não esqueçam de votar! Beijos e abraços da Ste!💞✨