11 | Aniversário bem-afortunado

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× Boa leitura!

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× Boa leitura!

Peço perdão pela demora, não estava conseguindo tirar a ideia do rascunho para um capítulo inteiro.

Esta aqui é a parte um, a parte dois sairá no sábado (vou tentar com todas as forças postar sábado).

Esta aqui é a parte um, a parte dois sairá no sábado (vou tentar com todas as forças postar sábado)

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...

— Se você só vai sair para ajudar alguém, não acha que está arrumada demais para isso? — Xiao murmurou, e apesar do mesmo tom e expressão, sendo a irmãzinha mais nova dele, era claro que havia percebido o tom ciumento que estava nas entrelinhas. — Xiao! — Ganyu o adverte e depois abre um pequeno sorriso — Não ligue para ele, ele só está... percebendo que você finalmente cresceu. — ela acrescenta, e sem dizer uma palavra, um sorriso bobo percorre o rosto de [Nome].

— Está preocupado comigo? Que fofo. — [Nome] sorri para ele — Não é?! — Ganyu acaba se juntando na brincadeira, e como uma reação imediata, as pontas das orelhas de Xiao ficam avermelhadas. — Tcs. Vocês duas... — desviando o olhar, Xiao pega sua mochila que estava no chão e coloca no ombro, caminhando em direção a porta — Só tome cuidado lá, e você, não durma novamente na cadeira fazendo o trabalho. — dando um último recado para as duas, um aceno é tudo que ele dá antes de sair. 

— Ouvi dizer que ele montou um clube de músicas e até formou uma banda. — Ganyu comentou, era inevitável não deixar escapar um olhar caloroso e orgulhoso, já que, antigamente Xiao era alguém que não saia de casa. — Sim, talvez no festival possamos ver ele tocar. Bem, estou indo nessa também! — [Nome] anunciou enquanto retirava a pequena sacola preta de dentro da mochila para não amassar o que havia comprado mais cedo. — Ah, claro. Tenha uma ótima tarde! — sorrindo, Ganyu esperou que sua irmã saísse de casa para voltar aos seus afazeres.

Na parte da manhã, [Nome] arranjou um tempo para comprar um presente para Nahida e de brinde, alguns adereços para decorar o bolo de aniversário. Caminhando sobre as ruas movimentadas, não demorou muito para que chegasse na casa dos Raiden e fosse atendida por Kunikuzushi. — Boa tarde. — cumprimentando-o, ele dá espaço para que entrasse na casa — Até parece que não nos falamos a poucos minutos. — balançando a cabeça, Moche fecha a porta.

— Sim, mas não foi pessoalmente então não conta. — explicando-se, aquela era a segunda vez que pisou naquela casa. — Eu trouxe algumas coisas para decorar o bolo, não sabia se você tinha problemas em usar um que tinha sido usado, então comprei novos. — mostrando a sacola preta para ele, os dois caminhando para a sala onde [Nome] deixa a mochila no canto. — Temos quanto tempo até que Nahida chegue? — [Nome] questiona, apesar de terem planejado as coisas com antecedência, algumas outras coisas ficaram em aberto. 

— Quatro horas até ela chegar. 

Dizendo apenas, os dois começam a se preparar para fazer a massa, apesar de terem tempo de sobra se forem realmente enfeitar o bolo, teria que esperar ele esfriar antes de começar a decorar. Deixando todos os ingredientes no balcão da cozinha, o forno já estava ligado para pré-aquecer lá dentro. — Vou deixar você para misturar a farinha, a manteiga, os ovos, leite e chocolate. — [Nome] lista enquanto separa os ingredientes para fazer a massa de chocolate — Ah, não esqueça o fermento. — concluindo, ela se vira para ir untar o tabuleiro redondo e fazer a cauda. 

Pegando uma vasilha, Mouche mistura os ingredientes tudo de uma vez, colocando o leite por último, e no momento que pega a colher para misturar, a farinha acaba indo para seu rosto. Ouvindo a colher de pau cair no balcão, [Nome] olha na direção dele, tudo para se deparar com Mouche de olhos fechados enquanto seu rosto está branco de farinha. Segurando de imediato a risada, [Nome] acabou não conseguindo quando ele abriu os olhos e a encarou como se estivesse dizendo "Se rir, vai se arrepender". 

 — Eu juro que não estou rindo! — Virando sua cabeça para o lado, era impossível não ver seu sorriso. Ali, Mouche se lembrou do motivo de odiar fazer bolos, ele sabia fazer o mínimo para sobreviver, mas, os doces não eram sua praia. Aproveitando o momento que ela está distraída, ele junta um pouco de farinha em sua mão e caminha até ela do outro lado do balcão. Percebendo sua movimentação, [Nome] larga a manteiga e começa a contar o balcão — O que está fazendo? Não chegue perto. — murmurou com cautela enquanto o encarava. 

— Eu? Nada. Você que está se afastando de mim. — apesar de ser verdade, [Nome] já era uma expert quando se tratava de sentir quando alguém ia aprontar, já que conviveu com outras duas crianças na casa por longos anos. — Isso porque você está se aproximando de mim. — rebatendo, ele desistiu de andar e correu em sua direção, correndo para não ser pega, quando correu para a porta dos fundos da cozinha e percebeu que estava trancada, sendo tarde demais para fugir por outro caminho, acabou desistindo e optou por lutar. 

Segurando sua mão que estava fechada, a diferença de forças era evidente. Desistindo por fim, seu corpo foi se encolhendo para tentar proteger seus cabelos com as mãos, desequilibrando-se com o peso de Scaramouche sobre o seu, [Nome] acaba deslizando para o chão, levando Mouche junto. E mesmo que tivesse caído junto, Kunikuzushi não desistiu e concluiu seu objetivo, sujando boa parte de seu cabelo e rosto, [Nome] o observou debaixo. 

Não se dando por vencida, a roupa dele ainda estaca limpa. Agarrando a cintura de Mouche, seu rosto se pressiona contra aquela região, sujando sua blusa. Não esperando ser agarrado assim, Kunikuzushi acaba se desequilibrando e caindo para trás com [Nome] em cima de seu corpo. Levando os braços para o lado a fim de se equilibrar para levantar, um sorriso vitorioso surge em seus lábios enquanto o encarava. — Não vou ir sem lutar. — dizendo apenas, diferente dela, Mouche se encontrava paralisado enquanto a encarava. 

Ignorando seu comentário, Kunikuzushi leva as mãos para cobrir seu rosto. — Nunca pensei que você me atacaria assim, sua selvagem! Achei que essas coisas perversas não se passassem por sua mente... — Mouche murmura e sua voz sai abafada, agora era a vez dela de congelar completamente. Ele realmente disse o que disse? — Eu não- ... Você...! — a essa altura [Nome] não sabia se levava isso como uma ofensa ou elogio, a situação só piorava quando notava a posição que estavam. 

— Talvez eu sempre fui assim e você nunca percebeu. — desviando o olhar dele, [Nome] se levanta e se afasta. Ignorando tudo que aconteceu agora, Scaramouche retira as mãos do rosto e um sorriso largo aparece em seu rosto, em poucos segundos ele está rindo como nunca. — Você?! Ah, é claro. Só se for nos seus sonhos mais profundos! — continuando a rir, ela queria muito poder bater nele agora. — Ei. Não ria... — sentindo uma vergonha maior do que a de antes, as falas de Olaf, um personagem de um filme animado ecoa na sua cabeça. 

"Bate, é só bater. Por que ela não bate?" 

Sweet Love | Imagine ScaramoucheWhere stories live. Discover now