𝟶𝟽 ▬ ★ 𝚂𝚎𝚚𝚞𝚎𝚜𝚝𝚛𝚘

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Ela estava sofrendo e não queria falar isso para ninguém, e entendo ela, as vezes é melhor sofrer sozinho do que preocupar os outros com seus problemas.

— Alec? — Me viro dando de cara com Jace que tocou em meu ombro, o que me fez parar.

Parei na plataforma e cruzei meus braços, ele parecia tenso. Algo o preocupava, franzi a testa esperando-o falar alguma coisa.

— Issac ainda não voltou, e nem falou com a Izzy, será que você pode... — Revirei os olhos antes de comunicar qualquer coisa.

— As garotas são minha responsabilidade, não Issac. — Comunico antes de virar de costas para ele e voltar para a sala de treinamento, Clary estava lá, esse dia ia ser bem puxado.

Peguei o bastão de suas mãos e direcionei ele para seus pés os afastando, sua irmã lutava bem, já ela nem tanto. Ela veio para cima de mim, mas impeço seu ataque. A ruiva não parava de falar, falava da minha mãe e da maneira como ela tratava Izzy.

A lei é dura, mas é a lei. Não concordo com o que minha mãe fez, mas ela estava certa em algum ponto para brigar com a gente. Acabo me estressando e quando Clarissa segurou em meu bastão, girei ele fazendo a garota cair no chão.

Meu celular vibrou em meu bolso, fiz um sinal com a mão e me afasto, atendendo o celular, era Magnus.

— Magnus? — Que estranho, podia jurar que escutei a voz de Issac no fundo da ligação.

— Shadowhunter, seu irmão está de saída do meu apartamento. — Issac e Magnus? Por que me contar isso?

— E o que eu tenho a ver com isso? — Esclareço num tom de ironia.

— Nada não, ele está indo num apartamento com a garota Fairchild.

— Qual delas? — Pergunto.

— As duas. — Olhei ao meu redor e percebi que Clary não estava mais ali. Merda!

— Tá, tchau. — Desligo o celular às pressas e saio correndo pelo instituto até o quarto de Clary, nada dela. Ela tinha contado na sala de treinamento sobre uma caixa no seu apartamento, já sei para onde vou, pelo menos.

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Sophia Fairchild

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Sophia Fairchild

Estava esperando Clary em nosso apartamento, ela me mandou uma mensagem dizendo que ia trazer Simon, junto com ela. Issac estava comigo esperando pela minha irmã que demorava a chegar.

Issac me olhava toda hora, sabia que queria perguntar alguma coisa. Mas também entendia o seu receio e medo de perguntar.

— Quanto tempo você sabe? — Ele me olhou surpreso com o que acabei de perguntar.

— Quando tinha oito anos descobri, ninguém sabe. Só você pelo jeito. — Ele me informou com um sorriso fraco em seu rosto, sorrio de volta para ele.

— Jace? — Ele ria de mim pelo que falei. Ele negou a cabeça algumas vezes enquanto ria. — Péssimo gosto em.

— Fazer o que, né? — A gente riu até perceber a presença dos outros ao nosso lado, e eu pensei que era só Clary e Simon. Cruzei os braços vendo os três mosqueteiros de aproximarem.

— Não é minha culpa, ele seguiu a gente. — Nem falei nada e minha irmã já chegou se explicando e levantando os braços num sinal de paz.

— Vamos logo fazer o que viemos fazer. — Alec informou sem tirar os olhos de mim e Issac, acho que ele se incomodou por estarmos conversando.

Tínhamos que pular um murro para poder chegar na porta de trás do apartamento, foi fácil pular o murro com ajuda da runa de agilidade. Me surpreende quando vi a parte de trás do apartamento, cheio de runas. Nossa mãe realmente estava nos escondendo do mundo das sombras.

— Para que servem essas runas? — A pergunta de Simon chamou a atenção de todos, como ele conseguia ver?

— Você consegue ver? — Issac o olhou não acreditando no que tinha ouvido.

— Sim, quem desenhou precisa de umas aulas com vocês. — Simon dialogou rindo com os desenhos das runas.

Alec passou por mim e tentou abrir a porta de ferro, mas estava emperrada, Issac, batia no peito de seu irmão para ele se afastar, o loiro chutou a porta com força a fazendo abrir.

— Abracadabra! — Disse brincando o loiro que deu passagem para Clary passar. Logo atrás dela fui eu, nosso quarto estava todo queimado. Não tinha restado nenhum vestígio da gente ali.

— Sua mãe fez isso para proteger vocês. — Alec falava num sussurro próximo a mim, sentia seus dedos encostarem de leve nos meus, acabou me causando uma série de arrepios por todo o corpo.

Aquele toque inesperado não durou muito, ele logo se afastou quando viu seu irmão adentrando o quarto, nos espalhamos para poder procurar melhor a caixa que minha mãe chorava a noite.

Procurava alguma coisa na cozinha enquanto Alec procurava na sala, Issac na loja lá embaixo, e Simon no nosso quarto, Clary estava vendo se encontrava alguma coisa no banheiro.

Revirava os armários da cozinha, deveria ter alguma gaveta falsa, ou algum buraco escondido, nada. Me escorro contra a pia de mármore e suspiro pesado, meus braços estavam cruzados enquanto olhava para o chão.

— Você está bem? — Alec apareceu ao meu lado, sua feição seria e seus braços cruzados juntos ao seu corpo. Tentei forçar um dos meus melhores sorriso e olhei para ele.

— Estou sim. — Antes dele poder falar qualquer coisa escutamos um grito, era Simon. Ele havia encontrado uma tábua oca em nosso quarto.

Clary passou correndo por nós, ela estava desesperada pela aquela caixa, e eu desesperada para encontrar Nick. Tanto que fui atrás de Magnus para ver se ele conseguia rastrear Nick, mas não conseguiu.

Quando chegamos no quarto, Clary estava com a caixa em suas mãos, mas escutamos um barulho vindo da rua, Alec e Issac se entre olharam antes de saírem para ver o que é.

A caixa nas mãos de Clary era linda, tinha as iniciais J.C nela, com detalhes lindos.

Escutei um barulho vindo atrás de mim, quando me viro vejo Alaric, parado atrás de mim.

Puxei minha lâmina serafim do meu bolso traseiro, num ato rápido chutei sua barriga, mas alguém me segurou por trás e me impediu de fazer qualquer movimento. Me rebatia contra os braços do homem, tentando me soltar.

— Alec! — Gritei o mais alto que conseguia, Alaric, colocou um pano contra meu nariz, não sabia ao certo o que era, só sei que era muito forte. Por um momento conseguia ver tudo ao meu redor, e no outro, tudo ficou escuro.

ESTRELAS NOTURNAS | 𝘼𝙡𝙚𝙘 𝙇𝙞𝙜𝙝𝙩𝙬𝙤𝙤𝙙 (SALEC)Where stories live. Discover now