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Cara, que dor nas costas, tudo no meu corpo doía, o que eu fiz ontem a noite? Eu não me lembro de nada, eu bebi tanto assim? Abro mais meu olho e olho pro meu lado, o Tom dormindo sem camisa ao meu lado.

Ele dormia tão bem, eu me lembrava infelizmente da pegação que vi, será que ele fez isso com consciência? Eu ainda não acredito naquela cena, eu prefiro fingir que não vi nada.

Levanto devagar pra não acordar ele, e vou até o banheiro e tomo um banho gelado rápido, quando volto apenas de toalha, Tom estava sentado na minha cama com a coluna toda torta, coçando seu olho. Minhas pernas tremiam e estavam doendo muito.

- Bom dia Tom. - digo chegando perto dele e sinto que minha voz rouca, eu não tava assim ontem, além de minha garganta estar doendo muito.

- Bom dia gatinha.. - diz com uma voz rouca, me puxando pra um abraço

- Pq vc tava beijando a Malu, Tom..? - digo fechando um pouco minha cara.

- Ela me puxou, e eu fui. - diz parecendo estar sendo verdadeiro.

- Espero que vc esteja sendo verdadeiro Tom. E vc se lembra o que aconteceu ontem?..

Ele mordeu os lábios e me olha por inteiro, ele permanece calado.

- Tom.. - digo colocando meus braços envolta do seu pescoço

- Vc quer que eu seja verdadeiro e direto? - diz rindo

- Vai logo Tom, fale. - digo dando um tapinha em seu ombro.

- Nós transamos pra caralho. - ele diz isso naturalmente e eu agregado meus olhos, eu olho novamente pra minha cama e vejo minha algema que ficava guardada ali em cima da cama. O que eu falava? Eu tava puta, mas ao mesmo tempo eu queria ele.

- Não precisar falar nada princesa, só fica comigo. - diz segurando minha cintura e apertando.

- Tudo culpa da bebida, mds. - digo dando um tapa em minha testa

- Era sua primeira vez amor? - diz alisando meu quadril.

- Era, Tom.. - digo ficando vermelha, não é possível que eu perdi minha virgindade em uma noite.

- Nem parecia, tão boa, tão safada. - diz erguendo seu pescoço para cima e sorrindo.

- Para de falar isso. - digo tampando meu rosto.

- Mas tá doendo amor? - diz

- Com certeza, vc foi forte.. - digo e me escapa uma risada.

- Vc que sentou com força. - diz mexendo em seu piercing, abrindo aquele maldito sorriso.

- Foi efeito da bebida, certeza. - digo ainda vermelha. - Agr chega disso! - digo ainda dando um sorriso amarelo.

- Tá bom, gatinha. Eu vou tomar banho no seu banheiro tá? - diz levantando da cama.

- Tá bom Tom, vai lá. - digo ajeitando minha toalha.

***

Terminamos de se arrumar, e tínhamos que tomar um café. O Tom pegou discretamente uma roupa dele no seu quarto. Após tudo isso descemos juntos para comer.

- Olha quem resolveu aparecer! - diz Bill nos olhando

- Demoraram viu. - diz Georg

- Desculpa, acordamos tarde e fomos tomar um banho. - digo

- Vcs vão pra onde assim arrumados? - diz Gustavo com seu copo de água na mão.

- Tom disse que ia me levar pra um lugar surpresa. - digo dando um sorriso.

- Tava vendo que eu disse? Já passou o ódio. Agr estão nos encontrinhos, coisa feia em Tom querendo comer nossa irmã. - diz Bill inocentemente, mal sabia ele que Tom já tinha experimentado de todas as formas possíveis.

Tom dá um sorriso malicioso e mexe seu piercing.

- Bora sn? - diz pegando na minha cintura lateralmente.

- Bora, idiota. - digo dando um tapinha em seu braço.

- Não come ela, plmds! - diz Georg rindo

- Cala boca Georg! - diz Tom rindo.

***
Tom pegou o carro da nossa mãe Simone, e estávamos indo pra o tal local, tinha um carro atrás da gente, e ia até todos os lugares com a gente. Cara aquilo estava me deixando desconfiada, era uma pessoa vestida de preto e era impossível identificar o seu rosto.

O Tom estacionou, e quando eu vi, era um dos restaurante mais chiques, o carro misterioso entrou no mesmo estacionamento e ficou lá. Não vi nenhum movimento.

Eu e o Tom entramos no restaurante, ele pegou em minha mão e fomos até um mesa.

- Olha, não vamos poder se beijar, pq é muito paparazzi. - diz Tom sendo cauteloso e falando baixo.

- Tudo certo Tom. - digo vasculhando minha bolsa, à procura do meu celular. - Tom eu acho que eu esqueci meu celular no seu carro.

- Vai lá buscar amor, toma a chave. - diz me entregando a chave da Lamborghini.

Saio do estabelecimento e vou até o estacionamento, tudo estava silencioso. Quando eu ia abrir o carro, alguém bota um pano cobrindo toda a minha cara, aquilo era uma tentativa de sequestro, e eu não sabia como reagir, fiquei paralisada, e respirei um pó que havia no pano, sinto meu corpo ficar mole e um sono chegar..

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Notas da autora:

Porra sn, gente vai piorar, segura que vem tragédia por aí. E se liguem no Bill, suporte de armas é com ele mesmo.. Aguardem o cap 12 S2.

Entre Nós 🧡Where stories live. Discover now