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Pq minha mãe tinha que ser tão idiota, é tão estranho pensar isso da própria mãe, ela foi a pessoa que te colocou no mundo. O que eu mais queria é me manter distante dela.

- CHEGAMOS CARALHO! - diz Tom gritando e arrombando a porta do meu quarto.

- Porra Tom, sabe bater na porra da porta não? - digo ajeitando minha postura

- Pensei que já tinha se acostumado com minha presença, ridícula. - diz fechando a porta e sentando em minha cama

- Sai do meu quarto Tom!

- Poxa, difícil hein, tento ser legal contigo e vc aí, me tratando igual um cachorro.

- Pq vc é um cachorro Tom. - digo gesticulando com as mãos

- Deixa essa mão quieta, não consigo ver seu rosto direito.. - diz abaixando minhas mãos, colocando as suas sobre as minhas e me encarando novamente.

- Namoral, vc é estranho cara. - digo arqueando minha sobrancelha

- Eu que sou estranho ou vc que é chata demais? - diz ainda segurando minhas mãos

- Eu não sou chata, Tom. Agr larga minha mãos.

- Calma pequena. Vc tava fazendo o quê quando eu fiz minha incrível entrada? - diz mexendo o maldito piercing, namoral aquilo faz eu perder um pouco minha atenção

- Não é da sua conta Tom. - digo e fica aquele silêncio entre nós, parecia que ele ainda esperava uma resposta. - Eu tava pensando na minha mãe, tem uns b.o acontecendo.

- Eu queria muito conhecer sua mãe, muito mesmo. - diz abrindo um sorriso de canto

- Ox, pq Tom? - digo confusa

- Tenho que agradecer a ela por ter parido uma filha tão chata que me dá entretenimento. - diz sorrindo

- Me poupe Tom, vc é muito cara de pau.

- Tá vendo que vc só implica comigo? - diz voltando a sua postura séria

- Vc tá falando do quê Tom?

- Nossas mãos estão no mesmo local, se vc não percebeu, é pq não te incomoda.

- Nada a ver, me larga. - digo agitando minhas mãos

- Vixe, que implicância da porra.

A porta se abre e era o Georg.

- Olha onde os dois pombinhos estão! Estão aqui namorando no quarto. - diz ele gritando

- Porra Georg, só estamos conversando, que merda. - diz Tom soltando nossas mãos e ajeitando sua bandana

- Ahh então quer dizer que eles estavam aqui? - diz Bill depositando suas mãos no seu quadril.

- Se eu não chegasse, eles iriam se beijar. - diz Georg e o Gustav não conseguia falar nada.

- Gente, não teve nada aqui, plmds. - digo ajeitando minha postura

- Hum sei, nós vamos ou não pra sessão? Já são 20h! - diz Bill

- Bora logo. - digo me levantando

***

Escolhemos um filme Pearl, pegamos todas as comidas, sentamos no sofá e se acomodamos. Após um tempo, eu já estava entendendo melhor o filme, a pearl estava presa em uma fazenda isolada, e ela devia cuidar de seu pai doente sob a vigilância de sua mãe.

O filme era interessante, olhei para o meu lado e Georg pegou no sono, não tinha nem uma hora de filme e o Wesley já dormiu. Continuei assistindo o filme, comecei a sentir um sono, mas ignorei...

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Tom Kaulitz*

O filme já estava terminando, senti meu ombro pesar, e vi que a sn tinha dormido. Tanto lugar pra se apoiar e o escolhido sou eu, ela parecia tão tranquila, caiu num sono profundo.

O filme já tinha acabado e os meninos foram pra seus quartos, e eu fiquei com sn na sala, os G's ficaram no quarto reserva e o Bill foi pro seu quarto.

A pequena vai reclamar se eu pegar ela. Será que ela acordar fácil? Peguei ela no colo e seus cabelos se balançavam a cada passo que eu dava.

Eu deveria deixar ela lá, mas vou ser gentil com ela e vou levar ela pro meu quarto. Abri a porta cuidadosamente e a coloquei na minha cama. Comecei a me arrumar pra dormir, então tirei minhas blusas e minha calça. Coloquei um short folgado, e deitei ao lado dela.

Parece um anjinho dormindo, nem parece que é o próprio demônio. Me acomodei e dormi.

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Que sono bom cara, dormi tão bem, levantei da cama e fui em direção ao banheiro com dificuldade, meus olhos estavam minimamente abertos. Liguei a luz e peguei a escova. A minha escova tava com um aspecto diferente, mas não me importei.

Ouvi alguns barulhos, mas não liguei, com certeza era os meninos, comecei a escovar meus dentes, até que sinto a presença de alguém trás de mim.

- Sn já acordou? - diz Tom coçando o olho.

- Caralho! Que susto, o que vc tá fazendo no meu quarto? - digo me virando pra ele

- Vc tá no meu quarto sn, e essa aí, e minha escova.

- O quê?? - digo e cuspo todo o resto da pasta de havia na minha boca, imediatamente comecei a passar minha mão pela minha língua.

- Calma maluca, não tem problema vc escovar. - diz Tom tocando no meu ombro

- Como não doido? Eu usei a porra da sua escova. - digo desligando a torneira. - E afinal, o que eu to fazendo no seu quarto? - digo colocando minhas mãos em minha cintura

- Então.. - diz Tom, mas eu o interrompo

- Não me diga que nós..

- Claro que não idiota, relaxa. - diz Tom revirando os olhos

- Vc dormiu no meio do filme, e eu te trouxe pra cá. - diz Tom

- Ah tá, que susto, mas o que custava me levar pro meu quarto?

- Vc morreu? Óbvio que não, então relaxa. Vai pro seu quarto, sn. - diz Tom dando espaço pra eu passar.

- Tá inferno. - digo saindo do seu quarto.

Então eu dormi na cama do Tom, com ele, quem diria, Tom sendo legal. Aquele cara não bate bem da cabeça.

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Notas da autora:

Meus amores, segura que a partir daqui tudo muda, é hora dos surtos e desesperos. Espero que tenham gostado, e até o próximo capítulo polêmico viu!

Entre Nós 🧡Where stories live. Discover now