03

196 15 14
                                    

Estava tudo normal, minha visão estava meio turva e eu não estava encontrando os meninos. Procurei eles por todo canto e nada deles aparecerem, andei mais um pouco e olhei pra um canto escuro, só vi uns cabelos longos balançando pra lá e pra cá. Menina, era o Wesley Safadão beijando uma morena. Calma Wesley, que isso.

Não esperava isso do Georg, mas né, continuei andando e achei o Bill conversando com uma menina. Chego perto e ele percebe minha presença.

- Aconteceu algo sn? - diz pedindo licença pra menina

- Nada, mas eu acho que vou pra casa, perdeu a graça. - digo revirando os olhos

- Vc tem certeza? Tá cedo ainda, sn. - diz dando um gole em sua bebida

- Tem nada pra fazer, acho que eu vou mesmo.

- Vou pedir pros seguranças te levarem. - diz pegando seu celular

- Seguranças? Pra que isso bill? - digo arqueando minhas sobrancelhas

- Eu vou te explicar tudo amanhã princesa, prometo. - diz finalizando e bloqueando seu celular. - Chamei os seguranças, fique bem viu, qualquer coisa me liga, aqui meu número. - mostrou o número dele e eu anotei.

- Tá bom Bill, obrigada! - digo indo até o bar novamente.

- Eii, sn! Pq vc não aproveita e tenta conversar com o Tom? - diz dando de ombros

- Eu nunca vou me atrever a falar com aquele mlk. - digo fechando minha cara

- Dá uma chance pra vcs se conhecerem.

- Ele é chato pra caralho, não dá. - digo negando com a cabeça

- Se vc acha, agr eu vou ficar aqui tá..

Fui caminhando até o lado de fora, e encontrei o Tom meio inconsciente sentado na calçada e fumando uma. Cheguei perto dele com uma bebida forte que pedi pro barista, a bebida era forte e amarga, descia queimando minha garganta.

Ele notou minha presença, e deu um sorriso malicioso e botou o cigarro na boca.

- Resolveu aparecer,  ridícula? - diz dando espaço para eu sentar ao seu lado.

- Cala boca e acende uma pra mim. - digo sentando e o olhando.

- Cê é de menor caralho, eu vou preso. - diz negando com a cabeça

- Me dá essa porra mesmo. - digo e tomo seu cigarro da sua boca, e ponho na minha.

- Porra, até meu cigarro. - diz pegando mais um e acendendo.

- E afinal, o que cê tá fazendo aqui fora? - digo tirando o cigarro da minha boca.

- Não é da sua conta. - diz abaixando a cabeça

- Oh mdss, o bad boy tá tristinho, vai chorar tbm, amor? - digo fazendo beiço e rindo dele

- Ah, vai tomar no cu palhaça. - diz tentando manter a postura, mas rindo.

Ficou um silêncio constrangedor entre nós, ele me encarava sem falar nada e eu fazia o mesmo, perdi minha atenção quando meu olhar desceu até o seu piercing, que se movia, o olhei de novo e ele deu um sorriso e bebeu um pouco da bebida. Ele pigarreou e balançou um pouco as pernas.

- Gostou do meu piercing? - diz de forma provocativa

- Me poupe Tom, vc tá achando que é o bonitão pq? - digo revirando os olhos

- Pergunta pra minhas fãs. - diz rindo

Fãs? Que porra é essa?

- Fãs? Que porra de fãs Tom? - digo arqueando minha sobrancelha e me inclinando para ouvi-lo

-Vc morava numa caverna querida? - fala cruzando os braços

- Não, me explique essa porra ai. - digo terminando minha bebida e apagando meu cigarro.

- Eu e aqueles meninos, formamos uma banda. Tokio Hotel, o nome.

- Ahh entendi, então eu estou falando com?..

- Tom Kaulitz, o guitarrista mais gostoso do grupo. - diz abrindo os braços

- Mas não existe só um guitarrista? - digo

- Cala boca, enfim, sou o mais gostoso. - diz mexendo no maldito piercing.

- Hum, não acredito nem vendo. - digo virando minha cabeça

- Quando a gente chegar em casa, eu te mostro. - diz ajeitando sua camisa

- Vc é ridículo. - digo não ligando muito pra o que ele falou.

- Vc só sabe falar isso, pequena? - diz me encarando

- Quem é que fica me chamando de ridícula mesmo? - digo cruzando os braços

- Esquece isso. Bora achar os meninos. - diz se levantando e apagando o cigarro.

- Bill tá num papo aí com uma menina, vc tá comigo, Georg tá pegando uma morena e Gustav se meteu num buraco. - digo dando de ombros e me levantando.

- Cê quer ir comigo lá pra casa? - diz pegando o celular.

- Tá, bora logo.

***

- Agr que chegamos, aqui. - diz e tira sua camisa junto com a sua jaqueta.

Tirando a camisa, ele liberou uma visão do seu tanquinho definido, suas veias estavam saltando dos seus braços.

- Não vi nada demais. - digo dando de ombros

- Ainda, sn, ainda. - diz dobrando as roupas. - Toma. - diz me dando uma bebida caríssima pra mim.

- Pra quê isso Tom? - digo me acomodando no sofá e olhando para a garrafa de bebida.

- Pra vc enfiar no cu e pra ver se sai leite. - diz revirando os olhos e se sentando ao meu lado.

- Começou a grosseira, abre que pra mim inferno. - digo dando a garrafa pra ele.

- Não é forte não donzela?

Ele não falou isso não, abri a porcaria da garrafa e dei um peteleco na tampa e bateu no olho dele.

- Porra! Que merda hein. - diz coçando o seu olho

- Fala que eu sou fraca de novo Tom! - digo apontando meu dedo perto do seu rosto

- Além de ridícula é fraca. - diz dando os ombros.

Largo a bebida no cantinho do chão, e corro pra cima do ordinário, tentei dar socos nele e ele rindo, ele continuava me olhando e eu "batendo" nele. Ele pegou minhas duas mãos e as colocou  seu peitoral.

Imagina uma cena caótica, ele deitado no sofá, eu em cima dele com minhas mãos em seu peitoral, as respirações pesadas e os nossos olhares se encontraram.

- Tá confortável sn? - diz levando suas mãos para a minha cintura devagar.

- Sai fora Tom, foi só um transe. - me levanto do seu colo.

- Se vc diz, então tá. Uma boa noite pequena. - diz e deposita um beijo em minha testa

- Meu nome é sn, e não pequena! - grito e ouço a porta do seu quarto batendo.

-----
Notas da autora:

Esse eu demorei viu, não queria que eles ficassem tão grudados já no terceiro capítulo. E não é que a sn, bebeu e fumou junto com o Tom. O que vai acontecer depois, só a autora sabe 🙈🧡

Entre Nós 🧡Onde as histórias ganham vida. Descobre agora