Dois meses com a minha inimiga (Jenna/You)

Capítulo 6 - Você deu a franquia pra ele

Oi lindes e perfeites, vim com mais um capítulo pra vocês.

- Se você queria estragar com o meu negócio, parabéns, você conseguiu - Jenna dizia descendo as escadas sem esconder o quão furiosa ela estava - Eu juro que quando essas algemas sumirem, nunca mais eu vou querer te ver na vida. Isso é uma promessa - A mulher dizia irritada, mas s/n permanecia inabalável.

- Juro que eu não sei o porquê de você ter ficado tão brava. Ele não viu a algema e você comprou o terreno - s/n dizia como se nada tivesse acontecido, estava claro que a mulher sabotou a Jenna, mas nenhuma das duas diriam aquilo.

- Você deu a franquia pra ele.

- Mas é só colocar o nome dele no barco depois - s/n falou dando os ombros e Jenna respirou fundo com a coisa mais estúpida que a garota poderia ter falado - Eu só falei pra ele ficar feliz.

- Por que eu não falei pra você ficar quieta? - Jenna reclamava sozinha, enquanto s/n a encarava irritada -  Você estragou todo o meu plano, menina. Eu não devia esperar menos de uma maluca.

- Como é que é? Você só pode estar me confundindo com outra pessoa, porque você não manda em mim. Eu não ficaria calada, só porque a soberana Jenna Ortega disse.

s/n não escondia a sua raiva e o arrependimento de ter ajudado Jenna Ortega, nem que seja um pouco. No fundo, ela sentiu que deveria ter arruinado qualquer chance daquela mulher de respirar o ar daquele maldito terreno.

- É o seguinte: quando eu faço um acordo, eu não deixo a outra pessoa falar e tudo o que eu quero acontece, entendeu?

s/n percebeu um tom de ameaça na fala da mulher e não conseguiu esconder sua risada de ironia. A florista não conseguia acreditar que Jenna Ortega conseguia ser mil vezes pior do que ela pensou um dia.

- Devia ganhar um prêmio de miss egocêntrica e gananciosa - s/n sussurrou para si, mas alto o bastante pra Ortega conseguir ouvir.

- O que disse? - Jenna perguntou sem esconder a sua irritação. Seu estresse tinha atingido um nível tão alto que o seus batimentos tinham mudado.

- O que importa foi que você só conseguiu comprar aquele maldito terreno por minha causa, parece que você não é tão boa quanto esperava e...

Antes que s/n pudesse continuar a sua fala, percebeu que Jenna tinha parado no meio da escada e um puxão para trás tomou consciência daquilo. A empresária parecia ofegante e, por um instante, sentiu preocupação com a mulher na sua frente.

- Está tudo bem? - s/n perguntou encarando a mulher que se apoiava na parede.

- Todas essas escadas - Jenna dizia com uma pausa pra respirar em cada palavra - Estão afetando a minha respiração, deve ser o calor e...

- Nós podemos parar até que você se recupere.

- Será que você pode dar uma ajudinha? - Jenna perguntou apontando para a blusa social de manga cumprida que ela usava.

s/n se sentiu abalada pela proximidade. Por algum motivo o seu coração batia mais rápido por estar com as mãos nos botões da blusa de Jenna. Era uma tarefa simples: desabotoar os dois botões próximos do pescoço e daquela boca convidativa da mulher à sua frente para refrescar o pescoço da Ortega. Mesmo com as mãos trêmulas, s/n fez exatamente aquilo, tentando ignorar ao máximo a beleza da mulher à sua frente.

Jenna parecia estar no mesmo impasse e, por um instante, o seu calor pareceu triplicar. O toque de s/n a causava leves arrepios, enquanto a Ortega se sentia hipnotizada pelo rosto angelical à sua frente. Os olhos se encaravam e o desejo parecia fazer parte daquela conversa silenciosa. O seu corpo clamava pelo gosto da mulher à sua frente, mas Jenna se contentou só com a visão.