"Atitudes valem mais do que duas mil palavras. E alguns olhares valem mais que quinhentas declarações de amor."
Clarissa Corrêa
Dois seres completamente diferentes no modo de pensar e de agir que em um dado momento, seus olhares se encontram e veem...
Após a alta de Rique e Vini no dia seguinte do Hospital Samaritano, os dias passavam muito rápidos e as semanas vinham com muita agitação.
Caio e Miguel, antes de viajarem para se curtirem em Angra dos Reis, foram levar e se despedirem de Rafael e Éder no aeroporto, pois os modelos embarcariam para Milão participar de um evento; na casa do "Pastore Pausini", não se falava em outra coisa que não fosse o casamento de Giuliano e Rique; Giuseppe estava deixando todo mundo louco em casa e no restaurante com a preparação e organização da festa, tanto que Antonella , Handhal, Jamille e PG resolveram ir para casa de Búzios para se divertirem e se aliviarem daquela loucura, que chegava até ser engraçada; Sandra, mesmo achando um exagero do marido, apoiava-o em todas as questões e decisões.
Egberto e Vini, cada vez mais apaixonados, trabalhavam como sempre no estaleiro de forma intensa; o maduro fazia toda transição do amado na empresa, uma vez que o mais novo seria o seu vice-presidente; ao mesmo tempo, estavam na correria dos preparativos do casamento; dona Brasilina em casa ria da agitação dos dois e dava-lhes conselhos.
(...)
NO REFÚGIO EM COPACABANA
Rique, depois de uma noite apaixonada de sexo com Giu, acordou deixando o amado dormindo na cama, fez suas higienes e desceu para preparar o café...
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Giu chegou sorrateiramente e agarrou-o por trás beijando-lhe o pescoço.
— UAU, Vida, já acordou? Que delícia! Bom dia...
— Bom dia, Grandão! — beijou-lhe os lábios. — Logo cedo? Por que não me chamou?
— Ora, imaginei que você estivesse muito cansado... — deu um sorriso safado.
— Cansado, seu monstro? Se acabou comigo... Não consigo nem andar direito. — sorriu se espreguiçando.
Rique deu um sorrisinho maroto...
— Ué, quando cê faz comigo, não reclamo...Ontem, era seu dia de sorte! — gargalhou gostosamente. — Um momento, Vida, que já coloco o café... Ah, antes, pega os frios, biscoitos, pães, frutas e suco...
— Se soubesse que era pra trabalhar, continuava na cama... — brincou.
— Vai lá, deixa de ser preguiçoso... Ah, aproveite e põe o leite e chocolate também... — riu.
— Puta merda, hein? Logo cedo, escravo... — sorriu.
— Pare de reclamar, amor da minha vida...
Beijaram-se...
À mesa, saboreavam do desjejum e conversavam de tudo um pouco...
— Rique, não vejo a hora de irmos colocar tudo no lugar em nossa casa em Petrópolis...
