28. Festa cigana

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Naquela tarde, puderam andar a pé e desfrutarem das maravilhas da Praia João Fernandes, que era bem próxima à casa do italiano. No caminho, Giu observou de longe o acampamento cigano e ouviu os sons longínquos de um violão e de um violino; aonde ciganas dançavam e trabalhavam animadamente preparando a festa.

 No caminho, Giu observou de longe o acampamento cigano e ouviu os sons longínquos de um violão e de um violino; aonde ciganas dançavam e trabalhavam animadamente preparando a festa

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 Olha lá, Rique!  apontou Giuliano para o acampamento, estava todo empolgado.

— Tá, já vi!  respondeu , fazendo pouco caso.

 — Coé, Monstro, parece que tá com medo.

 Eu? Medo de quê? Eu hein ... Na boa, Vida, não tem um nome melhor pra me chamar, não?

 Não, acho que tá legal!

 Puta que pariu! Monstro?  fingiu-se magoado e Giu sorriu.

 Que tal Hulk?  zombou.

 Tá de brincanagem comigo, né? Não tem nenhuma palavra mais carinhosa?

— Sabe, como eu falava, ou melhor, pensava antes de saber seu nome? Assim, quando vi te vi lá no restaurante?

 Não? De quê?

 "Grandão"!  começou a rir.  E tinha outros que prefiro não falar.  fez cara de paisagem, olhando para cima.

 Taí, gostei! A partir de agora "Grandão" tá de bom tamanho, pode me chamar assim.

 Tá bom, Grandão!  roubou-lhe um beijo.  Te amo!

 Uau! É assim que eu gosto... Eu também te amo! Vai dizer agora que é melação?  debochadamente disse Rique.

 Cala boca e anda!  deu um leve tapa nas costas do grandão e continuaram a caminhar com as falsas reclamações de dor de Rique.

 Ai, Ai, isto dói, caramba!

Giu o empurrou para que caminhasse um pouco mais rápido.

 Para de frescura, anda, moleza!  zombando disse Giu, enquanto Rique andava jocosamente como "marcha atlética", tirando muitas risadas do italiano, que não conseguia andar direito de tanto que ria.

(...)

O passeio a Búzios para Rique e Giu foi a melhor coisa que poderia ter acontecido, mesmo com algumas situações inesperadas e indesejadas, puderam se conhecer ainda melhor e revelarem o amor que ambos sentiam.

Caminhavam na faixa de areia, aonde as ondas pequenas que ali quebravam, molhavam os seus pés; já no céu, o charme e beleza do sol que se escondia no horizonte.

Correram em direção ao mar para um último mergulho e depois irem embora, pois a noite de mansinho chegava com a lua e as estrelas brilhantes no firmamento e para festa começar, entretanto com grandes revelações.

OLHARES (NOVELA HOMOAFETIVA)Where stories live. Discover now