O dia amanheceu com nebulosidade encobrindo o céu em sua maior parte.
Em Copacabana, Rique e Giu acordavam depois de uma noite intensa de sexo e amor.
— Bom dia, Vida! — disse Rique espreguiçando.
— Bom dia! Bem que cê podia deixar eu dormir mais um pouquinho, né? — resmungou Giu.
— Vamos tomar banho, anda! Levanta! — falou Rique, fazendo cócegas em Giuliano.
— Tá... Tá... Pare com isso isso! — falou Giu rindo. — Vamos lá, seu chato!
Depois que tomaram banho, Giu foi preparar o desjejum, enquanto Rique, no quarto, arrumava-se para ir ao estaleiro.
(...)
— Nossa! Que gatão! — disse Giu quando Rique entrou na cozinha e logo deu-lhe um selinho. — Você fica lindo de terno!
— São seus olhos, Vida! Mas hoje tenho de chegar cedo.
— Por quê?
— Combinei com Vini, que revisaríamos aquele projeto administrativo para o estaleiro.
— Hum... Que homem sério! — aproximou-se de Rique e ajeitou-lhe a gravata que estava torta — Grandão, diz uma coisa: Como tá sendo trabalhar com Vini? Eu acho ele meio babaca.
Sentaram-se.
— Assim, desde que ele começou a trabalhar lá. — Rique, pegando do suco de laranja; separou os frios e um fatia de pão integral. — Ele é bastante inteligente e profissional, e também sempre muito centrado em tudo que faz, bem diferente daquele Vini das arruaças e de ficar na aba; mas tem uma coisa... Ah deixa pra lá.
— O que foi? — Giu bebia do café, comia pão francês com queijo e presunto.
— Nada, Vida!
— Ah, não! Não venha não... Eu conheço este olhar. O que tá pegando?
— Não... nada... É coisa da minha cabeça! — disse Rique sem querer dar importância.
YOU ARE READING
OLHARES (NOVELA HOMOAFETIVA)
Fanfiction"Atitudes valem mais do que duas mil palavras. E alguns olhares valem mais que quinhentas declarações de amor." Clarissa Corrêa Dois seres completamente diferentes no modo de pensar e de agir que em um dado momento, seus olhares se encontram e veem...