"Atitudes valem mais do que duas mil palavras. E alguns olhares valem mais que quinhentas declarações de amor."
Clarissa Corrêa
Dois seres completamente diferentes no modo de pensar e de agir que em um dado momento, seus olhares se encontram e veem...
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Este capítulo é uma singela homenagem meu ao escritor favorito CAIO CAVELLARI de tantas obras maravilhosas e inesquecíveis. Não tenho palavras para expressar o quanto sou grato por todo o apoio e incentivo.
Caio, você fez toda a diferença para que eu chegasse até aqui.
MUITO OBRIGADO!
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Rafael e Éder antes do desfile...
— Você só reclama, Éder, o que tem a ver eu desfilar de sunga? Já fizemos isso diversas vezes. — Rafael falava tranquilamente. — Somos modelos famosos e acima de tudo profissionais! Acho que já passamos dessa fase, cê não acha?
— Sim já! Mas simples assim, eu não quero! Já que temos hoje a possibilidade de escolher; então, vai ser isso, toma! — respondeu o ciumento, entregando-lhe uma camisa azul-marinho em detalhes amarelo quadriculado na gola e nas mangas, o mesmo da bermuda; Éder parecia estar incomodado com alguma coisa.
Rafael balançou a cabeça em negação.
— Você não tem jeito! — deu um sorriso.
— E outra, tantas exigências... Veja! Por que só nós temos que usar estas merdas de lentes azuis nessa cor? Ah tá... porque os"bonitos da grife" dizem que somos os mais famosos e temos que combinar com mar do telão atrás. Viajaram na maionese né?! Logo eu com meus olhos dourados lindos... Só Jesus! A droga do cenário não tem porcaria de nada de mar, aff, aquilo lá até perde para poluição oceânica! — exagerou e Rafael riu. — O que são aquelas míseras luzinhas azuis piscando? O mar? Faça-me o favor, né?
— Calma, amor, por que você está tão irritado? — Rafael disse carinhosamente com a paciência de quem ama muito. — Desde o início, eles falaram das lentes, você que esqueceu? De boa, eu nem liguei, não faz nenhuma diferença para mim.
— Mas para mim faz! — fez uma cara ainda mais irritada. — Meus olhos tão lindo! Que ódio!
