Capítulo 07 - Se eu não tivesse que voltar hoje...

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Minha primeira semana aqui foi incrível. Eu realmente me permiti ser uma nova pessoa em NY.

Ninguém me conhece, ninguém sabe como eu sou ou o que eu já passei. Eu decidi que essa oportunidade será de fato o meu recomeço. Do meu passado eu só quero levar as coisas boas.

Eu nunca vou esquecer o que passei com o embuste, mas não deixar isso me dominar foi a minha melhor decisão. É claro que é impossível superar isso 100% e talvez eu nunca permita me aproximar de alguém de novo, mas isso me ensinou a viver comigo mesma.

Depois de tudo o que aconteceu, eu nunca mais me envolvi com ninguém. Eu mantenho meus pais como as pessoas mais próximas da minha vida. Meu amigo, o ex-presidiário, decidiu que continuaria prestando seus serviços pra mim. Agora ele toma conta dos meus pais e me avisa sempre que algo estranho acontece.

Nosso último contato foi sobre a mãe do embuste que me procurou no meu antigo trabalho, mas ele garantiu que ela não tivesse atualizações sobre onde eu estava.

Depois da virada do ano, eu iniciei uma nova rotina, já que o meu projeto iria iniciar apenas em meados de janeiro.

Eu criei o hábito de sempre caminhar no Central Park e depois ir para um café aqui perto.

Adoro esse café, tem uma vibe super gostosinha e a dona de lá, a Ash, se tornou uma boa colega, já que ela tem alguns parentes no Brasil.

Eu sempre vou pra esse café pra ler o material que meu orientador recomendou pra eu me preparar para a nossa pesquisa. Mas o que eu mais gosto é sentar lá, tomar um chocolate quente e ouvir as pessoas conversando.

Além de treinar meu inglês, eu gosto de observar as mais diversas situações.

Em um dia comum, eu caminho rumo ao café. Sento em minha mesa favorita e peço meu chocolate. Começo a ler alguns artigos e a observar o movimento pela janela.

Hoje o café não está muito cheio e a maioria das mesas ocupadas só tem uma pessoa, então não tenho conversas para observar no momento.

A Ash traz meu chocolate e pergunta se estou bem, Eu respondo que sim, mas não dou muita abertura. Ela é um amor de pessoa, mas eu aprendi a viver sozinha e não depender emocionalmente de ninguém, então não dou muita chance pra quem tenta se aproximar.

Eu finalizo a leitura de um artigo e faço algumas anotações. Estou bem satisfeita com o meu foco nesta pesquisa, mesmo sem ter iniciado ainda.

Pego meu chocolate quente, me encosto na cadeira para ficar mais confortável e então ouço o sino da porta tocar indicando que alguém acabou de entrar.

Quando eu olho em direção à porta vejo um rapaz de máscara e óculos escuros entrando. Não sei porque, mas meu coração deu uma pequena acelerada.

 Não sei porque, mas meu coração deu uma pequena acelerada

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