PURPLE MÁFIA | ABO

Tokyo

⚠️ Esse capítulo contém: Mutilação,sangue e morte.

Nota : Se esse capítulo atingir um bom número de comentários e votos solto o próximo antes do ano novo. ( O que não for narrado no capítulo virá um flashback quando for a hora )Bom natal pra vcs e Boa leitura.

Pânico era a palavra que definia Taehyung naquele momento em que olhava o rosto pálido de Jimin, os lábios arroxeados e sem vida eram capazes de drenar a esperança que o Ômega tinha de que seu amigo se recuperasse.

— Mochi... Não! – Apressadamente, Taehyung iniciou uma ressuscitação amadora em Jimin, revezando a respiração boca a boca com massagem cardíaca. – Park Jimin, eu te proíbo de fazer isso comigo!

Nathy ergueu o tronco e se ajoelhou ao lado do corpo de Jimin.

— Foque na respiração boca a boca, Taehyung, farei a massagem cardíaca. Recebemos treinamento de primeiros socorros na Yakuza assim que entramos. – Informou, afastando a mão do Ômega e assumindo a massagem cardíaca.

Nathy, ao mesmo tempo que fazia a massagem, virava o pescoço para trás, olhando a ponte, de onde os carros dos perseguidores já tinham sumido.

— Taehyung, vamos ter que parar e carregá-lo. Tenho certeza que estão vindo atrás da gente, não vão demorar. É só dar a volta na ponte e descer pela trilha. Não temos tempo. Temos que sair daqui. – Nathy avisou, alertando.

— Não, Jimin não respira. – Negou por um segundo, focando novamente na ressuscitação, soprando o ar de sua boca para dentro da boca de Jimin.

Nathy xingou baixo e intensificou a massagem cardíaca. Jimin, em um súbito solavanco, golfou água na boca de Taehyung, voltando e procurando pelo ar que seus pulmões precisavam.

— Vamos virá-lo de lado, Taehyung. – Nathy mandou. – Isso. – Passou a dar tapinhas nas costas de Jimin.

— Mochi? – Virou Jimin novamente, que tinha os olhos meio entreabertos. – Levanta, precisamos sair daqui!

Jimin estava absorto, sua mente nublada, seu corpo pesado. O Ômega respirava com dificuldade, os pulmões queimavam dentro do seu interior, arrancando os resquícios de forças que ainda restavam no seu corpo.

— Taehyung, se não sairmos daqui agora, vamos morrer! – Nathy alertou novamente. – Jimin está fraco. Provavelmente ainda tem água nos pulmões dele, não conseguirá andar.

— Está insinuando que devemos deixar o Mochi aqui? – Taehyung questionou rude.

— Lógico que não! Tenho uma ideia. – Apontou para trás de Taehyung, fazendo-o olhar. – Aquela mata fechada tem uma gruta lá, uma espécie de caverna. Eu e Jihoon costumávamos ir para fugir e nos esconder. Quando for seguro, nós voltamos.

— Será que conseguimos carregar Jimin até lá? – Taehyung indagou preocupado.

— Você ainda está fraco, vou carregá-lo. – virou de costas. – Coloque ele nas minhas costas. – Pediu, sendo acatada.

Nathy levantou sem muitas dificuldades, passando seus braços na curva do joelho de Jimin, carregando-o para a mata, sendo seguida por Taehyung.

— Evite pisar na terra, Taehyung, não podemos deixar pegadas. Pise nas folhagens e nas pedras. – Pediu.

— Ok. O que faremos quando chegarmos lá? – Taehyung questionou, atento a onde pisava.

— Esperaremos. Vão sentir nossa falta. Sou marcada pelo Jihoon, ele sentirá pelo marca o perigo, e meu lobo já deve ter se comunicado com o lobo dele. – Afirmou. – Taehyung, seu cheiro continua fraco. Quando voltarmos, acho que deveria voltar para o hospital.