A NEW ANGEL
**"A FILHA DO ANJO: Los Angeles Além do Céu"**
A filha de Lúcifer faz uma jornada à Terra em busca de seu destino e sua alma-gêmea. Enquanto se adapta à movimentada cidade de Los Angeles, ela enfrenta desafios inesperados. Aos 17 anos...
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"Se a dor te parece insuportável, lembre-se: dentro de ti há uma força capaz de superar tudo."
Khalil Gibran
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Para melhor imersão ouçam a música Fix You do Coldplay quando eu falar ok?
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Estou no meio de uma estrada escura, uma noite densa envolvendo tudo ao meu redor. O farol do meu carro ilumina a solidão do caminho, e sinto a tensão no ar quando o ponteiro do tanque do carro se move lentamente em direção ao vazio.
Decido parar em um posto que brilha solitário na escuridão da noite. A sensação de inquietude me acompanha enquanto desligo o motor e observo o ponteiro do tanque, congelando em sua posição preocupante.
Forço-me a sair do carro, os passos ecoando no silêncio da noite. O som da minha respiração é o único ruído perceptível enquanto me aproximo da bomba de gasolina, sentindo o peso da solidão e da incerteza se intensificar a cada segundo.
Minha mente divaga em meio à escuridão enquanto aguardo, tentando ignorar o pressentimento inquietante que me assalta naquele momento de solidão em um posto de beira de estrada.
Com o coração acelerado, viro-me para trás, a luz do posto de gasolina mal iluminando a área ao redor do carro. Vejo Caos, meu fiel e inquieto companheiro, demonstrando sua agitação ao arranhar a porta do carro.
"Calma, Caos", sussurro, minha voz repleta de preocupação e tentando transmitir tranquilidade. Seus olhos inquietos encontram os meus, e por um instante, parece que ele compreende a seriedade da situação. Tento acalmar a inquietação dele com palavras e gestos, sabendo que também preciso acalmar meus próprios temores.
Meus dedos acariciam suavemente a coleira dele, uma tentativa de transmitir segurança enquanto tento acalmar a agitação dele. A sensação de solidão e vulnerabilidade aumenta enquanto me esforço para acalmar não apenas a mim mesma, mas também aquele que, de alguma forma, compreende meu estado de espírito e inquietação.
Respiro fundo e decido caminhar em direção à única fonte de luz naquela noite densa e silenciosa: a loja do posto. Cada passo parece ecoar no vazio da noite, e minhas pegadas soam altas demais na quietude da estrada.
A luz amarelada e fraca da loja é um convite hesitante à segurança em meio à escuridão opressiva. Meus passos vacilam um pouco, minha mente inquieta com a perspectiva de adentrar um ambiente que, por mais acolhedor que possa parecer, também é um símbolo de solidão e vulnerabilidade.
O som do sino da porta ecoa quando adentro, a loja se revela em toda sua simplicidade e familiaridade. Sou recebida pelo calor fraco das lâmpadas e pelo aroma misto de café e produtos de conveniência, uma atmosfera contrastante com a noite escura lá fora.
