008. INFORMATIONS

Mulai dari awal
                                        

Não houve tempo para reagir. Só houve tempo para um impacto brutal no meu lado, me arrancando dos pés e me jogandono chão com uma força que expulsou o ar dos meus pulmões. Um corpo cobriu o meu, um braço forte protegendo minha cabeça. O estrondo do tiro ecoou, mas a bala passou zunindo acima de nós, perdida nas folhas.

— Neteyam? — o nome saiu como um suspiro rouco, de choque.

Ele não respondeu. Seus olhos escanearam a área. O soldado estava se reposicionando para outro tiro. Neteyam me puxou pelo braço com força.

— Anda!

Corremos. Meus pés tropeçaram em raízes, meu coração batia na garganta. Ele não soltou minha mão. Seu Ikran, o Yes, estava escondido em uma clareia próxima. Neteyam me impulsionou para cima, quase me jogando na sela, e pulou na minha frente. E então, voamos.

Ele me salvou. Depois de tudo que eu disse, depois de eu tê-lo afastado, ele estava lá. Ele me seguiu. E quase morreu por minha causa.

— O que você estava fazendo lá?

Ele não virou a cabeça.

— Te seguindo — a resposta foi simples, direta, sem emoção. — Você tem agido estranho. Sumindo. Hoje, você voou direto para Jake com notícias, mas seu olhar... não era só de alerta. Era de pânico. Eu decidi ver. E vi os humanos.

Ele tinha visto meu pânico. Tinha lido a mentira que nem era uma mentira completa. E, mesmo magoado, ele veio. Para me proteger.

— Obrigada, Neteyam — as palavras saíram pequenas, inadequadas para a dívida que eu acabara de ter. — Eu... não sei o que teria acontecido se você não estivesse lá.

Ele apenas acenou com a cabeça, um movimento breve. Um silêncio carregado desceu entre nós. E então, eu quase ouvi os ecos da minha própria voz venenosa, voltando para me assombrar: "Você sempre acha que é o herói... não preciso de um salvador na minha vida."

A ironia era tão cortante que eu quase ri. Ele era o herói. E eu precisava desesperadamente de um salvador. E o pior: ele ainda estava disposto a sê-lo, apesar de tudo.

Pousamos em uma clareia isolada, longe da aldeia. A tensão no ar agora era de outra natureza. Desmontei, minhas pernas ainda tremendo. Fiquei diante dele, forçando-me a erguer os olhos.

Seus olhos dourados me encontraram, e neles eu não vi triunfo, nem rancor. Vi cansaço. Vi preocupação.

— Obrigada — repeti, a única palavra segura que eu tinha. E então, covarde como sempre, me virei e comecei a me afastar, a fugir novamente.

 E então, covarde como sempre, me virei e comecei a me afastar, a fugir novamente

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A SALA DE COMANDO da RDA pesado. A luz azulada das projeções holográficas iluminava os rostos ao redor da mesa. A General Ardmore era o centro, seus olhosavaliando cada centímetro do mapa flutuante das Montanhas Hallelujah.

Valentim estava ao seu lado. Liz e Yisa ficavam um pouco afastadas, observando. Outros rostos, de cientistas e oficiais, completavam o círculo. E no centro, diante do mapa que traía o único lar que me importava, estava eu.

A projeção era assustadoramente detalhada. Rastros de calor, análises topográficas, rotas de possível migração. Eles estavam fechando o cerco.

— Maeve — a voz de Ardmore cortou o zumbido baixo da sala. — Precisamos de informações precisas sobre a localização do assentamento principal dos Na'vi. Suas... caminhadas pela região devem ter fornecido alguns insights. O que você tem para nós?

Todos os olhos se voltaram para mim Respirei fundo, focando no mapa.

Apontei para uma cadeia de picos no extremo leste do mapa, uma área de difícil acesso e visibilidade total.

— Podemos descartar as montanhas da ponta leste — declarei, mantendo minha voz neutra, profissional. — Jake não está lá. De jeito nenhum.

Valentim franziu levemente a testa, seus braços cruzados

— E como você tem tanta certeza disso? É um local defensável.

Virei-me para ele.

— Eu o conheço. Conheço como ele pensa. — Era verdade, mas a verdade era uma arma de dois gumes. — Ele é esperto o suficiente para evitar áreas de grande visibilidade, mesmo que sejam defensáveis. Ele prioriza o sigilo e a surpresa, não a fortificação óbvia. Colocar o clã ali seria como acender uma fogueira e esperar que ninguém visse a fumaça.

Ardmore estudou minha face, depois o mapa. Um leve aceno. Ela comprou. Eu havia descartado uma área que, na verdade, era um dos locais mais seguros, precisamente porque era óbvio demais. Um duplo blefe.

— Muito bem — ela disse. — Agora, uma questão operacional crucial: como os Na'vi sempre parecem saber quando estamos prestes a lançar uma operação? A sincronização deles é... irritantemente precisa. Existe alguma informação privilegiada sobre os sistemas de alerta deles?

Era a pergunta perigosa. A que podia levar diretamente aos postos de escuta mais bem guardados, aos padrões de chamados dos guardas, aos rituais de comunicação que eu havia observado e que mantinham o clã seguro. Eu podia sentir a expectativa na sala subindo.

— Eles são... meticulosos com a terra — comecei, um termo vago. — Têm sensores rudimentares, sim. Restos de tecnologia humana dos humanos que ficaram aqui pós a primeira Guerra, espalhados por rotas de acesso conhecidas. — Isso era verdade, mas eram apenas uma camada superficial da defesa. — Além disso, mantêm guardas em pontos de alta altitude de forma quase permanente. Rotatórios, mas constantes. A aproximação por qualquer vale principal é praticamente impossível sem ser detectada.

Era informação. Era útil. Mas era informação incompleta. Não mencionei os passagens secretas pelos cânions, onde o vento abafava o som. Não mencionei os padrões de migração dos animais, que os batedores usavam como cobertura. Não mencionei o sistema de sinais com pedras luminescentes ou os chamados específicos dos Ikran que soavam como alarmes naturais. Dei a eles o osso, não a carne.

Houve um silêncio. Ardmore parecia estar digerindo as informações, avaliando seu valor. Valentim observava a reação dela, e então seus olhos se voltaram para mim. Havia um brilho ali. De aprovação? De alerta?

Antes que a General pudesse perfurar mais fundo, Valentim se adiantou.

— Já está bom, Maeve — disse, sua voz um corte limpo no ar. — A General tem o essencial para recalibrar as abordagens iniciais. Obrigado.

Ele estava me tirando do fogo antes que eu queimasse ou, pior, antes que eu fosse forçada a dar algo realmente crucial. Era proteção? Ou era controle, garantindo que a isca mais valiosa, a localização exata, permanecesse com ele, para ser negociada no momento certo?

Ardmore olhou para Valentim. Ela não gostava de ser interrompida. Mas acenou com relutância.

— Muito bem. Podem levá-la de volta. Temos muito o que planejar.

 Temos muito o que planejar

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PUPPET GAME ' NETEYAM SULLYTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang