[EM ANDAMENTO]
Eu não precisaria de um sapatinho caindo o tempo todo, pra saber que finalmente encontrei minha alma gêmea.
Em um universo divido entre mocinhos e vilões, seus filhos nasciam com uma maldição e dons que podem ser passados por seus pa...
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O som dos pássaros cantando dentro da floresta era o único som que o alfa lúpus, que seguia o caminho em direção à cidade, escutava enquanto tentando andar o mais rápido possível, para conseguir voltar para casa antes que seu ômega acordasse.
Alguns dias se passaram desde o encontro de seu ômega com seu pai, Jungkook não pode negar que Jimin ficou bem amuado depois daquilo, porém colocou na cabeça que sua mãe era uma doente narcisista e nada mudaria a cabeça dela. E isso não era de fato uma mentira.
Logo, o som dos pássaros logo foi substituído pelo som de passos e vozes altas.
– Não entendo porque gostam tanto de gritar… – o lobo do lúpus resmungou.
Sendo o velho resmungão que Jungkook conhece perfeitamente.
– Me faço a mesma pergunta. – disse em um tom baixo, enquanto evitava andar entre as pessoas.
Seus olhos ágeis procuravam atentamente a loja de seu interesse, quando encontrou, agradeceu mentalmente ao entrar e encontrá-la vazia.
Caminhou entre as prateleiras de vidro, observando atentamente cada item.
– Bom dia, posso ajudá-lo?
Uma voz masculina se fez presente, fazendo Jungkook olhar para os lados a procura de alguém. Franziu o cenho quando não avistou ninguém, porém um pigarro foi ouvido o fazendo olhar para baixo, dando de cara com uma fada.
– Oh, bom dia… – sorriu sem mostrar os dentes e a fada voou mais para o alto, ficando da altura do rosto do alfa.
– Em que posso ajudá-lo, senhor? – perguntou com um sorriso simpático.
[...]
Jimin acordou sentindo falta do corpo grande e quente do alfa na cama, se sentou com um bico nos lábios enquanto coçava os olhos, sentindo os mesmos marejarem.
Céus, estava tão sensível esses dias.
Seu lobo choramingou enquanto pequenas lágrimas teimosas desciam pelas bochechas gordinhas. Logo a porta do quarto foi aberta pelo tão desejado alfa, que trazia consigo uma bandeja de café da manhã.
– Bom dia, princesa! – saudou Jeon, enquanto colocava a bandeja sobre a mesinha e levava o olhar para o ômega chorão. – Ei, o que houve, meu amor?
