No dia seguinte, depois do diagnóstico da ansiedade, a Carmo chegou para à sala, chateando a cabeça do Daniel.
— Não me chateies! Eu não gostei o que tu publicaste no Instagram! Seu parvo, idiota, estúpido e um brincalhão não engraçado! Eu diagnostiquei-me com ansiedade! – chateou-se a Carmo.
— O que tu queres, parvalhona? Tu és aquela miúda tão burra que nem uma porca. Não quero saber se és ansiosa! Por isso, adeus! – exclamou o Daniel.
— Burro és tu! Tu passas a vida a gozar com os meus olhos diferentes! Oh, mano! Para de me chatear! És um pior inimigo que já vi na minha vida inteira! – exclamou a Carmo.
A professora de Biologia entrou na sala, muito chocada pelo que aconteceu à luta da Carmo e do Daniel. Ela separou-os entre eles.
— Carmo e Daniel, porquê lutavam antes de eu entrar? Que coisa feia! Daniel, tu és o MAIS MAL-COMPORTADO desta sala. Gabinete do diretor, já, Daniel Oliveira. – disse a professora Emília Araújo.
— Vai para à professora de matemática, Carmo! É muito rígida e malvada. – exclamou o Daniel.
— Precisava de falar contigo depois da aula, Carmo, está bem? Não estou zangada contigo, só com o Daniel. – disse a professora Emília Araújo.
Após que o Daniel saiu da sala, dirigiu-se para o gabinete do Sr. Ferreira. O diretor ouviu de falar sobre o assunto em que a Carmo lutava com o Daniel.
— Daniel, porquê está no meu gabinete outra vez? Explique-me lá! Já estou farto de você entrar no meu gabinete! – perguntou o Sr. Ferreira.
— Diretor, desculpe pelo que fiz à Carmo, porque eu publiquei no Instagram de eu gozar com ela, também, dizer palavras feias. – desculpou o Daniel.
— Não há desculpas! A partir de agora, eu vou tirar-lhe o seu telemóvel para ficar comigo até aos intercalares. Não pense para o ir buscar. É só este castigo, Daniel. Volte para às aulas. – disse o Sr. Ferreira.
O tipo de bullying que ele fazia era cyberbullying, sendo uma maneira diferente, como ele se estivesse a ser rufia em on-line.
O Daniel voltou à aula de biologia. De repente, a professora perguntou-lhe:
— O que o senhor está a fazer aqui? Não devia estar no gabinete?
— Professora Emília, ele disse que eu podia voltar para aqui! - respondeu o Daniel.
— Sente-se imediatamente! - gritou a professora Emília.
O Daniel desanimou-se de que o diretor penalizou, sentando no seu lugar, olhando para o teto, como se estivesse distraído. De repente, a professora Emília olhou seriamente a ele, chamando-lhe atenção:
— Menino Daniel! Está a prestar atenção à minha aula?
O silêncio ficou dois minutos, logo a professora ficou irritada por não ter resposta.
— Já chega! Daniel, não lhe vou aturar! - ralhou-se a professora Emília!
— Mas...
— Não há "MAS", menino Daniel! PRESTE ATENÇÃO À MINHA AULA! PARECE QUE NÓS NÃO ESTAMOS EM AULA, RAPAZ! AI O MEIO DO CÉU!
— Desculpe, 'stora!
A professora tinha aturado o aluno Daniel, mas não resultava. Ela pensou no que vai fazer, relativamente com ele. Após da aula, a Carmo, a Leonor e a Mel almoçaram e conversava sobre o comportamento do Daniel em aula:
— Meninas, o Daniel está mesmo sensível! Quem fala com ele? Não é? - disse a Mel, sendo mandona.
— Oh, Mel! Não sejas assim. Se calhar a mãe dele inscrevê-lo-ia para uma escola de necessidades especiais. É como às pessoas com autismo, trissomia vinte um, dislexia, PDAH (perturbação de déficit de atenção e de hiperatividade), e mais pessoas que precisem mais de ajuda! - disse a Carmo.
— Ai, meu deus! Desculpem...
— Não faz mal, Melinda Augusto. - perdoou a Leonor.
Um facto é que o nome "Mel" é reduzido de Melanie, Melinda e mais. Entretanto, não é só Mel Augusto, é Melinda Augusto.
A trio acabou de almoçar. A seguir, foram falar juntos no lugar privado da escola, para ninguém descobrisse o que elas falaram.
– Meninas, temos um plano. Podemos ir ao gabinete do Sr. Ferreira para nós expormos o Daniel, sobre o diário dele - disse a Carmo.
— Boa ideia, Carmo! - concordaram a Leonor e a Mel.
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A Menina Com Heterocromia
Short StoryUma rapariga de dezasseis anos têm uma condição chamada Heterocromia, que corresponde às cores dos olhos diferentes.