Libertários {M}

vinte e sete.

Medusa 🖤

Fiz o sinal da cruz e entrei atirando. Vi os corpos caindo no chão, o meu sorriso estampado no meu rosto e o medo no rosto do pk.

Medusa:achou mesmo que eu não ia te encontrar,seu fudido de merda- chutei a boca dele, que estava caído no chão- Ninguém passa por cima de mim, eu te avisei Pk.

Pk:eu não me arrependo de nada-sua você trêmula ecoou pela casa inteira- adorei matar seu pai, os amigos dele e quase matei a vadia da Pietra.

Os tiros lá fora já tinha cessado,eu ganhei, ganhei mais uma favela. A penha agora também pertence a TCP.

Invadimos de madrugada, matamos todos e não achamos o Ribeiro, o vagabundo fugiu e deixou esse verme para trás.

Todos sabem o fundamento de x9, não importa a facção, a punição é sempre a mesma.

Peguei ele pelo colarinho da camisa  e saí arrastando ele pela rua, vi a Loba com mais um e o bg com um todo sangrando também. Meus homens são com toda certeza os melhores que alguém poderia ter.

Arrastamos eles até a praça e vários curiosos já apareceram, outros fizeram questão de fechar ainda mais suas portas e janelas.

Medusa:Todos aqui presente sabem o fundamento de x9, eu fui traída pela minha própria facção, aqueles que eu confiei e por vários anos deu tudo de mim. A penha não pertence mais ao comando, agora tudo isso é MEU- gritei a última parte- e eu viu matar todos que tramaram contra mim, todos.

Dei um tapinha no rosto do pk, vendo o apavoro em seus olhos.

Medusa:foi isso que o meu pai sentiu quando vocês o mataram covardimente, filhos da puta.

Comecei a espancar ele, descolar todo o meu ódio enquanto via meus vapores trazendo os pneus e a gasolina.

Peguei ele pelo braço com a ajuda da Loba e colocamos ele e os outros dentro do pneu, vendo seus gritos enquanto eu jogo gasolina na sua pele exposta por toda a pancada.

Medusa:Últimas palavras Patrick?- ele mal conseguia abrir os olhos- tô de dando uma chance.

Pk: sua irmã é uma vadia traidora- falou pausadamente para Pietra- epa nunca te procurou, deu graças a Deus quando você saiu e mais ainda quando a mãe dela morreu. Ela queria que você também morresse.

Loba:olha que ironia- debochou- você já está aí, e ela? Bom...Já está na salinha, lá no morro. Encontro com vocês no inferno.

Joguei o isqueiro vendo o fogo subir rápido e eles gritando para caramba, quanta apenas um morro, só um. Alemão.

Medusa:espalhem que esse morro agora é meu, que pertence a TCP. Quem estiver algum problema com isso, é bala na cabeça desses filha de uma puta.

Peguei o celular ligando pro Luan, queria dar a boa notícia.

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Medusa- coé,Luan. Morro agora é nosso porra, Ribeiro deu no pé mais o rato do pk já está morto.

Luan:Eu não tinha dúvidas da sua capacidade- riu abafado- ganha tudo menina, isso é tudo seu.

Medusa- logo menos tô com ele também, só falta ele. Matei todos que estavam envolvidos na morte do meu pai.

Conversei com ele mais um pouco e vi o novo frente do morro chegar, era gente de confiança do Luan, eu não queria mais nenhum da muito trabalho e eu já estou cheia com o pavão.

Loba:só falta o Ribeiro- sorriu- mas também só vim falar isso, estou com ódio da sua cara.

Medusa:vai ficar com raiva por um bagulho sem fundamento mermo, Pietra?- cruzei os braços- pelo amor de Deus menina.

Ela tava com raiva porque viu eu beijando uma menina na sexta, papo de me xingar e meter a maior marra pra cima de mim.

Loba: Eu te avisei- apontou o dedo na minha cara, abaixei olhando feio pra ela- eu falei que não era pra ficar com ninguém na minha frente e você fez!

Medusa:e eu já tenho um negócio com ela hoje- menti, só irritar mesmo-vou da um pião com ela pela pista.

Ela riu. Deu a maior gargalhada mesmo.

Loba:meu amor- segurou meu rosto- se eu ver ela em cima da sua moto ou no carro, você tá fudida comigo.

Ela me deu selinho e virou as costas, saindo e indo em direção ao bg que chamou ela.

Bernardo Borges- vulgo BG-17 anos.