capitulo nove.

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Medusa 🖤

Coloquei as últimas armas no carro e entrei fazendo o pai nosso. A fé continua intacta apesar das escolhas ruins.

Olhei a van com as seis pessoas que eu escolhi para fazer isso. BG, PK, PX, Paçoca, MT e Pietra.

Ela tava calada, só falando uns bagulhos baixos que mal dava pra escutar, mesmo  assim eu tentei mas sem sucesso.

Fiz minha oração e pedi proteção, mesmo fazendo o errado a proteção de Deus e sempre válida.

BG:lucro de quanto?- me olhou- e uma grana maneira?

Medusa:10%- eles sorriram- o restante e do comando e 15% e do morro.

Um caralho que eu ia mandar dinheiro pro comando, eles tao achando que aqui é brincadeira, acham que me enganam e vai ficar por isso.

Me faço de desentendida, que não tá pegando as coisas no ar mas já tô com tudo esquematizado. Ribeiro e o primeiro que eu vou passar, vou matar cada um do comando e tomar tudo pra mim.

Tolo e quem acha que pode me passar pra trás, não canso de dizer; ninguém faz nada escondido de mim.

Vi o BG ligando o carro e seguimos em frente, duas e trinta e cinco da noite, pouco movimento e o Rio de Janeiro tá quieto, o que é pra se desconfiar.

Depois de dirigir por meia hora o BG parou o carro na rota onde o carro forte ia passar, mas um pouco a frente colocamos o arrame para furar os pneus.

Encostei na van puxando meu cigarro do bolso,vendo os meninos atento a tudo ao redor. Vi a Pietra se aproximar também com um cigarro entre os lábios,soltando a fumaça e sorrindo. Na cara dela já dava pra ver a brisa, a sensação de paz que ela transmitia no olhar marcante dela.

Pietra:podíamos foder a noite toda depois que saímos daqui né?- soltou a fumaça, me olhando firme. Dei risada- tô falando sério gostosa, bora?

Medusa:não vai pagar nem um lanche antes?- dei risada- já quer me levar pra cama assim? 

Pietra:Eu pago até mais de um- se aproximou, segurando a minha cintura e passando a mão na minha bunda- pra tu eu pago o que cê quiser!

Medusa:será que você fode tão bem quanto fala?- mordisquei o lábio dela, puxando e beijando em seguida- porque tu fala muito, quero saber mermo se fode bem.

Ela riu. Puxando um pouco do meu cabelo e me beijou, fazendo o gosto da nossa maconha se misturarem em uma só. O beijo dela é gostoso, tem pegada e tem atitude. Senti ela puxar meu lábio e o gostinho de sangue também.

Bg:depois vocês terminam aí cara- colocou o fuzil pra frente- tão vindo.

Nos afastamos e já engatilhamos os fuzis,  vendo o sorriso no rosto de cada um.

Foi questão de segundos, até o carro passar por cima do arrame e furar os pneus. Já fui logo pra cima atirando três vezes no vidro da janela do motorista fazendo ela se quebrar e ele tentar atirar em mim, puxei a camisa dele fazendo ela bater a cabeça na porta e desmaiar.

Medusa:coloca o explosivo na porta e conta 5- eles concordaram- coloca tudo nas bolsas e vamos em seguida.

Vi a porta metálica cair com tudo no chão e sorri vendo eles colocaram o dinheiro todo nas bolsas. Olhei pra Pietra que me olhou e puxou uma bolsa por fora, colocando o dinheiro e deu uma piscadela pra mim. Sorri e ela colocou a bolsa nas costas, e jogou a blusa de frio grande que ela tava por cima.

Era quase impossível ver a bolsa ali, ela continuo colocando nas outras bolsas junto com os meninos e eu fiquei olhando o motorista e o outro que tava do lado.

Policial:você tá marcada Medusa- olhei seria pra ele, como ele sabia o meu nome?- eles já estão chegando vagabunda, já sabíamos que você ia vim. Sorriu.

Medusa:e bom saber que eu tô marcada- sorri- manda um oi pra Lúcifer por mim, amor.

Dei um tiro na cabeça dele vendo o sangue jorrar em mim, sorri vendo o outro acordar e me olhar assustado.

Medusa:"você tá marcada"- dei risada- acredita que esse filha da puta falou isso pra mim? Boa sorte no inferno.

Dei outro tiro na cabeça dele e sair chamando os outros que vieram correndo e já ligaram e o carro acelerando, sorri vendo a quantia alta de dinheiro, eu tô rica caralho.

[...]

Medusa:e aí tá a parte de vocês- dei o dinheiro de cada um- fizeram um ótimo trabalho, podem sair.

Vi eles saindo e a pietra seguir pegando o telefone dela. Esperei um pouco e fui atrás.

Pietra:Coé ZN, filha da puta tu cara- bufou- responde padrin, consegue um dinheiro por fora pra nós pô!- sorriu- agora eu posso comprar aquela casa .

Zn e meu pai.... Porra tudo faz sentido agora. Ribeiro querendo as coisas do meu pai, os encontros com a Pietra não era atoa.

Filha da puta desgraça, tava de tramoia esse tempo todo comigo.

Uma verdadeira Loba em pele de cordeiro...

Desculpe a demora pra postar, eu realmente tava com um bloqueio fudido. Eu tenho tanta, mas tanta ideia boa pro livro que vocês vão ficar, tipo: esse livro muito bom.

Um beijo e comentem.

Libertários {M}Onde histórias criam vida. Descubra agora