capítulo 1

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Medusa🖤

Rezei mais uma vez antes de entrar naquele beco, eu só saio daqui quando tiver a certeza que esse morro é meu!

Fui subindo pelos cantos, rosto coberto e a adrenalina a mil, atirando sem dó nesses alemães safados. Aqui não tem judiaria se mexeu com um dos meus mexeu comigo.

Fui direto pra casa que eu sabia que o peixe ia tá matei os vapores que estavam na frente da casa e entrei vendo uma certa gritaria.

Peixe:cala a porra da boca Alice-gritou com a desgraçada na frente dele- isso é culpa sua, meu morro tá sendo invadido por culpa sua!

Alice:Não e culpa minha, você sabia o risco quando traio a facção e ficou com a mulher do seu "irmao".

Medusa:na verdade vocês são dois filhas da puta- atirei na mão do peixe que gritou r eu dei mais dois tiros nas pernas, afastando a arma dele- e você mamãe? O que faço com a senhora?

Um sorriso diabólico surgiu nos meus lábios, eu ia torturar essa puta nojenta.

Ah qualé? Odeio ela mais que tudo rapá, me maltratou a infância toda e agora tá aí, matou o meu pai e se acha a dona do direito.

Alice:eu sou sua mãe Medusa vai não vai me matar!

Disse firme vindo na minha direção. Dei um tiro na coxa dela que soltou um grito alto caindo no chão.

Peixe:eu sabia que você ia vim- riu- você é igual ao seu pai até a marra.

Medusa:desculpa titio- debochei- nem todo mundo é um pau no cu igual você. Sabe peixe, como será que é levar vários tiros pelas costas? Pelo seu melhor amigo? Acho que eu vou tentar.

Dei dois tiros nos ombros dele vendo o mesmo cair pra frente.

Alice:Para com isso Pérola!- gritou chorando- não mata ele porfavor.

Medusa:meu nome é Medusa!! Porque eu não o mataria? Ele matou o meu pai Alice, e você ainda ajudou. Vocês traíram a mim, e traíram a facção.

Peixe:você vai pagar por isso- cuspiu sangue, enquanto se engasgava na poça de sangue no chão.

Medusa:crédito ou débito?- sorri- ate mais bando de filha da puta.

Dei quatro tiros na cabeça do peixe,e oito na da Alice.

Limpei a mão que tava suja de sangue e passei o radinho pro meninos.

Radinho.

Medusa:avisa pro comando que o trabalho feito- passei a mão no cabelo, arrumando.- avisa que o morro do pavão está sobe nova gestão, eu aqui e não pra brincadeira. Reúne todos os vapores do peixe e executem eles na praça, quero que geral veja que não pra brincadeira.

PK:pavão agora é do COMANDO VERMELHO, PORRA!!!!

Sorri vendo os tiros pro alto os fogos e alguns curiosos nas janelas.

Meu morro, meu pai estaria orgulhoso imagine só; sua única filha, a qual foi treinada para matar ser dona de um morro.

Meu pai era sub dono do jacarezinho, nunca gostei de lá mas como meu morava lá eu não tinha outra opção.

Entrei pro tráfico com 16 anos, para alguns tarde para outros cedo. Ano minha vida assim cheia de adrenalina e é perigo.

Não troco isso por nada e nem ninguém, minha paz vale muito mais que qualquer outro bagulho que possam me oferecer.

Tirei minha seda do bolso bolando em seguida, sentido o gosto entrar em contato com a minha boca e soltei a fumaça vendo os corpos sendo arrastados pelas ruas.

Vi o PK se aproximar com um sorriso no canto da boca, sem camisa e um pouco sujo de sangue pelo corpo tatuado.

Se eu fosse hetero eu com toda certeza ficaria com ele, mas ele é casado então dispenso também.

PK:como se sente sendo a dona daqui?- sorriu pegando minha maconha- porra... Olha o que você tá conquistando Medusa, pena que não foi de uma forma boa né?

Lembrou da norte do meu pai.

Medusa:o bagulho agora é pensar que somos apenas nós contra tudo isso- apontei pros mortos na rua- isso é fudido do sistema.

PK:o sistema e o de menos, qualquer bagulho é só soltar uma bomba no batalhão e tá de boa.

Medusa:queria que fosse fácil assim viu.

Conversamos mais um pouco e depois voltamos pro Jacarézinho, ainda tinha umas coisas pra resolver lá e buscar minha coisas.

Entrei em casa engolindo em seco, vendo um porta retrato do meu pai na parede. Ele até não podia ser um homem bom,mas era um pai incrível e eu o amava.

Sem perceber deixei uma lágrima escorrer e tratei logo de limpar. Fui pro meu quarto empacotando algumas coisas e depois fui pro quarto do meu pai , iria levar as coisas dele.

Senti o cheiro bom do perfume dele ao abrir o guarda roupa, peguei uma camisa dele preferida e abracei chorando. Não gosto de chorar mas as vezes é difícil segurar.

Medusa:pô pai, tu disse que não ia partir tão cedo vacilão- dei risada pelo apelido- mas como? Agora sou dona do morro do peixe, te vinguei e ainda peguei o império dele.

Fiquei mais um tempo de marola no quarto dele e depois voltei pra onde ia ser a minha nova casa.

Lar doce lar...

Pérola Castro, vulgo Medusa. 23 anos.

 23 anos

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Libertários {M}Where stories live. Discover now