007. SCIENCE NERD

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A NOTÍCIA DA CHEGADA HUMANA se espalhou pelo clã rápido

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A NOTÍCIA DA CHEGADA HUMANA se espalhou pelo clã rápido. Foi um pânico gritante, um temor profundo, que se via nos olhos dos mais velhos e no aperto das mãos das mães em seus filhos.

A decisão de Jake foi rápida e incontestável. Não poderíamos ficar mais onde estávamos. A migração para as Montanhas Hallelujah, um dos territórios mais difíceis e defensáveis de Pandora, começou imediatamente.

Foi aí que eu encontrei um propósito que não doía. Um propósito que, pela primeira vez, não era sobre mentir ou destruir, mas sobre proteger. A culpa por ser da mesma espécie dos invasores, o medo de que descobrissem minha verdadeira natureza, transformaram-se em uma energia.

Eu tinha que ajudar.

Tinha que garantir que eles estivessem seguros. Era a única forma de equilibrar a balança do meu segredo.

Eu conhecia equipamentos humanos. Sabia como eles pensavam, como rastreavam, que tipo de tecnologia usariam primeiro. Minhas sugestões a Jake não vinham de intuição Na'vi, mas de um conhecimento interno do inimigo. "Eles vão priorizar sensores de calor nas clareiras", eu dizia. "Devemos criar rotas de fuga pelos cânions, onde o vento dispersa a assinatura térmica." Jake me olhava, aquela avaliação constante em seus olhos, mas aceitava. Eu era a ponte involuntária entre dois mundos em guerra, e usei isso para tentar salvar um deles.

Trabalhei mais do que qualquer um. Carreguei fardos pesados de suprimentos, auxiliei os idosos e as crianças nas trilhas perigosas, subi nos pontos mais altos para vigiar o céu. Eu estava muito cansada e esse cansaço abafava o barulho na minha cabeça.

E foi durante essa agitação que Ayon se tornou uma presença... constante.

No início, foi casual. Ele estava no grupo designado para reforçar as defesas no flanco leste. Era forte, ágil e, diferentemente de alguns que ainda me olhavam com um resquício de desconfiança, ele me tratava com uma normalidade que era um alívio.

— Suas mãos estão sangrando — ele comentou um dia, quando eu amarava uma corda com força demais.

— São só arranhões — dispensei, sem parar.

— Arranhões ficam infectados. Segura. — Ele tirou
um punhado de pasta de folhas mastigadas de sua bolsa (um remédio comum) e, antes que eu pudesse protestar, pegou minha mão e aplicou o com uma delicadeza surpreendente.

Foi um gesto pequeno. Mas naquele caos, um gesto simples de cuidado aqueceu meu coração. Comecei a procurá-lo nos grupos de trabalho. Sua companhia era fácil. Ele não fazia perguntas profundas, não me olhava como se estivesse tentando decifrar um mistério. Ele ria de piadas bobas, reclamava do peso das pedras, e me tratava como se eu fosse apenas Maeve, a garota que era boa com um arco.

Para mim, era uma amizade. Alguém com quem eu não precisava atuar, porque ele não demandava a profundidade emocional que Neteyam parecia querer, ou a conexão espiritual que Kiri oferecia. Com Ayon, era superficial, e a superficialidade era um descanso.

PUPPET GAME ' NETEYAM SULLYNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ