Capítulo 25: Verdadeiro Pai

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Saint Luna, 10 de setembro de 2021
Sexta-feira - 08:00 P.M.

— Desculpe, o horário de visita acabou

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— Desculpe, o horário de visita acabou.

Levanto o rosto, cansada, quando ouço a enfermeira falar conosco. Olho para o lado e vejo Vincent se ajeitando, enquanto eu lentamente tirava minha cabeça sonolenta do seu ombro.

— Certo. Vou ficar de acompanhante com a Maya. Vocês podem ir para casa. — Vincent diz, se levantando do banco e ajeitando a camisa amarrotada.

— Não. Todos vocês vão para casa. — O delegado Butler se aproxima, encarando todos nós, e logo atrás dele estava Lexie, sua filha. — Podem deixar que eu ficarei esta noite com ela. Devo isso à mãe dela.

— Acho certo. E você tem estágio amanhã, certo, Vince? — Claire questiona, olhando diretamente para Vincent.

Havia se passado cinco dias desde a nossa falha na missão no hotel. Maya estava internada, pois seus ferimentos foram tão graves que nem Claire conseguiu ajudar. Também, quase não tínhamos domínio do nosso poder, por isso usamos esses dias para treinarmos o pouco que tínhamos.

Estávamos exaustos.

Vincent passou dias e noites acordado procurando uma forma de chegarmos até a Ilha do Silêncio, onde é uma reserva proibida do governo. Não podíamos chegar de barco, bote, navio, nada do tipo. Uma viagem de barco leva no mínimo quatro horas para chegarmos, e absolutamente nenhum dos barqueiros topou. Nem mesmo oferecendo dinheiro, muito dinheiro.

Segundo eles, o mar para aquele lado é perigoso. Muitos barcos de pesca entraram e não voltaram mais, tais como nos triângulos das bermudas. É um segredo que ninguém nunca descobriu, mas algo me diz que tem a ver com magia. Monstros? Demônios dos mares? Bruxos piratas? Talvez... mas era lá onde Trívia completaria o sexto ciclo, e então ficaria impossível detê-la.

— Tudo bem. Tem razão. — Vincent admite e pega uma pequena mochila que tinha levado. — Vou indo então. Vai comigo, Claire?

— Ah, claro. Te encontro depois, Kaylee? — A garota pergunta e eu confirmo, vendo-os dar uma última olhada pela parede de vidro, onde fica o quarto de Maya, e finalmente indo embora.

— Descobriu alguma coisa? — Lexie se aproximou de mim, enquanto Alex se afastou e atendeu um telefonema.

— Ainda não. Eu queria tanto... — Suspiro, antes de continuar. — Queria tanto que a tríade estivesse aqui e nos dissesse o que fazer.

— E quanto a mãe de Maya?

— Ninguém consegue falar com ela. Adrian já foi até o templo sagrado das bruxas em Nova York, mas o lugar está simplesmente abandonado. As armas continuam lá, alguns pergaminhos de feitiços também, exceto todas as bruxas. Isso é tão bizarro! — Coloco a mão na cabeça e me encosto na parede. — Está tudo dando errado. Eu não sei mais o que fazer!

A Maldição da Trívia - Uma história de "As Fases da Lua"Where stories live. Discover now