bônus de quase 1M

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Olá pessoal, como vocês estão?? Então, esses dias eu acabei ficando doente e passei a lembrar muito dessa fic pq é uma das minhas favoritas (se não a suprema fav) e senti saudades. Resolvi escrever esse cap apenas para ver se eu estava enferrujada ou não pois já faz quase dois anos que não escrevo nada. E por fim, saiu quase 4k de palavras KKKKKKKKK definitivamente estou bem satisfeita com isso, espero que vocês gostem e matem um pouco da sdd dessa fic :)


Camila adentra a sala de estar da casa de dois andares reclamando mentalmente da pequena chuva que havia pego no caminho para casa. Estreitando os olhos por estranhar não ter quatro mini humanos correndo em sua direção, ela coloca sua bolsa sobre o sofá e ouve algumas risadas infantis vindo da parte de fora. Acreditando que eles estariam brincando na área de fora, Camila sorri, retira seus saltos, encara o gato gorducho jogado no tapete da sala e caminha para fora.

A primeira pessoa que encontra é sua esposa sentada em um puff, com uma roupa leve e uma taça de vinho entre os dedos com uma expressão de paz. Indo de encontro a ela, Camila beija seus cabelos castanhos e sorri.

- Onde estão as crianç...- sua fala doce é interrompida assim que ela olha para o quintal e vê quatro monstrinhos de barro rolando por uma poça extensa de terra preta.

- Larguei mão. - Lauren pontua sorrindo para a esposa e entrelaça seus dedos dando um beijinho em sua mão - Criança é lavável, depois eu me viro. - leva as mãos até a cintura da esposa e a puxa para seu colo, sem se importar com a expressão descrente no rosto da mais velha.

Sem expressar uma só palavra, Camila pega a taça que lhe era oferecida e beberica um pouco do vinho, fazendo careta ao notar que era seco. Negando com a cabeça, ela devolve para Lauren que apenas ri baixinho e cheira seu pescoço.

- Mamãe! - Antony grita chamando a atenção de Camila, correndo em sua direção.

- Quem és tu? - brinca tentando identificar qual dos trigêmeos aquele pequeno era.

- Tony. - sorri mostrando os dentinhos brancos no meio de todo aquele barro.

- Oh meu filho, você está todo sujo. - fala com dó tirando uma risada gostosa do menino.

Em questão de segundos, os outros três se aproximam correndo e Cecília escorrega indo com as mãos diretamente na calça de linho cor creme da mãe. Com seu instinto maternal, Camila segura a pequena que já tinha seus sete anos e sorri tirando alguns fios da franja por cortar dos olhos dela.

- Cuidado. - adverte com um sorriso divertido.

- Desculpa mamãe, foi sem querer. - Cecília fala de forma afobada olhando para a calça manchada com a terra - Eu vou pegar um pano para limpar. - se coloca de prontidão mas Camila sorri segurando sua mãozinha.

- Está tudo bem amor, depois eu limpo. - sorri de forma doce. Ela adorava ver como Cecília lidava bem quando sujava ou fazia alguma coisa errada, sempre sabia como arrumar ou limpar. Isso lhe dava orgulho mostrando que estava acertando em sua criação, juntamente com a esposa.

- Vem brincar com a gente, Camila. - Benjamin chama. Fazia algumas semanas que o menino havia pego a mania de chamar as mães pelos nomes após descobrir que o nome delas não era "mamãe Lo e mamãe Cami".

Após o B2 dar a idéia, uma enxurrada de gritinhos animados chamando a mais velha para brincar começa até que se vira um coro. Camila solta uma risada gostosa e nega com a cabeça.

- Nem pensar, vocês podem não ficar doente nessa chuva mas se a mamãe aqui pegar cinco minutos, fica doente. - explica e todos os olhinhos verdes murcham.

- É verdade, lembra o que a mamãe Lo falou? - Lauren se refere a momentos atrás quando estavam a chamando.

- Vão brincar mais um pouco porquê já são... - Camila olha no relógio do pulso checando que horas eram - Seis e meia, quando der sete horas quero os quatro no banho.

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