Capítulo 13

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Acordo assim que ouço meu despertador, estico o braço e o desligo

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Acordo assim que ouço meu despertador, estico o braço e o desligo. Demorei para dormir noite passada, pois minha insônia atacou.

Deito na cama, quando fecho meus olhos, mas minha mente não para. Penso nas tarefas que terei que cumprir, sobre o noivado e sobre o encontro. Essas é uma das piores noites.

Tirando aquelas em que tenho que cuidar dos meus machucados depois de uma missão, ou quando tenho que lidar com a agitação do meu psicológico depois de matar alguém.

Levanto da cama, quase me arrastando, estou um pouco cansada, pelo menos hoje não tenho treino. Faço toda a minha higiene, tomo um banho rápido sem molhar os cabelos e vou para o meu closet.

Escolho uma wide leg com um jeans um pouco mais surrado, um colete preto com alguns botões na frente e um decote, um cardigã preto e botas de salto na cor vinho.

Agora, pela manhã o clima não está nem muito quente e nem frio, mas ainda está muito cedo, daqui a pouco estará muito quente. Mando mensagem para Isabella, disse a ela que contaria tudo que aconteceu no encontro.

Quando cheguei papai ficou perguntando sobre tudo o que aconteceu, só disse que ele me levou para jantar e fomos assistir a luta, pois sei que seus homens o avisariam que estive no coliseu. As vezes ele é protetor demais.

Saio do quarto, ando até às escadas e desço degrau por degrau, quando enfim desço a escada, sigo para a sala de jantar. Lá encontro a mesa farta para o café da manhã, papai sentado na cadeira que está na ponta da mesa e mamãe ao seu lado.

Vejo os dois trocando carícias e olhares apaixonados, eles sempre são assim, principalmente quando ninguém esta vendo. Papai nunca diria aos seus soldados, até porque eles já sabem, que ele é tão rendido pela mamãe, que só falta lamber o chão que ela pisa.

Marco sussurra algo para Vittoria, ela ri baixinho e bate em seu ombro. Me aproximo dos dois e sento na cadeira que está do outro lado do papai.

— Bom dia, pombinhos!— Digo sorrindo para eles.

— Bom dia, mio angelo!— Diz de volta.

— Bom dia, amore!— Retribui mamãe e sorri para mim.— Seu pai estava falando sobre o seu encontro, mas não se preocupe, querida. Ele só não aceita que nossa menininha cresceu.

— As vezes o senhor é protetor demais, pai.— Falo e ele arqueia sua sobrancelha.

— Só estou cuidado do meu bem precioso. Espero que aquele garoto tenha deixado suas mão longe da minha garotinha.— Seu semblante está sério e sua mandíbula travada.

— Pai, eu não tenho cinco anos, sei me cuidar. Posso muito bem me defender e nunca deixaria ele passar dos limites comigo.— Tento tranquiliza-lo.

— Mesmo assim me preocupo. Você é minha filha, e conheço muito bem o tipo dele.— Expressa enquanto leva a xícara aos lábios.

The Lady in Red: Scarlett Where stories live. Discover now