Capítulo 11

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Abro a porta da cozinha, adentro a mesma e não encontro ninguém

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Abro a porta da cozinha, adentro a mesma e não encontro ninguém. Que bom, não quero assustar ninguém com as minhas roupas encharcadas de sangue.

Pedi que Pietro conseguisse os arquivos de todos os pedófilos e estupradores, no dia seguinte ele me entregou vários arquivos. Desde então, estou matando todos eles.

Passo pela sala de jantar, vou em direção a sala, também não encontro ninguém. Quando vou subir as escadas escuto uma tosse, olho para o lado e me deparo com a minha mãe parada me encarando com os braços cruzados.

— Onde você estava? — Pergunta séria.

— Na sede da organização. — Minto.

— Sério?! — Arqueia a sombrancelha, bufa e solta um risinho. — Acabei de sair de lá, não vi você em lugar nenhum, nem nas salas de tortura. Por que está coberta de sangue?

— Porque matei alguém. — Respondo dando de ombros.

— Por quê? — Senta no braço do sofá e olho nos meus olhos.

— Porque ele mereceu. — Digo o óbvio.

A minha mãe foi criada na máfia, ela não é boba sabe do que as pessoas aqui são capazes, principalmente meu pai. E agora, eu. Mas ela sempre me disse para nunca matar em vão.

— O que ele fez? — Questiona, ainda seria.

— Pedófilo.— Falo e olho para o chão.— E estuprou a própria filha.

— Espero que tenha feito ele implorar por misericórdia.

— Claro.— Ergo o canto dos lábios em um sorriso. — Mas ainda não foi o suficiente, porque isso não vai apagar o que ele fez com a filha dele. Ela é só uma criança.

— Você fez o que a justiça não iria fazer. — Ela levanta e vem até mim. — Apesar disso não consertar o passado, você impediu que ele fizesse isso de novo com ela ou com outra criança.

— Eu sei.— Respiro fundo para não chorar.— Não me arrependo, se eu pudesse faria isso novamente. Só não consigo parar de pensar que tem outros como ele por aí... Que tem outras crianças ou mulheres inocentes vivenciando isso nesse exato momento.

— Esse é um fato infeliz, mas não podemos fazer nada.— Olho nos seus olhos e ela parece entender. — Não me diga que você está planejando matar estupradores.

— Sim. É exatamente isso. — Digo e ela me olha séria.

— Não tiro sua razão, por mim você pode matar todos eles. Mas não sei se o conselho vai aprovar essa decisão.— Diz preocupada.

— Estou ciente disso e não estou nem aí.— Suspiro cansada, tenho que me arrumar para o encontro. — Eles só não iram aprovar porque não querem entrar para essa lista.

— Seu pai sabe do seu plano?

— Não.— Suspiro e pego a sua mão. — Por favor, não conte para ele agora.

The Lady in Red: Scarlett Where stories live. Discover now