Três A Mais || namjin

Capítulo 12: Segredos Emergem Com a Enchente

Preparem os lencinhos, vocês vão precisar de um estoque

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Os trigêmeos e os irmãos Jo tinham feito o possível para recuperar os pertences em suas casas, mas os estragos eram devastadores. Enquanto vasculhavam as áreas alagadas, perceberam que os eletrônicos haviam sido reduzidos a perda total. As telas de seus televisores, laptop e outros dispositivos estavam cobertos de lama e completamente inutilizáveis.

Sob a fúria incessante da chuva, o grupo se viu obrigado a agir rapidamente e correr em busca de refúgio em um abrigo destinado às vítimas das frequentes enchentes que assolavam a região.

Encharcados até os ossos, as gotas d'água escorriam das roupas e cabelos, criando poças na calçada, seus passos eram pesados, e a água escorria por suas roupas, enquanto se esforçavam para encontrar abrigo. Seus rostos exibiam expressões de exaustão, e suas mãos seguravam sacolas pesadas, abrigando as poucas coisas que conseguiram preservar. Em meio à chuva torrencial, eles aguardavam pacientemente em uma fila interminável, prontos para entrar no abrigo lotado. O local estava sendo invadido por uma onda crescente de pessoas, desde voluntários ansiosos para ajudar até aqueles que desesperadamente buscavam um refúgio temporário.

— Olá, por favor, me dê seus nomes — disse a voluntária assim que chegou a vez deles, usando um colete com a inscrição do abrigo e o nome Park Chae Won gravado.

— Meu nome é Gong Seokjoong — ele foi o primeiro a falar.

— Certo, você tem algum documento?

— Nós cinco perdemos os nossos documentos na enchente — Joong explicou, preocupado com a situação, mas manteve a expressão mais séria que pôde para manter a harmonia.

A voluntária fez uma anotação na ficha de registro, parecendo compreensiva com a situação difícil pela qual estavam passando.

— Eu entendo, não se preocupe. Vamos fazer o nosso melhor para ajudá-los. E vocês, quem são?

— Gong Seokjae.

— Gong Seokjin.

— Meu nome é Jo Beomgyu — o garoto respondeu com um olhar tenso — e ela é minha irmã mais velha, Jo Haseul.

— Ela não consegue responder? — perguntou a voluntária, preocupada com Haseul, que estava de cabeça baixa sem falar uma palavra sequer enquanto tremia de frio.

— Sua idiota, minha irmã tá tão arrasada que não consegue falar! — Beomgyu explodiu com raiva, assustando a garota com a intensidade de suas palavras.

— Beomgyu, isso não é jeito de falar com as pessoas que estão tentando ajudar! — Joong repreendeu o garoto, que encolheu os ombros de maneira relutante — peça desculpas!

— Desculpa — o garoto abaixou a cabeça.

A voluntária olhou para Beomgyu com compaixão, entendendo que a situação era estressante para todos.

— Vocês estão seguros agora, o abrigo fará o melhor para acomodá-los da melhor forma possível. Por favor, sigam-me para encontrar um lugar onde possam descansar e ficar protegidos.

A voluntária conduziu os trigêmeos e os irmãos Jo, que carregavam cuidadosamente as poucas coisas que conseguiram salvar, até uma área do abrigo reservada para acolher os desabrigados. Ali, encontraram colchões empilhados, cobertores dobrados e havia uma família de quatro pessoas já instalada em seus colchões.

Haseul pegou um dos colchões e sentou-se em um deles, ficando quieta. Beomgyu sentou-se ao lado da irmã mais velha, passando o braço em volta dela para dar apoio silencioso.