24. Reencontro conflituoso

145 9 53
                                    

— Estão prontos? — Tsukumo-san adentrou o quarto com um sorriso de orelha a orelha

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

— Estão prontos? — Tsukumo-san adentrou o quarto com um sorriso de orelha a orelha.

— Estamos quase, só falta pegar algumas últimas coisas no meu quarto. — Killa respondeu, ela estava me ajudando a secar meu cabelo.

Tsukumo-san me olhou torto e cruzou os braços com uma expressão interrogativa.

— Hã... você pintou? — Seu cenho franzido deixava a cena ainda mais cômica.

— Sim, Killa disse que combinaria, além de ajudar a despistar qualquer pessoa que possa me conhecer. — Respondi contente ao ver meu cabelo amarelo pelo espelho.

— Do que está falando?

— É simples, se Gojou estiver por aqui ou até mesmo nee-san, eles não reconhecerão Itadori com esse visual novo. Ou talvez demorem para reconhecer... — Killa desligou o secador para falar.

— E você acha que eles vão cair nessa? — Tsukumo-san ergueu uma sobrancelha cética.

— É o que esperamos, ao menos um deles eu acho que cai.

— Ok, espertinha, supondo que eles não reconheçam o moleque, o que garante que não reconhecerão você? — É um ótimo questionamento.

— Ela tem um ponto, Killa. — Falei levantando a cabeça para encará-la.

— Por isso eu cortei o cabelo ou você acha que vim assim de Kyoto? Fora que eu clareei ele... mas acho que ninguém percebeu. — Comentou um pouco depressiva.

— Sabia que tinha algo diferente em você! — Apontei me dando conta que seu lilás estava mais claro.

— Eu desisto de vocês. — Tsukumo-san disse balançando a cabeça decepcionada — Fiquem prontos logo, precisamos sair o quanto antes para o hangar. Espero que ainda saiba pilotar uma moto, Killa.

Olhei boquiaberto para minha namorada, eu iria andar de moto pela primeira vez na vida!

— Certo, já já iremos descer.

Tsukumo-san saiu e eu ainda mantinha minha cara de surpresa.

— O que foi?

— Você sabe andar de moto? — Ela franziu as sobrancelhas estranhando.

— Sim, ué.

— Meu Kami do céu! — Dei alguns gritinhos animados e ela riu — Me ensina depois?

— Claro, por que não? O que poderia acontecer de pior? — Rimos e ela ligou o secador novamente.

{...}

— Eu tenho uma boa e uma má notícia. Qual vocês querem primeiro? — Noeri chegou na sala com uma cara nada boa.

— Manda a boa, sogrinho. — Satoru falou enquanto terminava de arrumar meu coque.

Um amor (im)possível (Satoru Gojou)Where stories live. Discover now