V | Lágrimas

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" Não esquece de contar que eu 

era o lugar mais quente do mundo

e você me deixou fria."

- Rupi Kaur


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  — SE SAIU BEM HOJE. — Ele tira o cinto da calça. Desabotoa a camisa. — Ele é um importante sócio da empresa.

Fecho os olhos com força. Permito que minha mente flutue para longe.

Na escuridão do quarto sinto ele rastejando por cima de mim, seus dedos puxando meu vestido para cima.

— Gostou de foder ele como uma vadia que é? — Ele pergunta, pressionando contra mim. — Você não é nada Giulia, nada além de um brinquedo, de status.

Luto contra a vontade de me encolher no casulo frio. 

Faço a única coisa que precisei dominar durante grande parte da minha vida, mudo de posição. Agora é ele que está em baixo.

Sexo é poder.

Sim, ele me tinha enrolado em seus dedos; mas eu controlava um pequeno pedaço de sua mente. Uma parte guiada por uma coisa primitiva: o desejo.

As lagrimas escorrem silenciosamente.

Eu estou no controle. Estou no controle.  Repito na mente até que seja a única coisa que eu ouça. 


Assassinato em ParisOnde as histórias ganham vida. Descobre agora