006| L'atto di giocare con il fuoco

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- Aquele filho da puta sabe que odeio visitas sem um mínimo de aviso prévio.

- Ele está no jardim junto com o senhor Diego e o Arthur.

Hiroshi não era um cara que desistia fácil quando queria alguma coisa, sempre admirei a sua determinação igual a minha, mas o princípio da impenetrabilidade da matéria¹ já deixou bem claro que dois corpos distintos não podem coexistir no mesmo espaço.

O jardim estava mais colorido devido a fase da primavera, Giulia ama essa época pelas diversas borboletas coloridas que pousavam nas flores, além de ser ótimo para o seu desenvolvimento cognitivo.

Diego encarava o Hirosfhi como se fosse matar ele a qualquer momento, ambos compartilhamos o mesmo sentimento de ódio pelo japonês.

- Hiroshi, posso saber o que você está fazendo em minha casa?

- O meu pai quer marcar uma reunião em nossa casa para discutir a compra de novas armas.

- Poderia facilmente ter me dito isso por mensagem - Ponderei com um sorriso beirando a falsidade.

- Sim, eu poderia, mas isso não iria permitir que eu visse uma certa pessoa interessante - Rebateu flertando diretamente com o pirralho do Arthur.

Arthur não notou o flerte, ou fingiu que não havia notado, o seu foco estava em brincar de chá com a Giulia.

- Marque o dia e me avise

Hiroshi aproveitou o momento de despedida para beijar o dorso da mão do Arthur.

- Você poderia levar ele com você - Falou apontando para o pirralho.

- Prefiro passar a noite com o meu namorado em vez de uma reunião com a escória - Ponderou sem esboçar nenhuma reação.

- Escória?

O asiático riu amargo antes de caminhar até o Arthur e segurar o seu queixo, Diego apertou o meu braço antes que eu perdesse o meu auto controle e acabasse com a vida do Hiroshi ali mesmo.

- Sugiro que retire as mãos dele antes que eu mesmo arranque elas - Chamei a sua atenção.

- Pensei que o poderoso Dimitri Esposito gostasse de outra fruta - Debochou.

- Não se sinta mal - Arthur falou ao aninhar uma Giulia adormecida em seus braços - Não é nada contra você, apenas odeio a sua cara, sua voz e basicamente tudo que reflita o lixo que você é.

- Quem você pensa que é para falar assim comigo?! Eu sou Hiroshi Nakamura.

- E eu Arthur Almeida, ele é Dimitri Esposito. Deveria temer o seu sobrenome?

Um sorriso espontâneo surgiu em meu rosto ao ver a expressão de ódio cintilar nos olhos do asiático, Arthur poderia testar a minha paciência, mas admito que a sua ousadia era impressionante.

- Peço que se retire da minha residência Hiroshi.

- A sua língua afiada ainda irá trazer consequências muito cruéis para você Arthur - Ameaçou.

- Convivo todo dia com ameaças, mais uma não me assusta.

Arthur deu as costas para o asiático e caminhou para dentro da mansão, Hiroshi não iria perdoar uma afronta como essa, mas ele sabia que eu não iria deixar ele encostar em um único fio de cabelo do pirralho.

Diego não sabia se sorria com a atitude do Arthur ou se matava o Hiroshi.

- Ele tem mesmo namorado? - Indagou levemente decepcionado.

- Não me diga que você está gostando do pirralho.

- Não - Rebateu - Estava sonhando que ele se tornasse o meu cunhado.

Refém por acasoWhere stories live. Discover now