Capítulo 5

616 55 12
                                    

Finalmente galerinha! Desculpe a demora, e também trate de comentar e me da a suas humildes opiniões. 😘

- Por que você está me perturbando com essa história de Flora trancada? - digo assim que entro e me sento no sofá, cansada.

- Olha só, não esqueça que você é a sequestradora aqui. Por que você não pega e cuida dela?

- Ah, não, não, não, não, não. Não venha com essa história de que eu sou a sequestradora, sendo que você também está envolvido e ela é uma mulher de 19 anos e já sabe se virar sozinha.

- Olha só, Billie, eu detesto brigar com você, mas você foi transar com sua ex e espera que só eu que cuide dela...

- Não vem com essa, primeiro eu não estava transando com ela e segundo, não era você que era amiga dela?

- Olha só, por que você não cobra o Benjamin e a Claudia também? Eles também é.

- Tá, tá, tá, Finneas, eu vou la nela. Ok? - Me levanto.

Eu detesto brigar com o meu irmão, mas às vezes esse ruivo consegue me tirar do sério. Tá bom que eu a sequestrei, mas não fui só eu, foi o grupo todo. Então, não cabe a ele ficar me cobrando toda hora.

Como eu não sou burra, fui logo para o meu quarto e me dirigi ao closet. Abri uma gaveta que continha todas as cópias das chaves da mansão. Peguei a do quarto onde a Flora está instalada e fui em direção à porta, abrindo-a.

- Você pode me dizer por que porras você não abriu essa porta quando o Finneas mandou? - perguntei.

Ela estava sentada no tapete, apoiada na cama, enquanto escrevia algo em um caderno preto.

- Ei, estou falando com você. - disse me aproximando dela.

- Pode me dar o meu celular? Tô muito entediada e eu também não vou ligar para o meu pai nem para ninguém, pode ter certeza, eu não quero vê-lo.

- Você só vai ganhar seu celular de volta quando merecer. Agora levanta que você tem que comer

- Tá bom. - ela concordou calmamente e deixou o caderno e a caneta na cama. - Pode me ajudar a levantar?

- Posso. Está com dor ainda? - perguntei a ajudando a se levantar.

- Não. Mas eu estava com um pouco de dor de cabeça.

Estranhamente, ela não berrou nem surtou, e isso até que é bom. Descemos com calma e nos dirigimos até a cozinha, que fica ao lado da sala.

- O que vamos comer, Finneas? - A garota perguntou.

- Eu sei que você contou para o médico da família que foi sequestrada.

Ela apenas emitiu um som de "hum" e encostou-se no balcão.

- Vou pedir uma pizza.- Me sentei na bancada.

- Ah. - Finneas me respondeu

Fiquei o observando mas não disse nada. Afinal, não cabe a mim espanca ele na frente de uma refém.

- Nossa, vocês nem se preparam né?

- Por que ? - Pergunto.

- É o meu primeiro dia e vocês nem deixaram comida pronta.

- É concordo. - Finneas responde.

- Que foi caralho ? Eu tenho cara de cozinheira.

- Se você não tivesse mandado todos os empregados voltar amanhã, talvez tivesse janta pronta. - Diz caminhando até mim.

Através Dos Teus Olhos. G!P. B.E.Where stories live. Discover now