Capitulo 11 - Eu não sou Elena Gilbert!

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Meus olhos se abriram devagar, eu estava deitado numa cama de casal em um quarto de paredes claras e amplo, na minha frente havia uma enorme televisão de plasma, havia um guarda roupa embutido na parede de portas brancas e que deslizavam para serem abertas. O ar condicionado estava ligado. Havia uma estante de livros que ia ate o teto, uma escrivaninha e um raque abaixo da televisão com um Home Theater.

Alguém bate na porta do quarto, ela se abre devagar e vejo Arxos entrar no quarto, ele trazia um pequeno sorriso no rosto e se sentou na cama ao meu lado.

- Não me diga que esse é o seu quarto, pelo amor de Deus!

Ele gargalhou.

- Bem que você queria né amorzinho?

- Quem você acha que é? – apontei o dedo na cara dele.

Arxos segurou meu dedo e o abaixou, se aproximou do meu rosto.

- Calma ae cowboy – disse afastando-o de mim – Eu não sou Elena Gilbert. Onde vocês acham que estão? Aqui não é The Vampire Diaries e vocês não são vampiros.

- Esse seu jeito debochado me excita amorzinho.

Ele se ajeitou na cama ficando suspenso sobre mim então ele se abaixou e encostou o seu corpo contra o meu.

- Não vai dizer que você não reage ao meu toque?

- Não!

Chutei ele entre as pernas o que o fez se contorcer de dor e se virar para o outro lado da cama.

- Vê se me esquece Arxos. Alias em que a as mãe estava pensando quando colocou o seu nome de Arxos? Alias ela gosta de nomes nada convencionais não é? Gêmeos. Marxos e Arxos.

- Não vai da pra esquecer você. – disse ele entre as caretas de dor e um sorriso maroto.

- Posso saber por quê?

- Porque eu quero você para mim, e que seja. Eu sou o Damon e você é a minha Elena.

- Duvido muito disso.

- Eu não vou desistir de você Gui. Mas a questão é. Você vai contar sobre o nosso pequeno fica no banheiro do Le Château?

Silencio.

- Foi o que pensei Gui. Imagino como ele vai receber tal noticia, ele vai ficar arrasado.

- Eu não sabia! – protestei.

- Que namorado é esse que não conhece o próprio namorado?

- Cale-se!

Corri para a porta e segui pelo corredor indo em direção a escadaria, a festa anda continuava, passei pelas pessoas correndo quando ouço uma voz ao longe chamar pelo meu nome, as lagrimas corriam pelos meus olhos. O desespero tomava conta de mim, já havia atravessado boa parte da propriedade quando tropeço em uma raiz e caio no chão. Sinto algo quente escorrer pelo meu nariz, as lagrimas não cessavam.

- Que droga! Porque sou tão desastrado?

- Meu amor. – a voz de Marxos falava com urgência.

Ele me agarrou e me ajeitou sobre o seu colo.

- O que houve meu amor? Seu nariz... Nossa amor. O que aconteceu?

Eu apenas chorava. Eu não o merecia. Arxos tina razão no que havia dito eu deveria saber que não era ele.

- Eu sou uma pessoa muito má. – dizia entre os choramingos.

- Você não é uma pessoa má. Por que esta dizendo isso?

- Porque eu vou decepcionar você.

- Do que esta falando?

- Eu beijei ele. – Arxos estava parado olhando para nós dois.

- O que?

- Ele estava no Le Château com sua ex e quando ele foi no banheiro eu o segui e o beijei, eu o fiz pensar que eu era você. – disse ele serio olhando nos meus olhos.

- Como você ousa Arxos!

Marxos se levanta e vai em direção do seu irmão e o soca no rosto. Arxos cospe sangue e ri brevemente.

- Desculpe irmãozinho, mas assim como você eu gosto dele. E vou lutar por ele.

- Você não se atreveria. – Marxos cerrou os punhos.

- Porque não deixa que ele decida irmãozinho? Aposto que já deu a aliança de prata para ele não foi? Quando pretende pedir ele em casamento?

Marxos me olha e o olho confuso.

- Espera. – ele riu – Você não contou a ele? – ele gargalhou.

- O que eu não sei?

- Conta irmãozinho, fala a verdade para ele.

- Do que vocês estão falando? – gritei.

- Tudo isso foi uma aposta.

- Calado Arxos.

- Eu sou uma aposta!? – gritei.

- Claro que não amor. – dizia Marxos se aproximando de mim.

- Afaste-se de mim! – gritei.

Olhei para ambos, tudo começou a rodar, com dificuldade coloquei um pé na frente do outro e me pus a correr novamente. A voz de Marxos ecoava atrás de mim eu podia ouvir alguém me seguindo, então mais uma vez tropecei em alguma coisa, meu corpo tombou e a ultima coisa que vi foi uma pedra e logo em seguida tudo ficou escuro.

Eu sou Gay - Livro I | Romance BLOnde as histórias ganham vida. Descobre agora