Fim .....

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Antes de continuar muito obrigado por ler essa história foi bom escrever ela

Anton on ....:

"O jovem achou que enlouqueceu definitivamente com alienígenas, baby, daddys e sei lá mais o quê... havia ido conversar com sua única parente que sempre lhe dava um banho de água fria com suas palavras. Sua mente parecia um emaranhado de nós e flashes de memórias. Iria ao médico, mas ficou com medo de ser internado.

Com um suspiro, bateu na porta e lá estava... um olhar severo no rosto, cabelos prateados desgrenhados e um semblante constantemente carrancudo que praticamente o criou. Paula estava vestida de forma simples, sem se importar com a aparência. Ela segurava uma xícara de café, mas em vez de oferecer a Anton, apenas deu um resmungo e o encarou com desconfiança.

Anton engoliu em seco, sabendo que não podia esperar muito apoio dela. Ele começou a explicar suas preocupações, as dores de cabeça constantes, memórias que pareciam falsas, a crise de choro que teve, mas Paula o interrompeu com um gesto brusco.

"Ah, não comece com essas baboseiras de novo, Anton. Você sempre foi fraco e cheio de desculpas. Acha que tem problemas mentais? Ridículo!", disse Paula com sarcasmo.

Anton tentou argumentar, mas Paula continuou a menosprezá-lo, relembrando todos os momentos em que ele havia sido uma decepção para a família e só gerava gastos. A conversa estava longe de ser acolhedora e amigável. O mau humor de Paula parecia interminável.

No entanto, à medida que a noite avançava e Anton persistia em compartilhar seus sentimentos, algo começou a mudar. Paula, mesmo com sua atitude amarga, começou a perceber que talvez Anton realmente estivesse passando por um momento difícil e enlouquecesse.

Embora de forma relutante, Paula finalmente concordou que Anton deveria procurar ajuda profissional ou ela mesma iria interná-lo. Ela não expressou isso com gentileza.

E assim, a noite terminou de maneira inesperada, com uma Paula ainda mal humorada. Ele sentiu que não havia mais o que dizer naquele momento, decidiu seguir seu próprio caminho. Ele se levantou da cadeira, olhou para Paula com um misto de gratidão e tristeza nos olhos e disse com sinceridade: "Obrigado por me criar, mesmo eu sendo um fardo para você."

Paula pareceu surpresa com a mudança de tom de Anton. Ela não sabia como responder, mas antes que pudesse formular palavras, ele continuou andando sem olhar para trás.

A velha senhora finalmente teve um pequeno pingo de empatia em seu velho coração quando, por um segundo, viu Anton recém-nascido tirado dos escombros do carro, em mais um segundo ele aprendendo a andar, mais um segundo ele correndo atrás dela, mais um segundo ele na adolescência virando as costas para ela depois de tanto correr atrás dela e, no último, sendo... menos que um segundo indo para a faculdade. A última coisa que ela viu foi ele agora saindo de sua casa.

Paula: "Se cuide, imbecil."

Com essas palavras, Anton saiu pela porta, deixando para trás a casa que um dia chamou de lar, mas que agora parecia mais um peso em sua vida. Ele estava determinado a buscar ajuda e entender o que estava acontecendo em sua mente tumultuada.

Paula ficou parada na porta por um momento, observando Anton se afastar. Ela ainda estava carrancuda, mas algo dentro dela tinha sido mexido por aquela conversa. Lentamente, ela fechou a porta.

Enquanto Anton seguia seu próprio caminho, ele sabia que o desafio de enfrentar seus problemas estava apenas começando, mas pelo menos agora ele tinha a determinação e uma pequena faísca de apoio para guiá-lo em direção à busca de sua própria saúde mental.

Ligou para Rafael.

Anton: "Não vou hoje, ok? Estou longe."

Rafael: "Certo, estou com meus namorados mesmo."

Daddys Alienígenas  ?!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora