Depois da valsa, a comida começou a ser distribuída nas mesas e Jake e eu passamos em todas elas, cumprimentando os nossos convidados e agradecendo por terem vindo ao casamento. Eram poucos, então não dura muito, e logo pudemos sentar na mesa dos noivos.

Uma mão pousa em meu ombro e apenas pelo cheiro sei quem é. Paro de dançar e me viro sorrindo, encontrando vovô com um sorriso bem maior do que o meu, bem vestido em seu terno claro, fazendo sua pele negra se ressaltar.

— Posso dançar com a noiva, rapaz? — Ele pergunta a Jacob, puxando minha mão entre as suas e deixando claro que isso não era um pedido. Rio quando Jake faz uma cara de derrotado, e ainda mais quando Charlie vem até nós.

— Gilbert, a primeira dança da noiva é com o pai. Não vai roubar isso de mim, não é, seu velho trapaceiro? — As sobrancelhas grossas de papai se erguem, e me sinto amada entre os três homens mais importantes da minha vida.

— Eu sou o avô dela, Swan, sou pai duas vezes.

— Parem de ser dois velhos rabugentos. — Billy exclama, se aproximando de nós e rio vendo meu sogro tentando colocar lenha na fogueira.

— Olha só quem está chamando os outros de velho. — Jake ri, apoiando a mão na minha cintura. — Abriram as portas do asilo e deixaram os velhos escaparem?

Charlie solta uma risada irônica, um ha-ha sem graça alguma e olha feio para Jacob.

— Você pode ter casado com ela, rapaz, mas ainda posso atirar no meio do seu traseiro.

— Apoio essa sua decisão, Swan. — Vovô se junta à ele.

— Pelo amor de Deus, ninguém vai dar tiro no traseiro de ninguém. — Digo, rindo. — Primeiro eu danço com o papai, vovô, mas a segunda dança é com o senhor.

— E o seu sogro, menina? — Billy se ofende.

— Vai dançar valsa com seu filho, Black.

Charlie diz, dando um passo em minha direção e puxando minha mão para o meio da pista. Deixo o resto dos garotos conversando e deixo papai me guiar numa valsa lenta. Deito a cabeça em seu ombro, sentindo ele me embalar como quando eu era criança e tinha pesadelos durante a noite. Os segundo se passam e se tornam minutos, até que papai pigarreia, chamando minha atenção e olho em seus olhos.

Ele demora para falar, olhando para tudo ao redor e parece não saber bem o que dizer. Era engraçado como ele e Bella eram tão parecidos. Mesmo depois de vampira, Bella ainda mantinha seus trejeitos humanos e, colocando ela ao lado de papai, podia ver que todos os trejeitos eram iguais.

Isso me incomodava na infância. Não parecer tanto com ele. Mas papai me dizia que eu era a cópia da minha mãe, e ele me amava ainda mais por isso. Sorrio com a lembrança.

— Você está feliz, filha?

A pergunta dele me pega de surpresa. Feliz? Sinto todo o meu corpo formigar, como se estivesse em combustão. Meu coração parece não caber no peito e minhas bochechas doem de tanto sorrir.

— Sim, papai. Eu estou feliz.

Ele respira fundo, como se estivesse aliviado e me puxa para o abraço outra vez, me fazendo apoiar minha cabeça em seu ombro.

— Eu via como você ficava quando o assunto era Jacob. Fico feliz que tudo tenha ficado no passado. — A frase vem lenta, cheia de pausas, mas sinto meu peito aquecer com sua preocupação, mesmo não sendo um homem de falar muito dos sentimentos.

— Agora está tudo bem, pai. Não precisa se preocupar.

— Eu sei, filha. Eu sei.

O resto da festa passa correndo. Perdi a conta de quantas pessoas dancei, mas meus pés estavam me matando. Olho para Jacob, sabendo que ele queria o mesmo que eu e sorrateiramente, da melhor maneira que nós podemos fazer, fomos para a floresta. Começo a rir quando já estamos longe o bastante das pessoas, puxando meu vestido para que eu não esbarre nele e, quando vejo que Jacob começa a tirar suas roupas, faço o mesmo.

Quando a última peça cai no chão, sinto meus músculos se tencionarem e todo o meu corpo ficar mais quente e em uma batida de coração estou correndo sobre minhas quatro patas, seguida por Jacob. Nossas mentes se conectam, assim como nossos sentimentos se misturam em um fluxo mais forte e, finalmente, tenho o vislumbre de nossas almas entrelaçadas diante dos deuses.

Não falamos nada. Corremos até alcançarmos a cabana construída no meio da floresta. Era parte do ritual, o alfa trazer sua noiva até aquela cabana e se juntar de corpo e alma com ela. Quando a porta se abre, Jacob me ataca.

Suas mãos grudam na minha perna, trazendo-as para cima grudando no seu quadril e seus lábios tomam os meus. Retribuo, puxando os fios de cabelo de sua nuca e rebolando em seu quadril, buscando atrito entre nós.

O beijo se rompe pela falta de ar e um gemido sai da minha boca quando sinto sua lingua nos meus seios, umedecendo os bicos.

— Nós nunca fomos de brincar antes de comer, Jake. — Digo entre suspiros, querendo logo seu pau dentro de mim. Ele ri, jogando a cabeça para trás, mas sinto sua ereção roçando na minha bunda. — Quero que você me foda, Sr. Black.

Ele respira fundo, um rosnado saindo de sua boca e então seus olhos escuros colam nos meus, ainda mais intensos.

— Seu desejo é uma ordem, Sra. Black.

Caminha até a cama e me joga no colchão novo que colocamos ali, quando reformamos aquele lugar para a nossa lua de mel. Mal consigo respirar antes que ele se coloque em cima de mim, seu pau entrando com tudo na minha boceta.

Solto um gemido alto e curvo as costas, o prazer fazendo todos os pelos do meu corpo arrepiarem.

— Era assim que você queria, meu amor?

Aceno que sim, repetidas vezes, mexendo meus quadris para que ele se mexesse dentro de mim. Jake ri de maneira sacana, abaixando seu corpo sobre o meu e fincando os dentes em meu pescoço quando faz o movimento de sair e entrar, com a mesma força. Grito com a dor, o prazer, e me sinto ainda mais molhada quando ele gruda suas mãos na minha bunda, forçando o atrito enquanto aumentava a velocidade.

Grudo minhas pernas nas suas e inverto nossas posições, ficando por cima e começo a quicar, apoiando minhas mãos em seu peito. Jake fecha os olhos, os gemidos saindo por sua boca e me sinto a beira da erupção, todo o meu corpo entrando em chamas.

Suas mãos seguram minha bunda e deito o corpo, beijando seus lábios enquanto ele assume a velocidade das estocadas, indo cada vez mais rápido e mais fundo. Apoio a mão na cabeceira da cama, puxando junto o dossel e sinto a madeira esmigalhar entre meus dedos. Rosno entre um gemido, indo ainda mais forte quando sinto aquela sensação gostosa se aproximando.

Mais três estocadas e sinto todo o meu corpo tremer, as pernas bambeando e, entrando mais uma vez, chego ao clímax. Me jogo sobre Jacob, que parece concentrado e gozar e inverte nossas posições outra vez, cada investida fazendo minhas pernas tremerem mais ainda e, antes que eu consiga pensar, grudo nele e nossos corpos caem em espasmos, meu corpo sensível pelo segundo orgamos e o dele pelo primeiro.

Ele se joga sobre mim, a respiração descompassada assim como eu, e coloco a mão em seu coração, sentindo as batidas tão loucas quantos as minhas. Jake me puxa para um beijo, seus lábios desesperados pelos meus e perco o resto do meu fôlego.

Quando ele se joga ao meu lado, cansado e sem ar, o sorriso na minha boca parece apenas o começo de dias maravilhosos pelo resto de nossas vidas.





[ n o t a s ]

bem, é isso! casados, e de casamento consumado!
por favor, não desistam de mim! confesso que os poucos comentários estão me desanimando um pouco, quero que vocês falem sobre o capítulo, que comentem sobre, como faziam antigamente. eu amo demais ler os comentários de vocês, e não apenas os "amei continua".
vou continuar, é claro.
mas confesso que com apoio é muito mais gratificante...
espero que entendam o meu lado. estou trabalhando, estudando, e tirando carta. além de tudo isso, vou me casar em dezembro! e está tudo meio um caos.
espero que vocês entendam.
amo vocês!

𝐄𝐕𝐀𝐍𝐄𝐒𝐂𝐄𝐍𝐓, 𝑡𝑤𝑖𝑙𝑖𝑔𝘩𝑡Where stories live. Discover now