Ada Swan sempre foi apaixonada por Jacob Black. Desde pequena, quando ele a ajudou a tratar de um joelho ralado e sorriu para ela, dizendo que sempre estaria ali para a ajudar quando caísse. Mas o problema foi quando ela descobriu que ele sempre est...
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Há na sensualidade uma espécie de alegria cósmica.
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— Quer dançar? — A voz baixa de Jacob vem até mim, os olhos quentes me olhando e sinto seu sorriso fazer borboletas no meu estômago se revirarem. Retribuo seu sorriso e deslizo minha mão na sua, a pele quente se encontrando com a minha e fazendo os pelos do meu corpo se arrepiarem.
Me levanto com cuidado, arrumando o vestido e deixo a taça na mesa, seguindo-o para a pista de dança montada no quintal de padrinho. Ao nosso redor, os convidados se levantavam e se agrupavam ao redor, prontos para assistir a valsa dos noivos. Suspiro de alegria, vendo minha mão colada com a de Jacob, a aliança brilhando nas luzes postas no jardim. Casados.
Paramos frente a frente e sua mão esquerda vem para a minha cintura, enquanto a direita ainda está presa na minha. Apoio minha direita em seu ombro, começando a seguir seus passos da valsa simples, seu corpo quente perto do meu corpo quente, seu coração perto do meu e nossas respirações tão perto de se misturarem. Sorrio de lado, levantando meus olhos até os seus e consigo ver neles todo o amor que tenho certeza que ele consegue ver nos meus. Todo o amor que conseguimos sentir um do outro, por nossa ligação.
— Gosto dessa música. — Jacob sussurra, trazendo seu corpo para mais perto do meu. Rio baixo, lembrando que há anos atrás, em um outro casamento, eu quem disse essa mesma frase. Depois de uma noite vergonhosa, e uma ressaca terrível. — Você se lembra, não é?
— É claro que eu me lembro, Black. — Aproximo meu rosto do seu peito, sentindo ele apoiar o queixo em meu ombro. — E não retiro nada do que eu disse. Aliás, — inspiro seu perfume no terno, sentindo todo o meu corpo tremer — porra, você é tão cheiroso.
Ele ri, rouco, e sinto seu peito se mover. Deslizo minhas mãos de seu ombro, seguindo o caminho para o coração e sinto as batidas suaves debaixo da minha palma.
— Podemos fugir daqui. Minha casa está vazia. — Jake murmura, lembrando-se da nossa dança no casamento de Bella e sorrio, pronta para modificar o que eu havia o respondido naquela ocasião.
— Somos os noivos, Jake. E a festa acabou de começar. — Sorrio, sentindo seus lábios irem de encontro com meu pescoço, a carícia suave fazendo algo dentro de mim se agitar.
— Nem vão notar nossa ausência. — A voz rouca me faz estremecer, e sinto sua mão na minha cintura se apertar. — Podemos fazer nossa própria festa, Senhora Black.
Sinto meu peito se aquecer com meu novo sobrenome. Parecia um sonho, daqueles que nunca tive coragem de pensar muito. Parecia improvável... irreal. Mas até mesmo os sonhos mais impossíveis podem se realizar.
