prologue

208 39 21
                                    

Ei vocês, olá de novo, tudo bem? Eu espero que sim! 
 Antes de tudo... A CAPA NÃO ESTÁ LINDA!? Ficou perfeita demais, foi a taecosmic quem fez! Muito obrigada novamente pelo seu trabalho impecável!

Sem mais delongas, te desejo uma boa leitura, nos vemos lá no final!

Sem mais delongas, te desejo uma boa leitura, nos vemos lá no final!

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


   Assistir a séries criminalísticas ou a documentários polícias era uma paixão que Taehyung nutria desde que se entendia por gente.

Fotos recordações que mantinha guardadas com tanto apreço em uma caixinha empoeirada acima do guarda-roupa mostravam, em sua maioria, um garotinho risonho e com olhos brilhantes encarando operações feitas pelos profissionais que tanto admirava no televisor do cômodo; carregando sempre consigo o Pupu, uma pelúcia atualmente um pouco encardida de um pastor alemão caracterizado de cão policial.

Rememorava até mesmo os sentimentos de todos aqueles dias gostosos.

Se Taehyung fechasse os olhos, poderia sentir um pouco da coceirinha gostosa no estômago de quando via as ações dos homens fardados, a ansiedade crescente em cada pequeno poro de seu corpo, ou o desejo impregnado em uma mente tão pequena e ingênua. E acima de tudo, o anseio em se tornar mais um daqueles que tanto admirava.

Por isso cresceu carregando consigo apenas um sonho: ser igualzinho ao seu pai.

Tendo começado apenas como um simples ajudante em uma delegacia de um bairro afastado da capital, seu pai se tornou um homem bem conhecido e muito admirado pelo desempenho e resoluções de seus inúmeros casos no departamento policial. Em toda a sua carreira até o momento, sempre foi um homem obstinado que conseguia com facilidade lidar com quaisquer que fosse a situação imposta — resolvendo casos de roubos em pequenas mercearias a gangues que mexiam com tráfico de drogas pesadas e homicídios em massa.

Taehyung o respeitava pelos seus feitos. Os olhinhos brilhavam em admiração sempre que o mais velho aparecia fardado tarde da noite depois de um longo dia contribuindo para o sossego da civilização, enquanto a mente infantil ligeiramente o comparava com um super-herói igual aos que passava na tevê pela tarde e, muitas das vezes em que parava para pensar, acabava chegando a conclusão de que talvez o homem ali em sua frente poderia ser muito melhor que os personagens fictícios.

Outra característica notável do mais velho era os sorrisos distribuídos a qualquer hora do dia, todos os dias. Era como se não houvesse o que temer em momento algum, ou pelo menos era isso que ele transparecia na maioria das vezes, agindo como se a paz e felicidade fossem algo constante no mundo todo. E Taehyung até chegava a acreditar naquilo, com exceção daquela manhã, já que assim que saiu pela porta do quarto, acabou dando de cara com o semblante preocupado em mistura de uma personalidade irritadiça ao qual raramente presenciou. Soube na hora que alguma coisa muito errada havia acontecido e que, possivelmente, envolvesse o trabalho.

Entre Ossinhos e PneusWhere stories live. Discover now