Capítulo vinte e um

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Amber

   Assistimos um espetáculo do cirque du soleil e simplesmente fiquei fascinada. Minha criança interior está encantada e muito feliz por ter estado na Disney, foi um sonho realizado, uma experiência para qualquer pessoa. Foi um dia maravilhoso, e o que é mais estranho é que estive com Dante.
     Tivemos um momento no balão gigante, agora estou um pouco confusa de como devemos reagir. Era suposto eu odiar ele e resistir a tentação, mas como devo fazer isso quando em alguns momentos ele é adorável e diz as coisas certas? Logo ele, o brutamontes.
     Regressamos ao hotel, no nosso quarto, agindo como se aquele momento no balão não tivesse acontecido porque é assim que deve ser. Deixo as compras e vamos tomar um banho, um de cada vez. Jantamos lá num restaurante de um chefe espanhol e estou apaixonada. Nunca pensei que Dante me surpreenderia desse jeito. Ele não é como eu pensei, assim como Ivan não é como eu pensei.
      Já estou vestida com o meu pijama e encontro Dante no quarto com uma caixinha vermelha de veludo. Meu estômago revira e minhas pernas não conseguem dar o próximo passo.
       Para ele significou alguma coisa?
       Para mim significou?
       Dante olha para mim. — Eu comprei uma coisa. É para você.
      — E o que é?
      — Por que não abre? — ele levanta para me entregar. — Você gosta de borboletas, então quando vi achei que você iria gostar.
      Abro e vejo um colar de prata com uma borboleta prateada pendurada, brilhando com pequenas pedras roxas nas asas. Muito lindo, e o facto dele lembrar que eu gosto de borboletas toca o meu coração. Não era suposto as coisas irem por esse caminho.
       — Eu gostei. Muito obrigada, mas por que comprou isso para mim? — minhas mãos tremem.
      Merda!
      — Para agradecer por fazer isso. Eu posso ajudar a colocar. — Dante vem colocar no meu pescoço. Ele termina e beija o meu pescoço com carinho.
      — Dante... — fecho os olhos, sentindo o choque por todo o meu corpo.
      — Eu amo seu cheiro. — Suas mãos vêm para a minha barriga. — O cheiro do seu corpo, o cheiro do seu cabelo.
      — O combinado era só alguns beijos.
      — Foda-se, eu quero muito mais. Não consigo parar de pensar em sentir você. — Sua boca quente causa arrepios na minha pele mais uma vez. — Você não pensa? Não se pergunta como deve ser? Como faria para te enlouquecer?
       — Dante, não é sensato. — Minha boca diz uma coisa, mas meu corpo não quer se afastar.
       — Não quer saber como é me sentir pulsar dentro de você? — sussura no meu ouvido. Junto as minhas pernas, sentindo os seus sinais serem recebidos na minha área sensível. — Enquanto minhas mãos tocam sua pele perfeita. Eu quero, estou curioso para saber como são seus gemidos de prazer, te ver perdida enquanto goza descontroladamente.
      Meu corpo inteiro entra em chamas, não acho que consigo resistir. Eu falhei, não sou forte o suficiente para fugir, não posso, eu também estou curiosa para saber como é. Preciso saber como é brincar com o fogo.
      Sua mão desliza pela minha barriga e puxa a blusa para cima para tirar pela minha cabeça, revelando meus peitos. Ele não perde tempo e ataca meus mamilos duros, respirando com dificuldade atrás de mim. Suas mãos grandes cobrem todo o meu peito, e ele distribuí beijos atrás da minha orelha e no meu pescoço.
       Sua mão fria provoca ainda mais os meus seios, apoio a cabeça nele e fecho os olhos. Já é tarde demais para lutar, não tenho armas suficientes para essa batalha. Às vezes não faz mal perder o controle.
       — Você gosta do meu toque? — pergunta.
       — Ainda não terminei a minha avaliação. Se quiser saber o que penso terá que ir até ao fim. — provoco.
       — Eu vou até ao fim. Pode acreditar.
       As mãos descem, passam pela minha barriga e entram na minha calcinha já começando a ficar molhada. Seus dedos são tão grandes que com certeza me fariam gozar. Eu quero eles dentro de mim, quero ele todo dentro de mim. Afasto as minhas pernas para permitir que ele me acaricie. É errado criar demasiadas expectativas?
       — Porra, Amber. Como resistir a você? — morde a minha orelha. — Quero te dar muito prazer.
       — Então, faça isso.
       Ele afasta sua mão, me fazendo choramingar. Dante me deita na cama em um movimento rápido e tira a minha calcinha. Agora estou nua vestindo apenas o desejo que faz o meu corpo inteiro queimar.
       O homem de quase dois metros fica de joelhos, deixando meu corpo entre suas pernas e tira a camiseta que joga para longe da sua vista. Ele se inclina para possuir a minha boca, mas por um tempo breve, porque depois a sua língua passa por meu pescoço, e desce até um dos meus mamilos. Eu vou enlouquecer só com essas preliminares.
       Merda!
       Por que ele tem que ser tão bom?
       — Que delícia. Você está me deixando cada vez mais duro. — E chupa o meu mamilo com gosto. Isso me arranca gemidos.
       Minhas mãos também querem tocá-lo, encontro seu pescoço e sua cabeça enquanto ele se diverte com os meus seios, deixando os meus mamilos ainda mais duros. Quando ele sente que foi o suficiente, desce lambendo a minha pele. Quando chega entre as minhas pernas, ele beija o pequeno coração na minha virilha. Não devia pensar nisso, mas Ivan também fazia o mesmo.
       Não é o momento, Amber!
       — E você que achou que eu não voltaria a vê-lo. — Beija mais uma vez. — Essa é a melhor vista que vi hoje.
       Ele sorri com malícia quando olha para mim, depois mostra a sua língua para que eu veja, e então ela encontra a minha parte sensível. Ele move sua língua, e não consigo me controlar. Por que eu resisti por tanto tempo?
      — Oh! — solto e mordo o meu dedo com cuidado. — Caralho.
      Ele afasta sua língua e substitui por seus dedos e gemo forte, olhando para seus olhos escuros nesse momento. Dante move seus dedos dentro de mim e morde seus lábios, apreciando a minha visão. Devo dizer que nas preliminares ele é bem melhor que seu irmão traidor.
       — Está gostoso? — pergunta e volta a usar sua língua também.
       — Caralho, sim. — Toco os meus peitos e observo ele. Dante realmente sabe o que faz.
      Levanta o rosto e lambe seus lábios. — Para mim está gostoso demais.
      Retira seus dedos e se coloca em pé. Apoio-me nos cotovelos para ver Dante tirar sua calça de pijama e deitar ao meu lado. Seus braços atrás da cabeça, e seu corpo está disponível para que eu possa fazer o que quiser.
       — Sua vez. — Ele diz.
       Viro para ele e fico sentada sobre os meus joelhos olhando para a monstruosidade entre as suas pernas. Minhas mãos o agarram com força e Dante geme baixinho, olhando para mim. Levo-o para a minha boca, mostrando que não sou apenas boa a cozinhar ou tatuar ou a fazer coquetéis ou até mesmo a citar nomes de chefs famosos.
      Minha língua gira ao torno dele, provocando e minhas mãos se movem para cima e para baixo, ajudando a minha boca a sugar. Dante olha cheio de prazer, sua boca entreaberta, respirando com dificuldade.
       Saboreio e me diverto com o seu gosto, com os seus gemidos e a senti-lo. Meus olhos não deixam os seus para que eu possa saber qual a sua reação, se gosta disso, se devo me esforçar mais.
      Dante afasta-se da minha boca, segurando sua ereção. — Porra, Amber.
      — O que foi? Não gostou? — passo a minha língua mais uma vez.
      Ele senta e vem me beijar. — Claro que sim. Mas quero sentir outra coisa.
      Espero ele levantar e me colocar de costas para ele. Já estou pronta para recebê-lo quando fico de quatro e sinto sua mão nas minhas costas. Acho que vou enlouquecer se ele me fizer esperar mais. Eu preciso disso, desesperadamente.
       — Eu vou deixar você escolher. — Ele se esfrega em mim. — Com ou sem camisinha?
      Caralho!
      Por que ele é tão sexy?
      Mordo o meu lábio. — Sem, por favor.
      Eu vi os resultados dos seus exames de sangue, não há nada a temer. Sei que não é sensato tomar decisões à beira do desejo, mas eu confio nele e não tenho paciência para esperar ele usar a camisinha.
       — Tem a certeza?
       — Sim.
       E Dante se afunda em mim lentamente, seu gemido mais gostoso que antes. Sinto-o me preenchendo devagar, e já sei que irei explodir quando ele se mover. Nesse momento estou completamente entregue e faço qualquer coisa que ele me pedir.
       — Ah, foda-me! — fecho os olhos.
       — Vou te foder, boo.
       Dante começa a se mover dentro de mim e suas mãos seguram a minha cintura. Ele começa com movimentos lentos, mas já estou em outro mundo, sem vontade de me libertar. É tão gostoso senti-lo assim, é tão bom perder o controle e esvaziar a minha cabeça, concentrando-se apenas no agora.
      — Porra, você se encaixa perfeitamente. — Ele aumenta o ritmo gradualmente. — É tão bom.
       Suas mãos apertam a minha cintura e quando ele vem mais rápido, seu saco bate contra meu clitóris. Engasgo-me com os meus gemidos e volto a abrir os olhos, desejando estar desse jeito para sempre. Dante vai acabar comigo, eu vou enlouquecer.
       — Merda! — Minha voz quase não escapa da minha garganta.
       Suas estocadas me levam para um lugar fora desse quarto, completamente perdida. Sinto-o intensamente indo e vindo para dentro de mim, e é diferente. Meu corpo todo foi controlado pelo desejo, a razão me abandonou completamente, eu só quero sentir isso, sentir ele desse jeito, penetrando perfeitamente em mim.
      Seu ritmo aumenta, meu coração está acelerado, sentindo nossos corpos unidos, sentindo ele me pertencer a cada movimento. Meus braços lutam para me manter na mesma posição, enquanto o resto do corpo foi dominado pelo prazer.
       Dante me faz deitar completamente na cama sem se afastar de mim. Fico de barriga para baixo, meus braços se estendem em cada lado e ele por cima de mim, movendo-se mais rápido ainda, respirando no meu ouvido.
      — Está tão gostoso. — Ele sussurra. — Consegue me sentir?
      Fecho os olhos novamente, deixando o meu corpo se levar. Nossos corpos colados um no outro enquanto ele rebola por alguns segundos e depois voltar a bater com força para dentro de mim, acabando comigo de vez.
      — Eu quero gozar dentro. — Sua voz rouca é o meu ponto final.
      Não aguento, venho em espasmos debaixo dele, deixando o meu corpo ser levado pelo prazer. Sinto Dante pulsar dentro de mim, tal como ele queria, gemendo descontroladamente por cima de mim, movendo-se agora lentamente.
       — Porra! Porra! Porra! — ele quase grita.
       Dante para os seus movimentos e beija o meu ombro. — Foi bom demais. — Está ofegante. — Caralho, não quero sair de dentro de você. — Sua voz cada vez mais rouca. — Mas eu quero te beijar. Deixa eu te beijar, por favor.
       Aceno em afirmação porque não sei se a minha voz irá sair. Dante sai de dentro de mim e de cima de mim. Seus braços me seguram e me colocam para cima dele, para que possa me beijar.
      — Foi bom para você?
      — Foi.
      Ele volta a me beijar intensamente, abraçando o meu corpo ao seu. Seus lábios me devoram de um jeito diferente, tão bom, permito que me beije porque também quero isso. Sentir a sua boca se tornou numa necessidade. Talvez vir até aqui não tenha sido uma boa ideia e fui realmente idiota se achei que não poderia acontecer nada. Todos os momentos à sós que tivemos, poderiam acabar sempre do mesmo jeito, comigo na sua cama.
      E agora que ele já conseguiu o que queria, acho que já não vai querer saber de mim.
      E eu não sei se poderei viver com isso.

Colapso [COMPLETO NA AMAZON]Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt