Entre o Tráfico

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Lima🔥

Depois que sai da casa da Sophia decidi vir direto pra boca. Já tinha passado da hora de eu resolver as coisas com o Jean que ainda estava na salinha, assim que cheguei na boca fui direto pra minha sala, já tinha mandando os caras preparar tudo onde o Jean estava.

Kauê: Depois tu chama aqui pra dar uma forcinha lá, depois de tudo que o filho da puta fez vou amar ajudar acabar com ele - Kauê disse entrando na minha sala junto do Rafael e do Caio.

Lima: Relaxa, nunca iria deixar vocês de fora dessa - sorri de lado carregando minha arma.

Rafael: Depois de tudo que tu e o Lagarto fizeram por ele... Mesmo assim o filho da puta ainda teve coragem de fazer isso tudo.

Caio: E tu a Sophia? Você ainda gosta dela né?

Lima: Tenho coisas mais importantes pra resolver no momento, depois penso nisso, alguém tem alguma novidade do Coringa?

Rafael: Por enquanto não, mas estamos procurando.

Lima: Ótimo, depois chamo vocês aqui pra fazerem as honras - falei e sai da minha sala indo em direção a salinha onde o Jean estava.

Abri a porta da salinha e o filho da puta estava numa cadeira amarrado, estava bem machucado e com bastante sangue seco em seu corpo devido ao tiro que ele havia levado, apesar do tiro ter sido de raspão mesmo assim havia sangrado bastante.

Jean: Quem é vivo sempre aparece não é Lima? - ele sorriu de lado ao me ver - Qual foi, cumprimenta os amigos não? - disse em um fim debochado.

Sorri de lado e coloquei uma cadeira na frente dele e me sentando, encarei ele por alguns segundos, ele estava se fazendo de durão mas eu sabia que aquilo era apenas faixada.

Lima: Não perderia a oportunidade de reencontrar um velho amigo como você - entrei no jogo dele.

Jean: Por que você não me mata logo? - ele disse friamente e eu sorri negando.

Lima: Mas a gente nem começou a brincadeira ainda e você já quer pular pro final? Qual é graça?!

Jean: Você pode fazer o que quiser comigo Lima, nada vai mudar o fato que eu fiz o que quis com você debaixo do teu nariz esse tempo todo... Nada vai tirar o prazer que eu tive ao disparar aquele gatilho e estourar a cabeça do seu pai... E a Sophia... Ah, por pouco eu não tive ela só pra mim, ela é tão gostosa... Merece muito mais do que um carinha como você - ele disse e eu mal esperei ele terminar e acertei em cheio um soco em seu rosto fazendo ele cair da cadeira com tudo.

Me levantei e comecei a dar sequência de chutes em seu estômago, quando percebi que ele já estava tossindo sangue eu parei. Chamei os vapores que estavam lá fora e mandei eles levantarem a cadeira novamente, depois mandei que eles saíssem.

Lima: Você vai se arrepender de ter entrado no meu caminho - falei friamente o encarando no fundo dos olhos - Que tal começarmos a brincadeira pra valer agora?

Olhei pra mesa cheia de objetos de tortura que estava ao meu lado, estava indeciso com qual começar mas logo decidi.

Lima: Vamos começar de leve - falei levando uma faca - Será que está afiada? Vamos ter que testar - dei de ombros e atravessei a faca com tudo em sua mão fazendo a faca atravessar do outro lado e ele gritou de dor e começou a agonizar - É, pelo visto está bem afiada.

[...]

Já fazia muitas horas que eu estava dentro daquela salinha. Tinha torturado o Jean de todas as maneiras possíveis, Kauê e Caio também quiseram ajudar. O desgraçado já estava irreconhecível, certeza que quando chegasse no inferno nem o capeta iria reconhece-lo.

Jean: Você já conseguiu a sua vingança, por que não me mata logo? - ele disse baixo e com dificuldade.

Lima: Calma, sua hora já já chega, mas antes eu quero que você me diga onde está a porta do dinheiro que você roubou de mim, afinal você não achou que iria se safar disso também, ou achou?

Jean: Eu morro mas não falo.

Lima: Será? Que tal fazermos um teste e depois você vê se vai me falar ou não - dei o sinal pro Kauê que ainda estava na sala e ele saiu e logo voltou com um galão de gasolina em mãos e Caio com um extintor, Jean olhou desesperado ao já saber o que iria acontecer - E aí? - olhei pra ele pela última vez e ele ficou calado.

Neguei e abri o galão de gasolina jogando todo o líquido em cima dele. Ele começou a gritar de dor pelo contato da gasolina com todos os machucados dele. Peguei um fósforo e joguei me afastando um pouco e vi o fogo se alastrar rápido em todo o corpo dele, ele gritava de dor, antes que ele morresse mandei que Caio jogasse o extintor para que o fogo apagasse.

Lima: E aí, vai falar ou não? Tenho todo o tempo do mundo para ficarmos aqui até amanhã de manhã se for preciso.

Jean: Vai pro inferno Lima! - ele disse entre dentes.

Peguei o galão novamente e joguei a gasolina em seu corpo novamente, ele começou a entrar em pânico ao ver que eu iria queima-lo novamente.

Lima: Última chance? - perguntei ascendendo o fósforo antes de jogar nele, ele me olhou com pânico nos olhos, antes que eu jogasse ele começou a gritar.

Jean: Tudo bem eu falo! Está na antiga casa da minha mãe, você sabe onde é!

Lima: Por que eu confiaria em você?

Jean: Você sabe que lá é o lugar mais seguro e menos provável de alguém procurar!

Lima: Você devia ter pensado duas vezes antes de ter se metido comigo! - falei tirando minha arma do bolso e dando vários tiros seguidos na cabeça do filho da puta, o barulho e o sangue jorrando cada vez me dava um alívio, eu sei que isso não iria trazer meu pai de volta e nem mudar nada do que aconteceu, mas ajudou a me sentir um pouco melhor sabendo que ele havia pagado pelo que ele fez.

Kauê: Caralho! Tua blusa branca virou uma blusa vermelha - Kauê disse quebrando o silêncio que havia se instalado na sala assim que eu tinha parado de atirar - Mandou bem Lima.

Lima: Que se foda - falei largando a arma que estava sem balas em qualquer canto, sai da salinha e troquei de camisa e limpei o sangue que havia espirrado no meu corpo, não podia sair da boca nesse estado.

Rafael: O próximo da lista vai ser o Coringa, estamos a um passo de descobrir onde ele está, temos x9 em todo canto.

Lima: Ótimo, qualquer coisa aciona, vou pra casa - falei pegando a chave da minha moto - Fé pra vocês - falei saindo.

[...]

Cheguei em casa, abri a porta e vi minha mãe andando de um lado pro outro sem parar parecendo estar bem preocupada.

Isis: Meu filho você sabe onde sua irmã está? - ela disse apreensiva.

•••

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