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Lima🔥

Estávamos na boca tentando resolver essa história toda. Estávamos todos reunidos tentando pensar em alguma coisa, conserteza o morro do Jacarezinho estaria muito bem protegido, então ficaria difícil pra gente invadir pois iríamos perder vários homens.

Rafael: Talvez seja melhor se deixássemos a poeira abaixar um pouco, quando eles não tiverem esperando a gente vai.

Lagarto: Não... Isso só daria tempo pra Sophia tentar fugir. E eu não quero simplesmente ir lá e pegar ela, quero de uma vez por todas matar o Coringa, já faz anos que esse filho da puta anda me dando muita dor de cabeça, quero acabar com ele e com o César de uma vez.

Lima: Pra isso teríamos que contar com os morros aliados, e teríamos que ter alguém de confiança lá também, pra ganharmos vantagens.

Lagarto: Eu já sei de uma pessoa que pode nos ajudar em relação em conhecer o morro.

Kauê: Quem?

Lagarto: O Gustavo. Se ele realmente quer provar que não tem contato nenhum com o Coringa e que está do nosso lado ele vai nos ajudar. Ele já morou lá então deve conhecer bem o morro.

Caio: É uma boa ideia.

Ficamos alguns segundos em silêncio, que logo foi interrompido por alguém abrindo a porta, era o Jean.

Lima: Onde você tava porra?!

Jean: Tava tentando descobrir alguma coisa útil, mas não descobri nada - sentou do lado do Kauê - Foi mal pelo sumiço.

Lagarto: Estávamos vendo um jeito de acabar com o Coringa de vez, invadimos o morro dele, pegamos a Sophia, matamos ele e o César e acabamos com essa história de uma vez.

Jean: Hum, é uma boa ideia. Pensaram em algo?

Lima: Por enquanto não. Vamos ver o que nos dá vantagem primeiro - ascendi um baseado.

Lagarto: Vou ver se consigo falar com os morros aliados, você se encarrega de falar com o Gustavo - olhou pra mim e eu assenti e murmurei um jaé - Caio, Rafael e Kauê vão providenciar os armamentos e os bagulhos todos, Jean... Tu tenta descobrir alguma coisa sobre o morro deles, sei que tu é bom em descobrir as coisas, afinal foi tu que descobriu quem a Sophia era de verdade.

Lima: Já vou indo então, fé pra vocês - falei saindo da sala, fui em duração a minha moto e liguei ela saindo cantando pneu pra casa do Gustavo. Assim que cheguei buzinei e logo ele aparaceu na porta.

Gustavo: Você tem alguma notícia da Sophia? Eu tô preocupado pra caralho!

Lima: Precisamos bater um papo sério - falei entrando, sentei no sofá e ele sentou do meu lado - Então o bagulho é o seguinte, se você quer mesmo provar que tá do nosso lado, você vai nos ajudar no nosso plano, estamos pensando em invadir o Jacarezinho e acabar com essa porra toda de uma vez. Você já morou lá então deve saber bastante coisa que nos ajude.

Gustavo: Por que eu faria isso?! Pra vocês conseguirem invadir e depois matarem a Sophia? - falou em tom irônico.

Lima: Gustavo eu tô tentando te ajudar cara, eu convenci meu pai que você era uma pessoa boa e não tinha nada a ver com essa história, agora ele quer que você nos ajude pra provar que está do nosso lado, se você não quiser eu não posso fazer nada pra ajudar.

Gustavo: Eu prefiro morrer do que ajudar vocês a matarem a Sophia, esquece, eu não vou ajudar.

Lima: Não vamos matar ela. Eu não vou deixar matarem ela! Mesmo depois de tudo que ela fez eu não quero que machuquem ela.

Gustavo: Vamos supor que o que você está dizendo é verdade, se seu pai mandar matarem ela você não pode fazer nada a respeito, você não é o dono do morro ainda, ele é.

Lima: Eu tô te dando minha palavra, não vou deixar eles machucarem ela.

Eu estava falando a verdade. Mesmo depois de tudo que a filha da puta fez comigo eu não consigo fazer nada de ruim com ela, acho que nem se ela fosse a pessoa que eu mais odiasse no mundo eu conseguiria fazer algo de ruim com ela, porque no final ainda seria ela.

Gustavo: Hum, e o que vai acontecer depois que vocês invadirem lá e pegarem ela? Me diz?!

Lima: Eu não sei, eu vou conseguir convencer meu pai, talvez ela vá pra bem longe daqui como nosso combinado de antes não sei, mas eu dou minha palavra que não vou deixarem machucarem ela.

Gustavo: Não sei se eu deveria confiar em você.

Lima: Na verdade eu que não deveria estar confiando em você, mas não tenho outra opção. Temos um acordo? Você nos ajuda e eu juro que não deixo nada de ruim acontecer com ela - estendi minha mão pra ele.

Gustavo: Tudo bem, temos um acordo - ele apertou minha mão.


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+⭐10

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