E se Odasaku tivesse uma irmã, uma irmã que fora obrigada a trabalhar para seu pior pesadelo, a Máfia do Porto. Mesmo após tentar inúmeras vezes salva-la desse terrível destino, seu único sucesso é a criar forte e esperta.
O futuro é e sempre será i...
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Akemi - Está atrasado...
Dazai - Me desculpe, mas tem sido cada vez mais difícil fugir do Kunikida-kun. - Choramingou Dazai.
Akemi - Se vai deixar uma mulher esperando é melhor saber que não tem chance nenhuma com ela.
Dazai - Não seja tão dura comigo...Oda-chan. Já faz tanto tempo desde que nos vimos. - Dazai suspirou nostálgico. - Por que não prepara o de sempre?
Me levantei da alta banqueta no balcão passando a mão pelos ombros de Dazai indo para detrás do balcão.
Akemi - Não me faça de boba.
Dazai - Como nos velhos tempos ein?
Akemi - Por que me chamou aqui Dazai? - Peguei um copo limpo debaixo do balcão.
Dazai - Quero que me escute Akemi.
Akemi - Estou ouvindo. - O bar, como de costume, estava vazio. Então tratei de pegar a bebida desejada por Dazai e a coloquei no copo, algo que me trazia muitas memórias.
Dazai - Preciso que fique aqui.
Akemi - Como assim? - Terminei seu drink com uma bola de gelo colocando na sua frente.
Dazai - Fique no bar essa noite, talvez um pouco mais, mas não saia em hipótese alguma. Tranque todas as portas e janelas e não saia até que eu venha te buscar. Pode fazer isso por mim, sem perguntar o porquê? - Ele me encarou sério.
Akemi - Já fizemos isso antes, mas parece que você insiste no mesmo erro. Esses segredos sempre nos levam ao abismo querido, não lembra? - Desafiei.
Dazai - Ah... - Dazai tomou um gole da bebida. - Eu imaginei que fosse dizer isso.
O homem se levantou calmamente vindo para detrás do balcão onde eu me encontrava. Dazai apoiou uma mão no balcão sem me tocar se aproximando lentamente de mim de uma forma um tanto quanto suspeita.
Dazai - Você não confia em mim?
Akemi - De olhos fechados, mas não pode me pedir algo sem me explicar o porquê antes. Não estou louca ainda.
Dazai - Akemi...faça isso por mim... - Dazai me seduzia com sua voz rouca se tornando cada vez mais baixa. Ele se aproximou ainda mais fechando os olhos lentamente para assim se apossar dos meus lábios. Entretanto, eu já sabia a pretenção de Dazai e algo em mim desconfiava dessa mudança repentina. Logo, antes que ele pudesse tocar meus lábios, estapeei sua mão que tentara me alcançar, me afastando.
Akemi - Não vai me convencer repetindo a mesma frase. Já te disse que não vou cair nos seus truques. Agora me dá licença.
Ele não protestou, e eu também não queria ficar pra saber, Dazai tinha esse costume de tomar as coisas à força caso uma conversa não resolvesse, ele provavelmente me colocaria em uma situação a qual eu não teria escolhas a não ser obedecer. Então tratei de sair logo do antigo bar Lupin pois já tinha planos para essa noite.
