capítulo 46

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Vistam-se para mais um casamento real!

Cenas de violência a seguir.

Siyeon caminhou até uma das celas de seu reino, mais especificamente até a cela aonde joonhy estava preso. O alfa já estava sentado em uma cadeira com correntes ao redor do seu corpo enquanto esperava siyeon chegar. Mais uma sessão de tortura começaria e, como a própria havia dito, ele desejava a morte, mas sua vida estava nas mãos dela.

Passou-se um mês desde que tudo aconteceu, mas os reinos ainda não estavam recuperados da guerra. Principalmente o Reino do Norte, já que foi lá que tudo aconteceu.

Ela o visitava sem que bora soubesse e de surpresa, não haviam dias certos, quando siyeon pensava em se divertir, ela ia até a cela de Joonhy e colocava seus planos em prática. Durante todo esse tempo, Siyeon esteve o torturando de diversos modos e toda vez vinha com um jeito novo ou repetia algo que já havia feito.

Independente do que ela fizesse, joonhy sofreria e torcia para que ela o matasse, coisa que não aconteceria tão cedo. Ainda que ele estivesse passando por sessões de torturas, joonhy estava sendo bem cuidado, afinal siyeon o queria bem para poder torturá-lo ainda mais. Ela nunca o machucava demais para que não houvesse riscos de morte, mas o machucava o bastante para que joonhy sofresse e se arrependesse amargamente de tudo o que fez para ajudar Jackson em um plano que custou a vida de wendy.

Todos se curvavam conforme siyeon passava, os soldados abriram a porta e joonhy logo levantou o rosto para encará-la com uma feição assustada. Temerosa. Joonhy havia adquirido uma coisa naqueles últimos dias: Medo de lee siyeon. Ele até mesmo tinha pesadelos com siyeon e por diversas vezes acordou aos gritos.

Como já dito: Tudo o que ele desejava, era que ela o matasse logo para que seu sofrimento acabasse.

— Olá, joonhy. — Ele estremeceu e siyeon percebeu sua mudança corporal, a começar pelas mãos tremendo e o coração acelerado soando em seus ouvidos. Aquilo a fez sorrir, talvez quem a visse pensaria que siyeon era algum tipo de psicopata, mas ela apenas saboreava sua vingança. — Pronto para mais uma? — Perguntou risonha.

Ele nem mesmo a respondia mais, pois seu medo o fazia perder a voz e era como se tivesse uma enorme pedra em sua garganta.

Um soldado foi até a Rainha e entregou-lhe um pequeno baú, ela o colocou ao seu lado e o abriu. Siyeon retirou de lá pequenas farpas de madeira e colocou-as embaixo das unhas do pé dele. Ela colocou-se de pé novamente e joonhy a encarou, seu coração parecia que quebraria sua parede torácica, a alfa segurou as mãos dele e colocou as farpas debaixo das unhas de Joonhy. Siyeon pegou um pequeno martelo e segurou a mão dele, enquanto Joonhy tentava puxá-la sem obter sucesso, ela bateu o martelo contra uma das farpas e ela entrou debaixo da unha de Joonhy.

Ele soltou um alto grito de dor.

— E foi apenas uma, ainda restam dezenove. — Ele arregalou os olhos e siyeon sorriu, em seguida deu um chute no pé dele fazendo com que duas farpas entrassem de uma vez. — Agora restam dezessete. — joonhy já estava chorando, mas isso não a deixava triste e nem mesmo a fazia querer parar, pelo contrário. — Não se preocupe, eu as retirarei uma por uma também. — siyeon retirou um alicate do baú e rapidamente puxou uma de suas unhas. — Eu quis dizer que retirarei suas unhas uma por uma. 

— Por favor, me mate de uma vez! — joonhy gritou em meio ao choro. — Eu não aguento mais! Acabe logo com meu sofrimento! — Siyeon respirou fundo vendo-o chorar e desejar por sua morte. — Por favor, eu te imploro, só me mate logo. — As lágrimas desciam de seu rosto e molhavam suas roupas. 

Ela cruzou os braços e encarou joonhy que estava de cabeça baixa, chorando e gemendo pela dor.

— joonhy. — Ele lentamente levantou o rosto para encará-la. — Eu te avisei que você desejaria ter morrido, não avisei? Você foi mexer justamente com a mulher de uma assassina de elite. — siyeon negou com a cabeça e ele apenas chorava. — Se você quer morrer, joonhy. — Colocou a mão no ombro dele. — Terá que morrer prendendo sua própria respiração.

 Be My Queen (imagine irene )Where stories live. Discover now