Hanma olhou para os cinco homens parados lado a lado, todos com posturas altivas e ao mesmo tempo desinteressadas. O que mais chamava atenção, no entanto, era Imperador. Parado com os braços cruzados atrás do comandante da Black Dragons, evidenciand...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Ota, Japão - 29 de agosto de 2009.
Hanma e Kisaki estavam com roupas casuais andando pelo aeroporto para se encontrar com os outros membros da sexta divisão que estavam tentando – e falhando, se misturar com a multidão. Hanma estava com as mãos no bolso quando sentiu seu celular vibrar, mas não poderia olhar estando tão próximo de Kisaki, aliás se não era o garoto só poderia ser uma nova ordem. O Tetta, por outro lado, estava irritado.
— E então? — Chonbo questionou assim que a dupla se aproximou da divisão, todos já bem agitados por estarem ali a quatro horas com a promessa de um confronto que não aconteceu.
— Ele não virá, por algum motivo chegou a mais de dia no aeroporto — Kisaki rosnou.
— Viemos aqui para nada? Que grande merda! — Chome reclamou.
— Isso não vai de acordo com meus planos — Kisaki apertou as mãos, cravando as unhas em suas mãos — Eu devia conseguir o Hanagaki hoje.
Hanma deu uma risadinha e estava pronto para falar algo que provocasse o Tetta quando um homem de repente foi jogado próximo a eles. Os delinquentes entraram em alerta, outro homem tendo sido arremessado. O responsável era um homem alto com tatuagem em padrões difíceis de definir subindo pelo pescoço. Ele estava usando o uniforme do reformatório e estava com as mãos algemadas, mas isso não o impedia de socar e jogar os vários policiais que o cercavam e tentavam o parar. Seu olhar estava pousado em Kisaki com um sorriso animado.
— Ei, eu conheço esse cara! — Um dos integrantes da divisão declarou — Terano, um estrangeiro que foi preso na semana que eu fui solto. Ele é brutal, acabava com qualquer um do reformatório como se fossem feitos de papel.
— Não disseram que ele ia ser deportado? — Outro questionou.
— Provavelmente por isso está aqui — O primeiro respondeu.
— Vivo! — Terano gritou quando jogou o último dos guardas no chão.
As pessoas a volta deles assustadas, mas gravando o ocorrido enquanto ao longe alguns seguranças se aproximavam correndo. O estrangeiro pisou na cabeça de um dos homens para se inclinar na direção de Kisaki. Hanma se pôs ao lado com as mãos próximas do mais baixo, pronto para tirá-lo do meio caso o outro resolvesse atacar.
— Você falou Hanagaki seu anão de merda? — Tanto o vice comandante quanto o capitão da sexta ergueram a sobrancelha — Eu quero me encontrar com esse babaca.
— O que exatamente você quer com o Hanagaki? — Foi Hanma que questionou, Kisaki soltou um tom de desagrado — Foi mal Kisakinho, mas se ele for aliado do Takemichi então é nosso inimigo, não é? — Shuji olhou para o outro e piscou, a voz um pouco doce e passando um pouco de preocupação em meio a melosidade.
— Aliado? Eu quero matar o Hanagaki na porrada, junto com todos que ficarem no meio! — Terano sorriu abertamente e juntou às mãos — Vou socar tanto ele que seu crânio vai ser triturado! É para isso que eu vivo!
