S/n Ehrenberg Johnson,filha de uma Alemã e um norte-americano,ela nasceu e cresceu na Alemanha, porém em uma família que é estremamente cristã e preconceituosa.Com 14 anos de idade pediu para que seus pais,Beatrice e Robbie,que a deixassem fazer um...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
09/04
Ariana ficou até tarde da noite comigo aqui no hospital. Por mais que eu tenha passado meus piores momentos nas mãos dos meus sequestradores, parecia que agora eu estava vivendo um sonho ao lado dela. Seus sorrisos, suas palavras reconfortantes e seu apoio constante deixava meu coração quente.
Mas, infelizmente, a sombra do passado ainda pairava sobre nós. Ainda não haviam encontrado o Peter e o Robbie. Eu não duvidava que Robbie tenha voltado para a Alemanha, afinal, ele não é procurado lá. Era uma sensação incômoda saber que esses dois estavam soltos, possivelmente planejando algo mais.
Apesar disso, eu tentava focar nas coisas boas que estavam acontecendo. Com a Ariana ao meu lado, eu sentia que podíamos enfrentar qualquer coisa. Suas visitas me traziam conforto e alegria, e eu me pegava olhando para ela, às vezes sem acreditar que finalmente estávamos juntas.
Enquanto a noite avançava, nós compartilhávamos histórias, ríamos e sonhávamos juntas. Era como se estivéssemos criando nossos próprios momentos felizes, apagando as lembranças sombrias que me assombravam. E, mesmo com todas as incertezas do futuro, eu sabia que tinha encontrado algo raro e valioso, algo que me dava forças para seguir em frente e superar os traumas do passado.
Quando finalmente adormeci naquela noite, foi com a sensação de que, com a Ariana ao meu lado, eu estava mais perto de encontrar a paz que tanto desejava. E enquanto os sonhos me levavam para longe daquele hospital, sabia que, ao acordar, ela estaria lá, firme e forte, pronta para enfrentar o que viesse pela frente, juntas.
O médico me disse que eu estava bem melhor e que estava considerando me mandar para casa, para que eu pudesse continuar me cuidando lá. A notícia trouxe um misto de alívio e ansiedade. Embora estivesse animada para finalmente sair do hospital e voltar para um ambiente mais familiar, também me preocupava a ideia de estar sozinha em casa, especialmente depois de tudo o que havia acontecido. Mama tinha que trabalhar e o papa também.
Compartilhei a notícia com a Ariana por telefone.
- Sei que pode ser um pouco assustador voltar para casa, mas estarei aqui para te apoiar, s/n. Se você quiser, posso ficar com você, pelo menos até você se sentir melhor.
Senti meu coração se aquecer com suas palavras. Era reconfortante saber que ela estava disposta a estar ao meu lado, não importando os desafios que enfrentássemos.
-Isso significaria muito para mim, Ariana. - Falei meio boba, sentindo um sorriso se formar em meus lábios. - Não sei o que eu faria sem você. - Vi meu pai entrar no quarto e sorri para ele. - Ari, vou ter que desligar. Depois a gente se fala, beijo.
-Está bem, tchau, alemã... er... te amo. - Ouvi sua voz do outro lado da linha antes que ela desligasse, e não pude deixar de sorrir enquanto guardava o telefone.
