Giulia Taylor FinnCorro pro banheiro e abro a tampa do vaso vomitando tudo o que tinha no meu estômago. Dou descarga e limpo a boca com um lenço umedecido indo escovar os dentes.
***
Sento na cama agoniada e analiso o quarto inteiro, por fim olhando pra minha barriga.
Sensação estranha.
Por fim, digito uma mensagem para Dianna e pego minha bolsa e as chaves do carro.
Toco na campainha diversas vezes e na quinta ela abre.
— Comprou?
— Bom dia, eu tô bem e você? ah como foi seu d...— passo por ela sem nem prestar atenção no que disse.
— Porquê comprou tantos?— falo abismada pela quantidade dos testes de gravidez espalhados pela cama.
— Exagerei demais né?
— Pois.
— Pode dar errado e acho melhor você fazer pelo menos cinco.
Olho pra ela confusa.
— Só por precaução.
***
— Está demorando demais.— Dianna fala saindo do banheiro pela terceira vez em menos de dois minutos.— Será que você fez certo?
— Claro que fiz.— respondo como se fosse óbvio.
Não é como se fosse algo tão difícil assim.
Passaram mais alguns segundos e Dianne entra novamente no banheiro. Ela está mais nervosa do que eu e espero a ver novamente entrar no quarto e reclamar da demora, mas ela não vem.
Estranho e largo o celular me levantando.
— Anne?
Ela me olha sorrindo com os olhos marejados e logo solta uma gargalhada gostosa vindo me abraçar.
Já imagino o que seja.
O nosso abraço é cheio de ternura e afeto. E sempre encontrei na minha prima e melhor amiga o que procurava na infância, aquela amizade, que ninguém pode separar.
Me enganei diversas quando diversas pessoas apareceram em minha vida e considerei amigas. Me doava de corpo e alma a pessoas que nunca mereceram.
Sempre dei o meu melhor e nunca fui escolhida.
Vejo que procurei no lugar errado, pois minha amiga sempre esteve ao meu lado.
— Você vai ser mamãe e eu vou ser titia!— dá pulinhos animada ainda gargalhando.
Meu coração bate tão forte dentro de mim, minha cabeça não consegue raciocinar direito. Sento na cama e não consigo pensar em nada coerente.
Não sei o que fazer ou o que falar.
Será que estou feliz?
Será que estou triste?
Acho que estou...
Assustada.
Depois de um tempo, ela parou de festejar e sentou de frente pra mim enquanto analisa minimamente todos os meus movimentos.
— O que você vai fazer?
— Não sei. Tem pouco tempo que o Alex acordou e só transamos uma vez.
E se ele não acreditar que o filho é dele?
Fujo com meu bebê e roubo boa parte do seu dinheiro.
***
Chego em casa e encontro tudo silencioso e calmo.
Subo para o quarto e rapidamente tiro minha roupa e entro no chuveiro tomando um banho refrescante.
Visto uma camisa de Alex e uma calcinha rosa de renda.
Entro na cozinha e vasculho todos os cantos dela suspirando em alívio quando encontro uma travessa de lasanha no forno.
Deixo o prato no lava louça e caminho até ao escritório pronta para atrapalhar seja lá o que ele esteja fazendo.
Seus olhos não desviam do computador quando entro.
Sentei na cadeira a sua frente e apoio meu rosto nas mãos.
— O que aconteceu para aparecer em casa ensanguentado naquele dia?
De tão atrapalhada e confusa que sou, esqueci de perguntar.
— Não é algo que vá querer saber, acredite.
Levanto e sento de lado no seu colo, ele continua digitando como se eu não estivesse aqui, me doando de corpo e alma.
Fico irritada.
— Não perdoei você por quase ter aberto as pernas pra um lixo qualquer enquanto estive desacordado na porra daquela cama.
— Você me traiu Giulia. Pensa que esqueci?
Inicialmente fico confusa.
Não tinha me perdoado?
— Depois conversamos. Vou para o quarto, estou com tanto sono!— bocejo enquanto tento sair de seu colo.
Mas ele me segura e me aperta em seus braços me mantendo no lugar.Tento sair novamente, mas sem sucesso.
Péssima ideia ter vindo aqui.
Desisto momentaneamente.
Sento de frente pra ele e passo meus braços pelo seu pescoço. Alex aperta minha bunda fortemente e volta seu olhar para a tela diante dele.
Bufo saindo do seu colo e saio do escritório fechando fortemente a porta.
***
Desperto ao sentir Alex deitar do meu lado na cama e puxar a coberta.
— Giulia!— exclama quando se aproxima de mim, coloca a mão na minha cintura e percebe que não vesti nada além de uma lingerie branca.
Solto uma gargalhada alta quando ele se aproxima mais de mim e abre meu sutiã o retirando logo em seguida.
Alex massageia meus seios e é tão bom que quase cedo.
Quase.
Levanto rápido da cama e visto meu roupão já preparado e volto a deitar na cama virando de frente para ele e fecho os olhos.
— Acredito que não vá querer o corpo de uma traidora.—falo chateada e um pouco convencida.
Tenho noção de que provavelmente estou agindo como uma puta insensível e mimada.
Talvez ele tenha razão em estar magoado.
Mas foda-se.
Ele coloca a mão na abertura do roupão e massageia meu seio direito. Dou um tapa na sua mão ao perceber que estava tentando abrir meu roupão.
Adormecemos assim, um de frente para o outro e, durante a noite tive a impressão de sentir novamente sua mão no meu seio.
<<🍒>>
<See you later>
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Meu irmão gangster
Teen Fiction"- Você é minha, exclusivamente e profundamente minha!" "- Giulia, você é minha e sabe muito bem disso, sabe que não tem como fugir, nossos destinos estão e estarão sempre entrelaçados." 🔞Esse livro é um romance dark, contém palavras de baixo calão...