Capítulo 36

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Rheynah

— Você não acha muita hipocrisia pedir perdão agora? Feyre. -questiono.

— Rheynah, foram quatro anos distante...

— Sim, exatamente, quatro anos, e depois de quatro anos você quer pedir desculpas e me pedir para esquecer isso? Simplesmente varrer para debaixo do tapete? -a corto.

Eu a olho de cima a baixo.

— Me diga de fato o que está acontecendo. -peço séria.

— O-o que? -ela engasga.

— Tem algo errado, esse pedido de desculpas é uma fachada tão mal feita que chega a ser vergonhoso. —minha sobrancelha se ergueu— o que está acontecendo por aqui?

— Não tem nada de errado. -ela disse séria.

— Pois bem, não me conte, uma hora irei descobrir. -me ergui da cadeira.

— Não vai me perdoar?

— Quer perdão? Conquiste, cuidado porque pode levar quatro anos para conseguir. —minha voz é dura— até deixaria passar se não tivesse se afastado também de seu sobrinho.

Ela se calou.

— Sam não tem culpa, Feyre, você simplesmente o privou de sua presença, você, Nestha, Elain, vocês deram as costas e não procuraram saber dele, você até mesmo me questionou do porque ele não sabe quem é vocês, é sério que me perguntou isso? —questiono— acha que eu falaria de vocês para ele e depois que ele perguntasse onde estão vocês eu respondesse (elas estão vivendo longe pois não querem ter contato comigo e acabaram que não vêm ver você pois são infantis demais).

Eu fecho minha expressão.

— Eu não daria esse desgosto ao meu filho.

— Eu reconheço que errei...

— Vocês erraram, todos vocês. —falo— e se estão vivos hoje e você tem a oportunidade de estar grávida é por minha causa.

— Eu não fiquei grávida por sua causa. -rebate.

— Você faria filhos morta?

Ela fechou a boca.

— Pense antes de falar ou passará vergonha em uma discussão como agora. -me virei.

Eu abri a porta de seu escritório.

— Se quiser construir uma relação com seu sobrinho você tem passagem, meu filho não reflete minha raiva de suas ações e ele não será atingido por minhas escolhas, agora... O meu perdão terá que rastejar sob vidro. -digo.

Eu caminhei para fora, a ouvindo me chamar.

— O que eu tinha para dizer eu já disse. —surgi no jardim— o que você tem que fazer agora é por sua conta.

Eu olhei para Sam que ria brincando na terra com Elain e Nestha o observava de braços cruzados, porém estava respondendo as mil perguntas dele.

— Por que você é sélia?

— É minha personalidade. -ela disse.

— O que é pé.. sonalidade? -ele pergunta.

— Algo que todos tem.

— Eu tenho?

— Sim.

— Qual é a minha? -ele franze o cenho.

— A sua é de encapetado.

— O que é encapetado? Tia. -pergunta.

Ela suspira.

Corte Fantasma •Acotar✷Where stories live. Discover now